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quarta-feira, dezembro 11, 2013

LULA, ALIÁS 'BARBA', NO CAMBURÃO. DEPOIS FOI SÓ ALEGRIA E UMA PENSÃO VITALÍCIA DO ESTADO!

Sei que a maioria dos leitores também lê o excelente blog do Reinaldo Azevedo, campeão de acessos. Mesmo assim, decidi transcrever este post de Reinaldo que se refere à “prisão” de Lula, codinome “Barba”, segundo revelou o ex-Secretário de Justiça do governo de Lula ou Barba, como queiram. 
Os fatos saltam aos olhos e Reinaldo procedeu uma meticulosa análise. Vale a pena ler, enquanto o livro Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado, do delegado Tuma Junior, vai sendo desovado nas livrarias. E já há fila para comprar! Best seller garantido! Leiam:
Luiz Inácio Lula da Silva (que, segundo Romeu Tuma Jr., era um “ganso” de seu pai — Romeu Tuma, o chefe do Dops) recebe pensão mensal do Estado brasileiro — do seu bolso, leitor! — por ter ficado preso por 31 dias em 1980; entre 19 de abril e 20 de maio. Razão: a greve dos metalúrgicos de São Bernardo.
É um absurdo haver um estado que prende um líder grevista só porque líder grevista? É claro que é. O Brasil ainda era uma ditadura. Ocorre que o PT havia sido oficialmente criado dois meses antes, no dia 10 de fevereiro daquele ano. E seu líder maior era… Lula! Logo, a greve dos metalúrgicos de 1980, em pleno regime militar, já era liderada por um… partido. E tudo aquilo parecia tão natural, não é? Afinal, havia a ditadura e coisa e tal…
Reflitam, então, sobre uma história que foge a qualquer narrativa ou lógica convencionais: um líder de partido político é preso por liderar uma greve. Na cadeia, felizmente, não é maltratado por ninguém. Ao contrário: começam a surgir evidências de que recebeu tratamento especial. Na foto 3 x 4, há um certo apelo ao mártir, admita-se.
13 NA CABEÇA!
Somem os algarismos que compõem o número de seu prontuário: 13 na cabeça!Os místicos podem fazer a festa. Vejam que coisa: Lula já tinha um partido, já estava fazendo política, pôs a greve a serviço, então, do que veio a se mostrar um futuro venturoso e ainda… cobra uma indenização mensal do estado brasileiro. Não estamos diante de uma história vulgar. Não mesmo!
A foto
Agora vejam a famosa foto do camburão, que costuma ser usada por seus hagiógrafos como evidência de seu brutal sofrimento. No banco da frente, sentado no meio, está Luiz Eduardo Greenhalgh, seu advogado. Lula, ele próprio, está atrás, ao lado da porta, fumando o seu cigarro. Mesmo que estivéssemos falando da mais tabajara das polícias, convenham, o preso não viaja como passageiro — num tempo em que os carros não tinham trava elétrica.
O Reinaldo está dizendo que essa foto prova que ele era mesmo um “ganso” de Tuma? Não. O Reinaldo está escrevendo que essa foto evidencia que ele era um preso diferenciado, tratado já com mesuras. Lula estava fazendo política — e, nesse particular, deve ter reconhecido seu mérito. O que é inaceitável é que, até hoje, cobre mensalmente uma grana do estado brasileiro como se tivesse sido uma vítima.
Não! Era o senhor do sindicato, do partido, do camburão, da sala do sofá vermelho. E veio a ser inimputável do Brasil! Do blog do Reinaldo Azevedo

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