Aqui um resumo da reportagem-bomba da revista Veja desta semana que dá uma ideia do tamanho da encrenca:
A crise da Petrobras só não se encaixa na definição de tempestade perfeita sobre o Planalto porque a campanha presidencial de 2014 ainda não começou e há uma Copa do Mundo a separar o Brasil de hoje daquele que vai às urnas em outubro. Seis meses em política é uma eternidade, e o que parece hoje uma cápsula de cianureto para os planos de reeleição de Dilma Rousseff pode ir se diluindo até sobrar apenas um sal amargo, desagradável, mas digerível pela opinião pública. Pelo menos essa é a esperança do governo. A da oposição é a de que os poços de escândalos da Petrobras sejam muito mais profundos e ricos em notícias cada vez mais intoxicantes para Dilma e sua candidatura.
A situação na semana passada era desastrosa para as duas Dilmas, a presidente e a candidata, que se confundem na percepção do eleitor. Essa confusão é boa quando as coisas fluem com serenidade e péssima quando a maré contrária é muito forte. É o caso de Dilma Rousseff neste momento. Tudo parece conspirar coordenadamente contra a presidente, até, espantosamente, ela própria ao chamar atenção para o episódio da compra da refinaria de Pasadena, que se tornou, perante a opinição pública, sinônimo de um prejuízo de 1 bilhão de dólares para o Brasil.
O caso Pasadena parecia perdido entre camadas de outros desgovernos que, embora mais destrutivos, eram mais fáceis de explicar e, portanto, mais difíceis de ser explorados eleitoralmente pela oposição. Fala-se aqui do rombo de centenas de bilhões de reais cavados no setor energético pela tentação populista de Dilma de obrigar as empresas a fornecer eletricidade a um preço abaixo do custo de produção e a Petrobras a importar gasolina cara e vendê-la mais barato aos distribuidores. Perto do prejuízo produzido pela política desastrosa de segurar artificialmente o preço da luz e da gasolina, empalidece a perda com a compra da refinaria do Texas. Na Petrobras viraram pó mais de oitenta Pasadenas em valor de mercado e trinta Pasadenas em prejuízo financeiro pelo subsídio à gasolina e ao diesel. Na Eletrobras queimaram-se quase sete Pasadenas em valor de mercado.
Circula a versão de que a estratégia de Dilma era reabrir o caso Pasadena agora e, assim, minimizar sua exploração pela oposição na fase de debates da campanha eleitoral. Se foi isso mesmo, ela deu um tiro no pé, outros no peito e, quem sabe, um de misericórdia na própria cabeça. Os escândalos da Petrobras anteciparam o julgamento pelos investidores da capacidade de governar de Dilma. A sentença foi dura. Ela se traduz pela seguinte equação: basta Dilma cair nas pesquisas para que aumente a disposição do mercado de investir no Brasil. Na semana passada, uma pesquisa CNI/Ibope mostrou uma queda de 7 pontos porcentuais na aprovação do governo. O resultado imediato foi um dia de forte alta na Bovespa (3,5%) com ganhos extraordinários para as ações da Petrobras (8%), da Eletrobras (10%) e do Banco do Brasil (6%). O recado do mercado foi inequívoco e cristalino: o governo não é parte da solução, o governo é o problema. Diz Ricardo Corrêa, diretor da Ativa Corretora: “Sem a intervenção política do governo, a Petrobras e a Eletrobras são investimentos de enorme potencial. A Petrobras, em alguns anos, vai se tornar uma das maiores empresas de petróleo no mundo”. Do site da revista Veja
7 comentários:
Prezado AA,há tempos a veja tem se mostrado combativa,mas já sem o jornalismo investigativo contundente de outrora.A Época tem sido melhor nesses últimos tempos(trocadilho!).
Se achar interessante publique isso aqui (2 links)http://goo.gl/xa1vDf e isso http://goo.gl/RybBof
Muito bons links correlatos e nos levando a conclusões realmente desastrosas.
