Nicolás Maduro e o quadro de Chávez presenteado à Dilma no Palácio do Planalto: a tirania bolivariana elevada à virtude. |
O governo venezuelano anunciou esta semana a criação do Centro Estratégico de Segurança e Proteção da Pátria (Cesppa), um órgão que poderá classificar como secreta qualquer informação que considere estratégica para a Venezuela. Se entender que há a necessidade de prevenir e neutralizar potenciais ameaças internas ou internas, o Cesppa vai censurar a divulgação de qualquer dado do governo ou entidade pública, em ação semelhante ao que era feito pelo Centro Situacional de Estudos da Nação (Cesna) criado por Hugo Chávez.
“O órgão solicitará, organizará, integrará e avaliará as informações de interesse em nível estratégico da nação, associadas a atividade inimiga externa ou externa, proveniente de todos os órgãos de segurança e inteligência do Estado e outras entidades públicas e privadas, segundo o que for solicitado pela Direção Política e Militar da Revolução Bolivariana”, diz o texto publicado no Diário Oficial da Venezuela do dia 7 de outubro.
O decreto é quase idêntico ao firmado por Hugo Chávez em 1° de junho de 2010, criando o Cesna. A única diferença, segundo o jornal “La Nación” é que o Cesppa é ligado diretamente a Maduro, pelo Ministério de Despacho da Presidência e Seguimento da Gestão de Governo, em vez do Ministério das Relações Interiores e Justiça, órgão ao qual estava ligado o Cesna.
A criação do Cesppa é mais um movimento de Maduro em sua guerra contra os meios de comunicação na Venezuela. Na semana passada, ele definiu como “um crime” a divulgação de notícias sobre a escassez de produtos nos mercados, um problema grave e recorrente no país. E pediu que a Justiça venezuelana aplique sanções drásticas aos meios de comunicação que insistam nessa cobertura.
Associações venezuelanas de imprensa denunciam que a censura à mídia tornou-se uma política de Estado. Desde a venda, em março, da Globovisión - até então um dos raros canais independentes no país - e do conglomerado de comunicação Cadena Capriles, acertada em junho, quase não restam meios críticos ao governo chavista.
Em março, então como presidente interino, Maduro já intimidara os meios de comunicação que publicassem notícias sobre a violência no país, acusando-os de serem “sádicos do jornalismo”. O governo chegou a impor uma multa ao jornal “El Nacional” - de 1% de sua receita bruta - por publicar uma foto do necrotério de Caracas com pilhas de corpos de vítimas da insegurança na capital. Do site do jornal O Globo
8 comentários:
E que tal a "nossa censura"? Ou alguém acha que por aqui as coisas estão melhores do que na venezuela?
ASQUEROSO.
Maduro processa jornal que informou a ocorrência de falta de gasolina, alegando que "esses bandidos que assustam a população através da imprensa devem ser punidos" !! É de pasmar! Falta papel higiênico, falta comida e agora - pasmem! - falta gasolina, em um país que criou a OPEP !! E a culpa é da imprensa, que "põe o dedo na ferida".
É bom que as pessoas conscientes acordem e façam algo enquanto podem, do contrário viveremos a história do livro 1984 de forma MUITO pior...
Que nojo! Quanta vergonha!
Será que este palhaço está dependurado na sala de presidência?
caracas, olhem essa foto...
a que ponto degradante chegamos como nação...
o maior pais da America Latina eh usado e abusado por todas as republiquetas boliviarianas que nos rodeiam...
Tânia SP
Aluizio, nós já estamos venezuelados!
Falta oq mais????? Terroristas dentro de nossas casas??? Acho q é isso, não???
Os Cubanos já estão chegando,está faltando mais o quê?
Aguarde,, senão brecarem o PT.. o Brasil vai comer merda ...
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