Caça aos terroristas: Irmandade Muçulmana agora é caso de polícia. |
O Conselho de Ministros do Egito designou formalmente a Irmandade Muçulmana como um grupo terrorista. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo vice-primeiro-ministro egípcio, Hosam Issa. A decisão dá às autoridades o poder de acusar qualquer membro do movimento do deposto presidente Mohamed Mursi de ligação com organização terrorista, o que marca uma escalada na repressão do governo sobre o grupo.
Nesta terça-feira, a explosão de um carro-bomba que atingiu a sede da polícia egípcia na cidade de Mansura, cerca de 100 quilômetros ao Norte do Cairo, deixou 16 mortos. Logo após o atentado, o primeiro-ministro interino do Egito, Hazem Beblawi, citou a Irmandade Muçulmana em nota e, mesmo sem culpá-la diretamente, classificou o grupo como organização terrorista - declaração que foi formalizada nesta quarta-feira.
A Irmandade Mulçumana, porém, condenou o atentado. Nesta quarta-feira, o grupo Ansar Beit al-Maqdis (Campeões de Jerusalém), que é ligado à rede terrorista Al Qaeda, assumiu a responsabilidade em um comunicado divulgado na internet. A veracidade da informação, porém, não pode ser absolutamente comprovada, mas o estilo corresponde a mensagens anteriores emitidas pelo grupo no mesmo fórum.
Contexto - Os ataques contra edifícios do governo aumentaram no Egito desde a destituição de Mohamed Mursi, que faz parte da Irmandade Mulçumana, por um golpe militar em 3 de julho. O presidente deposto e outros 132 dirigentes e membros de grupos islamitas estão sendo processadospela Justiça egípcia e respondem por diversas acusações, entre elas manter relações com o grupo radical palestino Hamas, fugir da prisão de Wadi Natrun – onde Mursi esteve preso durante a revolução de 2011, que derrubou o ditador Hosni Mubarak –, incendiar a cadeia e facilitar a fuga de presos.
Outras acusações contra Mursi são a agressão a funcionários do presídio e destruição de documentos. Ele responde ainda por suposto envolvimento na morte de manifestantes em frente ao palácio presidencial, em dezembro de 2012.
No processo que envolve o contato com o Hamas, o governo xiita do Irã e também seu aliado libanês, o Hezbollah, estão envolvidos outros 35 dirigentes da Irmandade Muçulmana, entre eles o líder Mohammed Badía e Saad Katatni, presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político do grupo.
Mursi está na prisão Burg al Arab, perto de Alexandria. A Irmandade Muçulmana afirma que as acusações contra seus dirigentes são politizadas e representam uma tentativa do Exército e das atuais autoridades egípcias de legitimar o golpe militar. Do site da revista Veja
5 comentários:
"A Irmandade Mulçumana, porém, condenou o atentado"
olha ai, como eh possível desconfiar deles então, né?
só rindo...
Aluizio
A Irmandade Muçulmana dá as mesmas desculpas que o PT.Ridícula!
Esther
Considero que a medida adotada, de declarar a Irmandade Muçulmana como grupo terrorista como inapropriada.
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Este grupo cresceu muito e faz muitos anos que existe. Creio que seus fundadores ainda estejam na cadeia ou a maioria lá morreram.
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Faz anos que indivíduos deste grupo são presos, com penas longas. Só recordo que se fala mais do sofrimentos deles na cadeia do que de ações terroristas deste grupo.
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Não sei se este grupo pratica muitos atentados ou são violentos.
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Talvez no futuro tenham que mudar de ideia. è um grupo político, com um braço armado que talvez pudesse ser desativado.
Esta tática de incitar uns aos outros ao ódio é a mesma que utilizam para as invasões no campo aqui no Brasil. Chegam nos índios que já vivem numa situação terrível e apontam os fazendeiros como a causa de seus problemas. Irmandade Muçulmana e Católicos da Teologia da Libertação são agentes fomentadores deste ódio entre as pessoas.
Precisamos começar a classificar os bois por aqui também, e urgente!
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