PETEPATIA. UMA DOENÇA INCURÁVEL. OU: OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS
Petepatia é um termo que cunhei para designar partidos políticos (quaisquer partidos) ou membros e militantes de partidos políticos que possam ser identificados por uma característica fundamental: a de que os fins justificam os meios. Esses partidos ou seus integrantes são marcadamente egoístas, falsos, cínicos, calculistas, trapaceiros, chantagistas, mentirosos e manipuladores, e colocam seus interesses pessoais ou político-partidários sempre em primeiro lugar, para serem atingidos custe o que custar, doa a quem doer. Como são notavelmente intolerantes à frustração, tendem a adotar, quando contrariados, medidas extremas para conseguir o que querem, não hesitando em apelar para a violência como instrumento de luta política. Não é à toa que estão sempre ligados a bate-paus e baderneiros, sempre prontos a promover arruaças, ou, mesmo, a bandos armados. E se inclinam, nos casos mais graves, em que assumem o poder, para regimes de exceção, quando os seus adversários são, via de regra, perseguidos, encarcerados, torturados e, mesmo, mortos.
Não é por outra razão, aliás, que se identificam, habitualmente, com ideologias, líderes e regimes que patrocinam tais aberrações. Na oposição, adotam, com frequência, a praxis do “quanto pior, melhor”. No poder, aparelham o Estado e suas instituições, a fim de estabelecer um regime hegemônico, de partido único. E isso não lhes é difícil, pois são hábeis dissimuladores, ocultando-se sob manto de ideais humanitários, como justiça e igualdade social, combate á fome e à pobreza, e defesa das minorias e dos direitos humanos, enquanto vão estendendo seus tentáculos sobre a sociedade e o Estado. Afetam possuir o monopólio da virtude, mas, na verdade, não passam de predadores dos cofres públicos e das instituições. Não raro, enriquecem no poder. Usam e abusam da propaganda enganosa, a ponto de mascarar índices econômicos e sociais para ludibriar as massas. As medidas populistas, sempre paliativas, de dar pão e circo à população, são largamente usadas, com o mesmo objetivo. Emoldurando esse quadro, adotam a postura de vítimas de um suposto poder dominante, elitista, explorador, que estaria tentando impedi-los de cumprir a sua elevada missão redentora. É o jogo do “nós” contra “eles”, em que dividem para melhor dominar. Na verdade, dentro da hipótese que estamos formulando, são eles que estão no poder, dando as cartas, acumpliciando-se com as elites, tomando de assalto os cofres públicos e as instituições, repartindo o butim com os seus sequazes. Mas fingem que não, para melhor iludir o povo.
Tal como ocorre com os seus parentes próximos, os psicopatas, que não aprendem com os próprios erros e nem se arrependem deles, os petepatas estão sempre reincidindo nos erros, malfeitos ou crimes que cometem. Quando denunciados, julgados ou, mesmo, condenados, tentam se justificar de todas as formas possíveis e imagináveis, jamais admitindo a sua responsabilidade. Se necessário, recorrem à negação absoluta do “não vi, não ouvi e não sei”, mesmo quando todas as evidências apontam em sentido contrário. Ou seja, não contabilizam os seus crimes. Na melhor das hipóteses, quando já não podem negar mais, tentam se justificar dizendo que em algum lugar, no presente, no passado ou, mesmo, no futuro, outros cometeram ou ainda vão cometer os mesmos erros, malfeitos e crimes. E se, excepcionalmente, chegarem a admiti-los, dirão que foram praticados para o bem de todos e a felicidade geral da nação.
Desse modo, são sempre indulgentes com os seus próprios crimes e os crimes dos seus correligionários - a quem apontam, não raro, como heróis da “causa” que defendem, justamente pelos crimes que cometeram - tanto quanto são implacáveis com os dos seus adversários. É como se dissessem, descaradamente, “nós podemos, eles não”. Isso deve ser confrontado com o que eles dizem sempre que são pilhados em flagrante delito: “nós fizemos, mas eles também fizeram”.
(continua...)
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continuação...)
É importante destacar que as características que descrevemos devem ser notas dominantes - e não traços, apenas -, do comportamento, e devem estar presentes de forma maciça num partido político ou nos seus integrantes para que fique bem configurada a Petepatia. Se essa ressalva não for respeitada, corremos o risco de classificar todos os partidos políticos como petepatas, o que não seria verdadeiro. Petepatia é uma doença política, ideológica e social grave, criminosa, incurável e extremamente destrutiva para um país. Assim sendo, todo o cuidado será sempre pouco ao diagnostícá-la.
