A médica cubana Ramona Rodriguez dormiu na Liderança do DEM na Câmara dos Deputados onde está refugiada (Foto de O Globo) |
A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, de 51 anos, passou a noite na Liderança do DEM da Câmara dos Deputados em companhia de uma assessora do partido. Embora não tenha cama no local foram improvisados colchões, mas ela preferiu dormir em uma poltrona. Segundo a assessoria do DEM, a polícia legislativa da Casa deslocou um policial para garantir a segurança. A médica já tomou café da manhã e, por enquanto, foi liberado apenas o acesso de fotógrafos e cinegrafistas ao local.
- Dormi bem. À noite foi tranquila - disse.
Ramona decidiu abandonar o programa Mais Médicos, do governo federal, porque está descontente com o salário que recebia. Ela chegou ao Brasil em outubro e estava trabalhando em Pacajá, no interior do Pará. Fugiu no último sábado da cidade e seguiu para Brasília.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) provocou um alvoroço no plenário ontem ao apresentar a médica cubana. Com um contrato em mãos, o deputado disse ter a prova de que o convênio para a contratação dos médicos cubanos não foi firmado pelo governo brasileiro com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) e sim com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Médicos Cubanos S.A.
Segundo Caiado, a médica recebia apenas US$ 400 (R$ 960) e o restante do dinheiro (US$ 600) do contrato era depositado numa conta cubana, à qual ela só teria acesso depois. Caiado disse que é um absurdo o governo pagar R$ 10 mil mensais pela médica e ela receber apenas US$ 1 mil (R$ 2.400).
Ramona alegou que teve seu telefone grampeado pela Polícia Federal e que agentes federais teriam ido atrás dela para prendê-la. Caiado acusou o governo brasileiro de explorar trabalho escravo. Segundo o deputado, o advogado do DEM entrará com pedido de asilo da médica, porque se Ramona retornar a Cuba será presa. Procurado, o Ministério da Justiça disse que não sabia do caso e que só deve se manifestar nesta quarta. Ontem o Ministério da Saúde não se pronunciou.
Caiado afirmou que a médica ficará sob seus cuidados, na Liderança do DEM, onde dormirá, tomará banho e vai fazer as refeições. O deputado disse que a médica trabalhou cinco meses em Pacajá.
— Que direito tem a Polícia Federal de ficar no encalço dela, perseguir essa mulher que clama por liberdade? Essa Casa tem que estar aberta para receber pessoas que clamam por liberdade — criticou Caiado.
Uma cópia do contrato individual de Ramona mostra que a médica foi contratada pela empresa cubana Comercializadora de Servicios Médicos Cubanoa, e não pela Opas, como anunciou o governo.
“Eu me senti enganada”
Ramona disse que somente depois que chegou ao Brasil, quando fazia curso em Brasília, descobriu, junto a outros estrangeiros, que o salário era de R$ 10 mil mensais.
— Me senti enganada. Em Cuba não falaram nada de dez mil (reais). Decidi fugir por isso. Eu me senti muito mal, senti que fui enganada — disse Ramona Rodriguez.
Caiado acusou o governo de cometer um crime e exige que o Ministério da Justiça conceda asilo para a cubana.
— É a figura clandestina do gato. Quando criticamos o programa o Ministério da Saúde disse que o contrato era com a Opas, mas a Opas nunca veio prestar esclarecimento. Ela me ligou, procurou clamando por liberdade. o que mostra o quanto foi enganada. Ela saiu no sábado de Pacajá, no interior do Pará, e foi informada que a Polícia Federal esteve lá, dizendo que ela seria presa. Ficou ansiosa — disse Caiado, acrescentando:
— Quis levá-la ao plenário para mostrar o crime convalidado pelo governo brasileiro de utilizar, explicitamente, mão de obra escrava; ela foi forçada, não pode se deslocar, teve o telefone grampeado. Do site do jornal O Globo
4 comentários:
Aluízio, este mundo está cada vez mais estranho ... Os comunistas, e os petistas também, apregoam por aí que viver em Cuba é muito bom ... Só falta dizer que lá é um paraíso !
Ora, ora, por quê esta médica cubana tem tanto medo de ser forçada a RETORNAR à Cuba ? Prefere ficar no Brasil ! Está se recusando a voltar ao PARAÍSO cubano ... Estranho, não ?
E o PGR, nada? Quando será aberta uma investigação acerca dessa prova cabal de exploração de mão de obra escrava?
Aluízio comentei longamente no blog do Coronel sobre o assunto e coloco:
EM POUCO TEMPO TEREMOS UM QUILOMBO DE ESCRAVOS CUBANOS FUGIDOS E A POLÍCIA FEDERAL AGINDO COMO CAPITÃO DO MATO e tropa de choque do regime cubano e PT tentará derrotar os quilombolas, SERÃO FRAGOROSAMENTE DERROTADOS PELOS CUBANOS FUGITIVOS, com treinamento militar em Cuba e usar contra o PT e isto gerará insuportável ruido.
Será muito semelhante à guerra de Canudos, três expedições militares do exército brasileiro derrotadas e os monarquistas acordaram com a derrota da república golpista sendo derrotada, na última expedição o exército brasileiro mandou bem mais da metade de todo o contingente militar brasileiro, venceu e matou Antônio Conselheiro MAS PERDEU 90% DOS SOLDADOS QUE ENVIOU. relatado por Euclides da Cunha em OS SERTÕES.
OS CUBANOS SÃO BEM TREINADOS E SE COMPRAREM ARMAS DO PCC E BANDIDOS DISFARÇADOS DE POLICIAIS E MILITARES ( agentes corruptos ), logo poderão VENCER O EXÉRCITO BRASILEIRO E HUMILHAR A DITADURA PETRALHA ( se Dilma ganhar ) e um governo provisório formado para compilar uma nova constituição e garantir NACIONALIDADE BRASILEIRA NATA a todos os combatentes não brasileiros ( cubanos escravos ) e PREPARAR O EXÉRCITO REESTRUTURADO PARA A GUERRA TOTAL A CUBA PARA A CONQUISTA E OCUPAÇÃO DE CUBA.
Em 10 anos um governo provisório cubano transformaria a ILHA PRISÃO em país capitalista emergente em transição para a democracia.
OU
Eleger o governador de Cuba como o 28° estado brasileiro ( se ganhar em plebiscito a UNIÃO TOTAL ).
A ONU aceitaria a anexação aliada.
Sabe onde trabalha a filha da Dilma?
Consta que é Procuradora do Trabalho no Rio Grande do Sul, provavelmente concursada nos últimos anos.
Parece que só agora um procurador do trabalho está pensando que quem sabe estes "agentes da saúde" podem estar em situação irregular.
Paula Roussef Araújo filha de Dilma trabalha no MPT RS que não teceu nenhum comentário sobre estes contratos.
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