Cerveró viajou para a Europa. País de destino é desconhecido. |
Ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró viajou nesta quarta-feira à Europa de férias, segundo pessoa próxima ao atual diretor financeiro da BR Distribuidora. Em sua gestão na estatal, ele defendeu a compra da Refinaria de Pasadena e foi o responsável pelo "resumo executivo" sobre o negócio elaborado em 2006.
Na terça, 18, a presidente Dilma Rousseff, que naquela época era ministra da Casa Civil e comandava o Conselho de Administração da Petrobrás, disse que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque recebeu "informações incompletas" de um parecer "técnica e juridicamente falho". Ela se referia ao "resumo executivo" de Cerveró.
No início da tarde desta quarta, Cerveró já havia deixado sua residência em direção ao aeroporto do Rio. O país de destino do ex-diretor ainda não é conhecido.
Histórico. Funcionário da Petrobrás desde 1975 e com formação em engenharia química, Cerveró assumiu o posto de diretor internacional da companhia no início de 2003, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi indicado pelo senador Delcídio Amaral (PT), dentro da cota petista de cargos na estatal. Também recebeu a bênção de José Dirceu, que naquele ano chefiava a Casa Civil.
Ainda no início de 2003, José Sérgio Gabrielli foi nomeado diretor financeiro e de relações com investidores. Em 2005, Gabrielli assumiu a presidência da empresa estatal, função que ocupou até 2012.
Em 2008, em meio a uma disputa política entre PT e PMDB na Petrobrás, Delcídio perdeu a queda de braço e Cerveró teve de deixar o cargo, que foi depois ocupado por Jorge Zelada. O seu substituto seria indicado pelo PMDB. O ex-diretor foi então deslocado para a diretoria financeira da BR Distribuidora.
Delcídio negou ontem ser o responsável pela indicação de Cerveró. "Em 2003 fui consultado pelo governo sobre o nome de Cerveró para a diretoria e não vi nenhum óbice, era um funcionário de carreira da empresa", afirmou o petista.
Cerveró começou na Petrobrás pelo setor de refino. Foi assessor da presidência para desenvolvimento de novos negócios. Na área de gás e energia, ocupou as funções de diretor gerente e gerente de Termelétricas na Superintendência de Participações. Do site do jornal O Estado de S. Paulo
12 comentários:
LOGO LOGO SERA' O POVO BRASILEIRO QUE DIRA' QUE NAO SABIA.
Berto: estou no front e te digo... a coisa tá feia. A infiltração é bem maior do que se pensa. Já somos uma comuna - satélite de cuba e doforo de são paulo, sabia?
Síndrome de Celso Daniel?
https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/t1.0-9/1017716_701508813205236_247376144_n.jpg
Amigo Alexandre, The Great,,,e bota feiura nisso. Talvez nao tenhamos retorno a normalidade democra'tica mais nunca. Quando sempre peco para a acao das Forca Armadas, nao to fazendo tempestade em copo d'agua. E' porque entendo de ma'fia, assim como o Olavo entende de comunismo. Isso e' desde o segundo mandato do Lula e nao de agora. Ora, se um Olavo vem gritando sobre isso e poucos deram ouvidos,,,,imagina um bostinha feito eu ,,,desconhecido ate' da minha vizinhanca. Quando falava em centros espi'ritas, para no ma'ximo 100 pessoas,,,,o povo so'queria saber de obssessores, passes, e reencarnacao. Achavam ate' que eu tinha interesse poli'tico. Como eu disse antes, eu me sinto no pico de uma montanha, vendo um onibus escolar cheio de criancas indo a toda velocidade, em direcao a um trem desgovernado,,,o ma'ximo que eu posso fazer e' gritar, mesmo sabendo que nao serei ouvido. Ouco pessoas de direita e conservadores, dizer que devemos usar a democracia. Conversando com o Jair Bolsonaro por telefone ele deu a entender isso tambem, e chegou a me dizer que meu estado ta' cheio de apoiadores do PT,,,,durma com um barulho desse. Dei-lhe uma aula sobre ma'fia. A amiga tania SP (conversei pelo telefone duas veses) ta como no's (nao pensem que nao estou tambem), desesperada, pois imagina como sera' o futuro de seus filhos. Quando digo para agitarem os militares, nao estou garantindo que agirao. E' so' um u'ltimo grito de desespero.
O Brasil já está em uma ditadura comunista, não há instituição que não foi corrompida pelos bandidos que destruíram o país.
Esses conselheiros da Petrobrás não leram o contrato? Um empresário como Jorge Gerdau, que também era do Conselho, concordou com a compra sem saber de detalhes do contrato? Difícil de engolir isso!
Quem ensinou os petralhas a trabalharem na Petrochina?
Não houve erro nenhum na compra da refinaria.
Tudo correu como planejado, e a grana foi para o pt, e está em alguma conta secreta em algum paraíso fiscal.
Mais uma tremenda garfada deles.
Saudações.
Será que esse tal Cerveró também usou algum passaporte previamente falsificado?
"Folha de São Paulo, 03.07.08
'O BANCO Central (BC) vem realizando operações heterodoxas e desnecessárias que resultam em prejuízos reiterados de bilhões de reais repassados ao Tesouro Nacional. É o chamado "swap" cambial. A tecnicalidade dos procedimentos e a blindagem nos meios de comunicação têm garantido a impunidade.
Economistas e jornalistas, implacáveis com qualquer aumento nos gastos públicos, ignoram a suspeitíssima sangria.