A palavra “petepatia” foi composta de “pet” e ”patia”. “Patia”, como se sabe, diz respeito à doença. Quanto a “pet” (politereftalato de etileno), é a designação de um polímero bastante moldável, utilizado, comumente, na fabricação de garrafas e recipientes diversos. O termo foi adotado por mim justamente por causa da plasticidade desse material que, uma vez submetido a temperaturas adequadas, amolece, funde e pode assumir as mais variadas formas para atender aos seus fins. Tal como ocorre com os petepatas que, para a consecução dos seus fins, assumem os mais variados disfarces e formas de expressão, enganando os incautos. Assim como recorrem a todos os meios possíveis e imagináveis, sem qualquer consideração pela sua natureza boa ou má, justa ou injusta, pois tudo o que lhes interessa são os fins, pelos quais os meios, quaisquer que sejam, estariam sempre justificados. É por isso mesmo que consideram válido aparelhar o Estado, fazer o diabo para ganhar eleições, fabricar dossiês para assassinar reputações de adversários políticos, assinar documentos de estado sem ler, comprar congressistas, cercear a liberdade de expressão, cooptar juízes para reformar sentenças, chamar bandido de “meu louro”, transformar programas sociais em esquemas de compra de votos, financiar ditadores e ditaduras, fraudar eleições, deixar presos políticos morrerem de fome na prisão, fuzilar dissidentes num “paredón” qualquer, matar mais de cem milhões de pessoas em nome da justiça e da igualdade social, e uma infinidade de coisas do mesmo jaez.
Portanto, meu caro leitor, se você conhece, em seu país, algum partido político que preencha tais características, não vote nele. Mas, se ele já estiver no poder, trate de tirá-lo imediatamente de lá, antes que seja tarde demais. E se isso não for mais possível, só lhe resta uma opção: fuja do seu país! Já!
Lucas Daniel
A denúncia está muito focada na Dilma que na época do contrato era a ministra "especialista" em energia.Mas é preciso checar a atitude do governo Lula que era o presidente na época. Ele está caladinho, deixando as águas rolar. Como presidente deveria ser o guardião dos interesses da nação e ter vetado tudo.
O PT só ganha estas eleições se esta oposição ficar tão anêmica que fique com medo de meter o pau na Petrobrás e Dilma por medo de contra-denúncia dos casos de CORRUPÇÃO DE CONTRATOS DE TRENS, METRÔ em SP e outros estados que envolve a quadrilha dos mensaleiros MAIS FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS DENUNCIADAS ( CPTM, METRÔ, metrô de Brasília e a empresa federal de transporte ferroviário, não sei a sigla mas é federal ( PT ) e podem ser mestres na ARTE DE ROUBAR, Arruda entrou na lama e perdeu o mandato e foi EXPULSO DO DEM, os mensaleiros não foram expulsos do PT e se algum funcionário público FILIADO AO PSDB, seja político ou não for a julgamento e condenado em primeira instância, O PSDB EXPULSARÁ DE IMEDIATO, somente com a absolvição em instância superior reabilitaria o expulso a voltar ao partido.
O PT VIOLOU O ESTATUTO PARTIDÁRIO DO PT ao não expulsar todos os condenados transitados em julgado.
Os chefes do PT estão sujeitos à punições no partido se filiados fizerem abaixo assinado no partido e exigir um plebiscito interno para a aplicação do estatuto do partido, seria o fim LULA, DIRCEU, DELÚBIO e outros EXPULSOS DO PT ).
Ótima a reportagem da Veja. Como sempre ela é uma das poucas a noticiar os escândalos dos comunistas. Parabéns a Veja e todos seus colaboradores!
O comentário do Lucas Daniel está perfeito. Descreveu todas as características dos psicopatas na Petepatia. Perfeito!
ALUÍZIO, teu blog está grampeado e há extrema dificuldade em entrar na área de comentários, o dinossaurinho aparece várias vezes e o carregar demora, a abertura de teu blog e o do Coroneldoblog não pode ser a primeira quando se acessa a vírtua.
SE ENTRAR NO VIRTUA E DIRETO NO CORONEL OU ALUÍZIO É DINOSSAURINHO NA CERTA e a mensagem idiota que não foi possível achar o id ou pede para conectar o fio do computador, precisa fechar esta janela e abrir outras vezes porque o dinossaurinho volta ou demora um minuto para entrar.
CADÊ A NEUTRALIDADE DA INTERNET, para entrar no facebook ou entrar no + google é como um raio porque eu utilizo o Google Chrome porque o Internet Explorer é da Microsoft que é lotada de petralhas USA .
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