Facsímile do site do Seminário Direito e Marxismo que ocorrerá na UFSC, transformada em mais um aparelho de lavagem cerebral comunista dos estudantes |
O nível de aparelhamento pelo movimento comunista do século XXI de todas levado a efeito pelo Foro de São Paulo, entidade fundada Lula e Fidel Castro em 1990, já abrange todas as instâncias estatais e também todas as organizações da sociedade civil. Mas é no sistema educional em todos os níveis que a ação comunista age de forma mais acentuada tendo em vista a promoção da lavagem cerebral das crianças e dos jovens. É sem dúvida a aplicação meticulosa das idéias do famigerado teórico socialista italiano Antonio Gramsci que vendo a impossibilidade do comunismo cativar as massas, como previa o barbudo de Trier, por meio de uma revolução armada, criou o que se pode qualificar como marxismo “cultural”. Para Gramsci, tratava-se portando de operar nada mais nada menos do que um processo de lavagem cerebral, mudando a cosmovisão das pessoas. Para tanto, Gramsci defendia uma revolução incruenta, que seria operada por meio da cultura de massa, a partir da mídia, do cinema, das igrejas, dos clubes, sindicados, associações, escola e demais entidades da sociedade civil,
E um dos exemplos mais concretos do que acabo de afirmar constata-se no anúncio de um Seminário denominado “Direito e Marxismo - Reconstrução da Crítica do Direito no Brasil", evento que já é o resultado da introdução nos cursos de Direito, particularmente em disciplinas como sociologia jurídica e teoria política, de um processo de doutrinação marxista. A partir, principalmente dos anos 80 do século passado, começaram a aparecer nos cursos de direito os arautos do “direito alternativo” ou “direito achado na rua”, uma teoria toda torta que tenta reinterpretar o Direito sob o viés marxista. Ora, o fulcro da teoria de Karl Marx, apontou que o suposto Estado socialista seria tão perfeito, equânime e generoso que prescindiria do Direito que então denominava de “direito burguês”, embora reste provado e comprovado que foi o surgimento do Direito Racional que permitiu o surgimento do Estado Moderno, vazado no império da lei que enterrou o despotismo permitindo o extraordinário desenvolvimento do mundo ocidental.
Em que pese todas essas verdades inelutáveis, definitivas e comprovadas pelos fatos, é espantoso que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), acolha e apoie um seminário destinado a promover a lavagem cerebral dos estudantes transformando-os em autômatos, em teleguiados do movimento comunista internacional. Mas não é apenas a UFSC que se presta à infausta tarefa de destruir os pilares do Estado de Direito Democrático. Todas as universidades federais e particulares também já foram tomadas de assalto pelo movimento comunista.
Acrescente-se que esse seminário de Direito e Marxismo tem também o apoio da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação vinculada ao Ministério da Educação.
É evidente que um seminário desse nível tem um custo que certamente é bancado com dinheiro público.
Ilustração do site do seminário Direito e Marxismo |
Vejam por exemplo o conteúdo do que será debatido nesse convescote comunista:
O eixos temáticos do seminário são:
I) O que é teoria crítica do Direito. Direito e Transformação social. Direito e ideologia. O Direito na resistência/insurgência dos movimentos sociais.
II) Os marxismos e o legado para construção de uma crítica estrutural do direito. O fenômeno jurídico nas obras de Marx e Engels. Direito soviético. Teorias críticas do direito e “marxismo ocidental”.
III) Estado, forma política e forma jurídica. Imperialismo. Regulação e crise.
IV) Criminologia e Marxismo. Criminologia crítica. Economia política da pena. Controle social e violência.
V) Marxismo e crítica do direito na América Latina. Epistemologias do Sul. Constitucionalismos latino-americanos e transição política pós-ditaduras militares na América Latina.
VI) Mundo do Trabalho. Movimentos sindicais. Novas morfologias do trabalho.
VII) Cidade, campo e comunidades tradicionais. Marxismo e direito à cidade. Participação popular e espaço urbano. Conflitos socioambientais. Questão agrária e territorial. VIII -Abordagem marxista e questões de gênero, raça e etnia.
Incrível é que no site do Seminário as ilustrações evocam a velha União Soviética. Tudo isso parece mentira, mas é verdade. E tudo isso ocorre sob o silêncio complacente da maioria esmagadora dos cidadãos brasileiros, inclusive da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
11 comentários:
Detalhezinho, não acidental: note uma das ilustrações da propaganda soviética, mostrando dois "camaradas" (um militar e um camponês) beijando-se na boca. Isso, na cultura russa possui uma conotação completamente distinta do que se objetivou agora, nessa peça estúpida. O beijo na boca russo, entre dois homens, significa lealdade, amizade, companheirismo, mas nada me tira da cabeça a descarada insinuação pró-gay (nada contra gays, mas sim contra a militância que diz representá-los mas não passa de um braço da esquerda marxista brasileira).
Foi graças à investida comunista na América Latina, usando Cuba como base da então poderosa URSS,que exércitos de vários países reagiram e impediram a expansão de um regime que já implodiu a própria URSS. Tem gente que não aprende com a história. Entre as maiores economias do mundo, não existe nenhum país comunista. A China não vale. É comunista rezando pela cartilha capitalista.
