O petista André Vargas com os companheiros Alexandre Padilha candidato ao governo de SP e Gleisi Hoffmann que quer governar o Estado do Paraná. |
Depois de cinco tentativas frustradas, o Conselho de Ética da Câmara finalmente conseguiu notificar nesta terça-feira o deputado André Vargas (PR) por meio do Diário Oficial da União. Com isso, o ex-petista foi informado oficialmente sobre a instauração do processo de cassação do seu mandado por quebra de decoro parlamentar. A partir de hoje, Vargas terá dez dias úteis para apresentar defesa escrita, indicar provas, arrolar até oito testemunhas e apresentar documentos que considerar necessários para explicar a nebulosa relação que manteve com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato da Polícia Federal.
No Conselho de Ética, as provas da relação de Vargas com o doleiro incluem uma carona em um jatinho para o deputado e sua família passar férias em João Pessoa (PB) e diálogos interceptados pela Polícia Federal que apontam tráfico de influência em favor do laboratório Labogen, de Youssef. Desde que foi apresentada a representação contra congressista, novos fatos vieram à tona: VEJA revelou que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha indicou o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para o laboratório Labogen, empresa fantasma ddo doleiro. Moura também trabalhou como assessor parlamentar do Funcef, fundo de pensão controlado pelo PT.
No Conselho de Ética, as provas da relação de Vargas com o doleiro incluem uma carona em um jatinho para o deputado e sua família passar férias em João Pessoa (PB) e diálogos interceptados pela Polícia Federal que apontam tráfico de influência em favor do laboratório Labogen, de Youssef. Desde que foi apresentada a representação contra congressista, novos fatos vieram à tona: VEJA revelou que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha indicou o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para o laboratório Labogen, empresa fantasma ddo doleiro. Moura também trabalhou como assessor parlamentar do Funcef, fundo de pensão controlado pelo PT.
O relatório preliminar de Júlio Delgado (PSB-MG) foi aprovado no último dia 29 e, desde então, o colegiado não havia conseguido localizar o deputado para notificá-lo sobre o processo de cassação. Foram cinco tentativas de notificá-lo pessoalmente em Brasília e Londrina (PR) antes da publicação, nesta terça, no Diário Oficial.
Após a defesa de Vargas se manifestar, o relator pretende ampliar as investigações, para incluir o ex-assessor Marcus Cezar e o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Augusto Grabois Gadelha. Reportagem de VEJA mostrou que Gadelha “garantiu” que iria ajudar nos interesses da dupla Vargas-Youssef. No relatório final, Delgado também deve direcionar os trabalhos na relação entre o fundo de pensão Funcef, da Caixa Econômica, com o doleiro Youssef. Do site da revista Veja
Após a defesa de Vargas se manifestar, o relator pretende ampliar as investigações, para incluir o ex-assessor Marcus Cezar e o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Augusto Grabois Gadelha. Reportagem de VEJA mostrou que Gadelha “garantiu” que iria ajudar nos interesses da dupla Vargas-Youssef. No relatório final, Delgado também deve direcionar os trabalhos na relação entre o fundo de pensão Funcef, da Caixa Econômica, com o doleiro Youssef. Do site da revista Veja
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