Na linguagem do sistema financeiro, agentes privados fazem uma operação de "swap" quando trocam ativos com diferentes rentabilidades e prazos de vencimento. Problema deles. O "swap" cambial é uma aposta nas variações das taxas de câmbio e de juros: ganha quem acerta no comportamento futuro dessas duas variáveis.
É uma operação puramente especulativa: um lado ganha exatamente o que o outro perde. No Brasil, porém - e só no Brasil -, quem oferece o negócio é o BC. É, pois, problema nosso. Estranha operação. Pois o próprio BC, numa ponta, fixa a taxa básica de juros; na outra, como gestor das reservas cambiais, interfere decisivamente na taxa de câmbio. É como se, em um jogo qualquer, um dos times pudesse escalar também o juiz. Os especuladores aceitam uma aposta contra um adversário que controla as regras do jogo. Incrivelmente, ganham!
Essas operações foram introduzidas por Armínio Fraga, então presidente do BC, em pleno curso da campanha eleitoral de 2002. Com a crescente possibilidade de vitória de Lula, temia-se uma corrida para o dólar.
Fraga decidiu inaugurar uma operação heterodoxa em que o BC arbitraria suas perdas, garantindo aos especuladores o reembolso de prejuízos com a desvalorização do real, de modo a induzi-los a permanecer na moeda nacional. Lançou operações de "swap" em que o BC ganharia se houvesse valorização do real, cabendo aos especuladores a posição oposta.
Quando a pressão dos credores internos paralisou o refinanciamento da dívida pública a partir de maio daquele ano, a cotação do dólar disparou, como se previa, subindo de R$ 2,50 em abril para R$ 3,63 em novembro. Quem tinha contratos de "swap" cambial ganhou com essa diferença, dando um prejuízo de R$ 10,9 bilhões ao Banco Central.
Nos dois primeiros meses do governo Lula, o prejuízo com essas operações foi de R$ 4,6 bilhões. Porém, as condições mudaram. A rápida recuperação da balança comercial e dos saldos externos induziu à valorização do real. Como os contratos de "swap" cambial haviam sido estabelecidos no regime anterior, quando o real se desvalorizava, os especuladores começaram a perder.
Já sob o comando de Henrique Meirelles, o BC alterou gentilmente as condições dos contratos, oferecendo o chamado "swap" reverso. O BC e os especuladores trocaram de posição, e o BC recomeçou a perder. Estamos diante do único caso, no mundo, em que um banco central aposta contra a sua própria moeda.
Operações de "swap" realizadas por bancos centrais são uma heterodoxia brasileira. Já não existem mais, há muito tempo, os motivos alegados por Armínio Fraga para justificar a invenção, mas ela continua a existir e a fazer milionários. Em 2006 e 2007, nessas operações, o BC repassou aos especuladores R$ 14,3 bilhões. De janeiro a maio de 2008, já havia entregue mais R$ 4 bilhões. As perdas são crescentes, pois as taxas de juros voltaram a subir e o real continua a se valorizar.
Na contabilidade do Banco Central, esses resultados têm sido escondidos no meio de números que tratam da contração ou expansão da base monetária, de um modo que ninguém consegue entendê-los.
A política atual do BC só aumenta essas doações. Com o pretexto, agora, de conter a inflação. O papel dos juros no controle da inflação é controverso, para dizer o menos. E a valorização continuada do real, como todos sabem, é o suicídio do país em médio prazo. Quem ganha, com certeza, são os apostadores no "swap".
Recapitulemos: o BC propõe uma aposta viciada, em que ele mesmo pode manipular as variáveis decisivas.
Os especuladores aceitam. E o BC perde a aposta! Joga porque quer -pois isso nada tem a ver com política monetária- e perde porque quer.
O prejuízo - cerca de R$ 18 bilhões em pouco mais de dois anos - é repassado ao Tesouro Nacional.
Nos jornais, sob aplausos dos defensores da responsabilidade fiscal, os dirigentes do BC criticam o aumento dos gastos públicos e solicitam um superávit primário maior. Precisam de mais recursos, retirados da sociedade, para cobrir as bondades que fazem à turma da especulação.
Se diretores de bancos centrais dos Estados Unidos ou da Europa, formalmente independentes, agissem assim, sairiam algemados dos seus escritórios, no mínimo, por gestão temerária. Aqui, provavelmente nada acontecerá.
Sabíamos, há muito tempo, que o Banco Central brasileiro está acima dos Poderes da República. Agora sabemos que também está acima da lei.
Entrega de riquezas, vamos pagar tudinho com impostos Escochantes, muita violência e ainda pediremos um caridoso empréstimo via FMI para nos socorrer, no final a Petrobras sera desmembra e vendida aos pedaços para pagar a corrupção, o sistema financeiro está cheio de casos exorbitantes como esse dentro do governo do PT.
O Socorro ao Panamericano de Silvio Santos deixa um rombo maior que da Petrobras, Caixa econômica e Fundo Garantidor de Credito desembolsaram 14 bilhões de reais para cobrir fraude financeira praticado pelos próprios administradores, não nos esqueçamos dos contratos de Swap Cambial Reverso que foi Gritante a transferência de riqueza para as elites financeiras globais, leilões de concessão de exploração de petróleo do pré sal com fortíssimos indícios de tráfico de Influência, espionagem industrial com vazamento de informação de interesse estratégico.
Postar um comentário