Jandir Barreto, jornalista
No conteúdo VI do programa há os Movimentos Sindicais. Será que ensinam como roubar os trabalhadores, como fez o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre Fora comunistas! Fora Ladrões!
Esta comunização nas universidades e escolas já vem desde os anos 50 o projeto comunista no Brasil é paciente e perseverante.
Noooossa... que coisa mais anacrônica e grotesca! Além da própria conotação gayzista(já identificada aqui), temos a beligerância das ilustrações onde aparecem, pelo menos, 2 armas de fogo como ferramentas para alcance dos ideais e a exploração de crianças(corrupção de menores) claramente estampada. Que papel ridículo da Universidade.
É degradante a situação em que se encontra a UFSC, outrora uma das melhores instituições de ensino superior da América Latina, César Valente no Blog De Olho na Capital faz uma análise pungente que complementa este post de A. Amorim:
http://www.deolhonacapital.com.br/2013/09/12/cursos-superiores-de-nivel-inferior/
Privatização das universidades federais já. Chega de sustentar esses parasitas do estado. A UFSC é um campo de doutrinação.
Aluízio, esses zumbis comunistas, que promovem essa lavagem cerebral nas nossas universidades, além de mentirosos, EMBURRECEM cada vez mais os nossos jovens.
Esses infelizes discípulos do vagabundo Karl Marx, devem desfilar grandes exemplos de avanços econômicos e tecnológicos, como Cuba e Coréia do Norte ... Se nossos jovens não fossem tão preguiçosos e burros, e lessem pelo menos um pouco de história NÃO MARXISTA, jamais cairiam no ENGODO desses comunistas vagabundos.
avisa eles que o muro de berlin caiu em MIL NOVECENTOS E OITENTA E NOVE
Nem a Rússia,China e outros países que passaram pelo comunismo o querem mais.A Merkel era da extinta Alemanha Oriental vê se ela defende países comunistas.Comunistas são todos comodistas e não avançam na qualidade de vida.Isso é fato e por isso foram a bancarrota,todos fingiam que trabalhavam e os governos comunistas fingiam que pagavam,Veja o caso de Cuba.
Cartaz de divulgação que extremo mau gosto.
Mas uma coisa me perturbou muito no seu texto, Sr. Aluízio:
"Ora, o fulcro da teoria de Karl Marx, apontou que o suposto Estado socialista seria tão perfeito, equânime e generoso(...)". Onde foi que o MArx escreveu que o Estado socialista era perfeito? Aliás, de onde o Sr. tirou que esse é o fulcro dele? Na minha opinião, o fulcro dele foi desossar o CAPITALISMO, a explanação que ele dá do capitalismo sob a ótica do materialismo histórico e dialético, à luz da dialética hegeliana. Pouco me importa o que ele fala de socialismo (sic)... E na verdade, eu só vi ele falado sobre comunismo, não sobre socialismo. E a linha mestra da dissertação dele é a relação dialética entre as classes, ou seja, nada a ver com o Estado. O Estado veio depois, veio na boca daqueles que foram denominados "marxistas". Os marxistas, esses que você fala que são doutrinadores, à despeito da dialética tão valorizada por Marx. Por favor me mostre onde foi que ele escreveu que o ESTADO "socialista" era perfeito. E qual é o aspecto da teoria dele que te serve de base pra dizer que esse é o maior trunfo dele, porque eu discordo plenamente. Repito, na minha opinião, o trunfo dele foi a teoria sobre o CAPITALISMO, à luz do materialismo dialético. Pouco me importa o que ele falou sobre COMUNISMO (não socialismo). E outra, Marx era ateu. Se a teoria dele foi utilizada para embasar posicionamentos "morais", isso foi feito de acordo com certos interesses e de modo totalmente avesso à dialética, tão valorizada por MArx.
Olha, até hoje nós estamos nessa coisa de esquerda e direita, capitalismo e socialismo. Sabe por quê? Porque ninguém conseguiu evoluir o pensamento para além disso. Ninguém conseguiu estudar além. Porque esse assunto é TABU. Experimente deixar o meu comentário aparecer no seu blog pra ver como vai aparecer um monte de idiota me chamando de xiita comunista (não entendo como uma pessoa perfeitamente inserida no contexto capitalista pode ser considerada comunista, não tem o menor cabimento. Mas vai aparecer, Sr. Aluízo). As pessoas estão mais preocupadas em fazer juízo de valor sobre as idéias do que discutir essas idéias. E por favor, não confunda Marx com os marxistas. Marx era dialética, e dialética é complexidade, é pensamento crítico, é livre debate de idéias. Marxismo é doutrinação, é religião, é a criação de tabus, tabus esses que estão por trás desse seu post. Não se pode falar em Marx, é pecado. E assim, o pensamento que melhor explicou o Capitalismo, depois de Adam Smith, não é debatido, não gera frutos, não vai além. E ir além, Sr. Aluízio, significa não somente a reafirmação. Pode significar a negação também. Mas como você vai fazer o exercício da negação (que é fruto do processo dialético) se você não tem acesso à tese? Como ter uma síntese se você é privado da antítese? E assim, seguimos, Sr. Aluízio, nesse tabu de não poder conhecer Marx, nessa censura, nessa proibição.
Só mais uma coisinha: o movimento comunista não existe mais. Temos que ir além.
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