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quarta-feira, maio 07, 2014

AÉCIO NEVES LIDERA ESFORÇO CONCENTRADO DA OPOSIÇÃO PARA INSTALAR CPMI NESTA QUARTA-FEIRA. CONSELHEIRO DA PETROBRA DIZ QUE PASADENA É APENAS "UMA GOTA NO OCEANO" DE CORRUPÇÃO NA ESTATAL


O cerco contra o PT, que tenta melar a CPI da Petrobras, para varrer para debaixo do tapete a escandalosa roubalheira na Petrobras, ampliou-se nesta terça-feira e promete desdobramentos hoje, quarta-feira.
O esforço concentrado da oposição é liderado pelo senador Aécio Neves, conforme entrevista que concedeu no Senado (vídeo acima), no sentido de aprovar uma CPMI, ou seja, uma Comissão Mista, envolvendo também a Câmara dos Deputados, algo que Lula, Dilma e seus sequazes tentam de todas as formas impedir.
Aécio Neves, chama a atenção para o fato de que o recurso interposto pelo Senado no STF, não tem efeito suspensivo, já que a decisão da ministra Rosa Weber tem o caráter de medida liminar.
Por outro lado, o humor do mercado continua extremamente sensível aos sinais de queda livre da Dilma nas pesquisas eleitorais. O simples anúncio de que o Instituto DataFolha vai a campo a partir de hoje, quarta-feira, para medir a tendência dos eleitorado, já mexeu positivamente na oscilação da Bovespa. O curioso - como notou o blog do Coronel - é que o DataFolha nem sequer iniciou a pesquisa que deve ser publicada somente na edição do próximo sábado.
Enquanto isso, os fatos conspiram em favor da Oposição. O representante dos acionistas minoritários no Conselho da Petrobras, Mauro Cunha, foi enfático nesta terça-feira ao afirmar que a compra da Refinaria de Pasadena, é um “gota no oceano”, considerando os problemas de gestão da Petrobras sob o domínio do PT. Transcrevo abaixo a matéria da revista Exame
Refinaria da Petrobras em Pasadena: segundo Cunha, os problemas de gestão estão prejudicando a Petrobras desde a sua capitalização, em 2010. (foto da revista Exame)
PASADENA É APENAS UMA "GOTA NO OCEANO"
A polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pelaPetrobras é uma "gota no oceano" considerando os problemas de gestão da empresa, segundo um conselheiro da estatal que representa os acionistas minoritários.
"Estamos perdendo muito tempo com o caso Pasadena. Tem as questões políticas e tal, mas Pasadena é uma gota no oceano em relação ao que está acontecendo com a companhia", disse o conselheiro Mauro Cunha a jornalistas nesta terça-feira, após ser questionado sobre o assunto em um evento em São Paulo.
Posteriormente, em nota, Cunha disse à Reuters que referiu-se à perda de valor das ações da Petrobras "por decisões tais como a capitalização de 2010". Desde então, as ações da companhia chegaram a acumular desvalorização de 73 por cento.
Procurada, a assessoria de imprensa da Petrobras informou que a empresa não vai comentar o assunto.
A compra da refinaria localizada no Texas, envolvida numa controvérsia sobre os valores desembolsados pela Petrobras, motivou pedido da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
O movimento para a instalação da CPI se intensificou após Dilma Rousseff, presidente do Conselho da estatal na época do negócio, ter dito em março que o aval para a compra da refinaria foi dado com base num documento "técnica e juridicamente falho".
Segundo nota da Presidência da República, o resumo executivo preparado pela diretoria da Área Internacional na época "omitia" informações como a cláusula "put option", que levou a Petrobras a pagar valores muito maiores pela refinaria do que os 360 milhões de dólares desembolsados inicialmente por 50 por cento da unidade.
Ao final, a estatal pagou 1,25 bilhão de dólares por Pasadena e ainda teve de fazer investimentos de 685 milhões de dólares em melhorias operacionais, manutenção, paradas programadas até 2013.
A declaração de Cunha, também presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), foi dada durante entrevista sobre uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários sobre assembleia da telefônica Oi.
Jornalistas presentes no evento aproveitaram para fazer questões envolvendo a Petrobras.
Segundo Cunha, devido ao tamanho da Petrobras, um bilhão de dólares nem é considerado um "valor material", termo usado por contadores para qualificar quando um tema numa companhia deve ser alvo de maior escrutínio.
Em março, Cunha foi voto dissidente na aprovação, pelo Conselho de Administração da Petrobras, das demonstrações financeiras do exercício social de 2013.
Segundo nota da Petrobras na época, ele votou contrariamente à aprovação do balanço argumentando, entre outras coisas, que houve "falta de envio tempestivo das demonstrações para análise dos conselheiros", além de ter considerado que houve "insuficiência de informações e aparente inadequação da contabilização dos investimentos em refinarias".
Cunha também discordou quanto à política de "hedge accounting", prática contábil que a Petrobras passou a adotar em meados de maio de 2013, com o objetivo de reduzir impactos provocados por variações cambiais em seus resultados periódicos.
A ação da Petrobras fechou esta terça-feira com alta de 3,8 por cento, a 18,24 reais. O Ibovespa subiu 0,62 por cento. Do site da revista Exame

2 comentários:

tyu disse...

A carne de "primeira"

http://economia.ig.com.br/2014-05-02/vaca-louca-teste-internacional-confirmna-doenca-em-gado-da-jbs-friboi.html

bpistelli disse...

COLOQUEI NO BLOG DO CORONELDOBLOG.

A sujeira de Pasadena é como um pouco de merda em uma fossa negra.

Petralhas tem que ser presos e todos aguardarem PRESOS DESDE O ACEITE DA DENÚNCIA PELO MP até o julgamento do último embargo infringente, se for cabível E SEM PRESSA, o que faria um ladrão FDP ficar dez anos em prisão preventiva. ** SE FOR INTELIGENTE O PETRALHA QUE FAÇA ACORDO COM O JUIZ DE PRIMEIRO GRAU E MINISTÉRIO PÚBLICO, DECLARE-SE CULPADO E QUE NÃO QUER SER JULGADO, o juiz não o julgaria e imporia uma pena, menor que se julgado fosse e TRANSITADA EM JULGADO ( POR ACORDO ).
Não ficaria 10 anos aguardando seu julgamento preso, que fosse julgado em primeiro grau poderia ainda fazer acordo com o juiz para manter a pena e renunciar formalmente de recorrer à sentença o que daria transito em julgado.