Nada menos do que 95% dos paulistanos desaprovam a atuação dos chamados "black blocs" --manifestantes que praticam o confronto com as forças policiais e a destruição de agências bancárias, lojas e prédios públicos como forma de protesto.
É o que mostra pesquisa Datafolha feita na sexta-feira com 690 pessoas. A margem de erro máxima da amostra é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.
Na mesma sexta-feira, durante manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre no centro de São Paulo, "black blocs" agrediram o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi --a arma dele também desapareceu.
A ação dos vândalos incluiu a destruição de caixas eletrônicos, ônibus e de cinco cabines de venda de bilhete único, além de pichações.
Quanto maior a faixa etária, maior a reprovação aos métodos dos "black blocs".
Assim, se 87% dos jovens de 16 a 24 anos os desaprovam, entre os mais velhos (60 anos e mais) o índice atinge virtualmente a totalidade dos entrevistados (98%).
Quando se pergunta se as manifestações foram mais violentas do que deveriam ser, violentas na medida certa ou menos violentas do que deveriam ser, três quartos (76%) dos paulistanos cravam a primeira alternativa: mais violentas do que deveriam ser.
Apenas 15% julgam que os manifestantes foram violentos na medida certa e 6%, menos violentos do que deveriam ser.
O Datafolha pediu aos entrevistados que avaliassem a atuação da PM segundo os mesmos critérios. Para 42%, a polícia se excedeu. Mas 42% consideram o grau de violência adequado e 13% dizem que a polícia foi menos violenta do que deveria.
APOIO EM QUEDA
O resultado é que o apoio dos entrevistados às manifestações de rua em São Paulo desabou.
No final de junho, 89% eram favoráveis aos protestos. Em setembro, o índice já caíra para 74%. Nesta semana, são 66% os apoiadores.
Do outro lado, a taxa dos que são contrários às manifestações quase quadruplicou. Eram 8% em julho, 21% em setembro e, agora, 31%.
Apesar de focalizarem causas "dos oprimidos", como a melhoria do transporte público, as manifestações têm conseguido taxas mais altas de apoio entre os mais ricos --80% entre os que possuem renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos e 80% dos paulistanos com renda maior do que 10 salários mínimos.
Contra os protestos disseram-se 18% dos mais ricos.
Entre os mais pobres, com renda até dois salários mínimos, a taxa de apoio aos protestos é de 54%, 26 pontos percentuais a menos do que entre os mais ricos.
Contra os protestos disseram-se 42% dos mais pobres, 24 pontos percentuais a mais do que o índice observado na parcela rica. Da Folha de S. Paulo deste domingo
4 comentários:
e o governador do estado "age" para contentar os 5% que apoiam!!!!
o sujeito esta paralisado, como se estivesse diante de kriptonita...
ao invés de convocar uma cadeia de televisão, o covardao se esconde, desaparece, porque so pensa na eleição....
a maioria deplora a anarquia comunista...
a maioria eh conservadora....
e não temos nenhum FILHO DA MÃE candidato com propostas de direita!!!
Um covarde!!!!
É aterradora a imagem do terrorista assassino.O pt mostra para que veio.O paulistano não gosta de vândalos mas permite votando na imbecilidade que governa este país.Até quando vamos acreditar nas promessas eleitoreira e promover a destruição do Brasil.
É PRECISO COLOCAR TODO ESSE PESSOAL NA CADEIA E SÓ SOLTÁ-LOS APOS INDENIZAREM OS PREJUÍZOS QUE CAUSARAM E SE REINCIDENTES " CANA POR 5 ANOS"
CASO ESTEJAM COM BOMBAS E MACHUQUEM ALGUÉM DEVEM SER FUZILADOS PARA NUNCA MAIS CAUSAREM DANOS A BENS E PESSOAS.
A POLICIA DEVE SE DEFENDER QDO ELES APARECEREM COM TUDO QUE TÊM DIREITO E NENHUM ADVOGADO DEVE TER DIREITO DE DEFENDÊ-LOS
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