Na medida em que cresce o evidente repúdio popular ao PT e seu ditos movimentos sociais, protagonistas das badernas que ocorrem principalmente nas grandes cidades cidades brasileiras e da invasão de propriedades privadas, aumenta a ansiedade de Lula e seus sequazes no sentido de consumar de um jeito ou de outro, o golpe de Estado comunista, transformando o Brasil numa ditadura de viés cubano, como ocorre na Venezuela.
Um dado interessante que merece ser analisado refere-se à natureza ideológica do PT. O grau de radicalismo esquerdista do PT pode ser medido pelo fato de que foi concebido para ser muito mais comunista do que o antigo PCB, o velho “partidão” ou de qualquer outra agremiação política esquerdista já surgida no mundo! E isso pode ser verificado pelo turbilhão de agitação que cobre o Brasil, uma espécie de manifestação histérica coletiva que a esmagadora maioria dos cidadãos brasileiros assiste espantada sem compreender. Seus atores são integrantes dos tais movimentos sociais insuflados pelo PT, que nos últimos tempos têm se desdobrado em uma miríade de grupelhos violentos como black blocs, por exemplo e, mais recentemente, supostos aborígenes disparando flechadas contra policiais, sem falar no histriônicos movimentos, como o tal “passe livre”, que postula o transporte grátis ou hordas de ciclistas e seus atos de nudismo em público.
Se for analisar o PT desde o seu surgimento até conseguir chegar ao poder, ver-se-á que esse partido já adotou todos os tipos de máscaras, conforme sua estratégia que tem em mira o poder absoluto e total. Vai desde lulinha paz e amor até os atos de vandalismo brutais ou ainda festins satânicos como se viu na última semana na Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras.
Com a proximidade do pleito eleitoral de outubro deste ano esse coletivo de psicopatas entrou em desespero, haja vista para o fato de que é público e notório o fato de que cresce a rejeição popular a essa coleção de afrontas à segurança e à paz social, a par o descalabro do governo em todas as áreas, sobretudo na economia, com a a volta da inflação corroendo o salário dos trabalhadores.
Assim sendo, Lula e seus sequazes decidiram partir para o tudo ou nada e a Dilma, ao estilo de Nicolás Maduro, o tiranete da Venezuela, numa penada criou a versão brasileira dos “sovietes” do comunismo russo, por meio do decreto n 8.243 de 23 de maio de 2014. Em outras palavras, esse decreto destina-se a atirar a pá de cal na democracia já que liquida com o Congresso Nacional. Isso quer dizer que mais adiante, todas as outras representações legislativas, como as Assembléias Legislativas estaduais Câmaras de Vereadores, também serão simplesmente liquidadas. Enfim, no lugar do Poder Legislativo, funcionarão os “sovietes” do PT, grupos de decisão formados por “coletivos”, como o MST, CUT, black blocs, Passe Livre, e assemelhados. Sim, de acordo com o decreto assinado pela Dilma, sem qualquer amparo da Lei Maior, a Constituição, o PT acaba de instituir a República Socialista Soviética do Brasil - RSSB. Esse decreto espúrio, no caso, combina-se com o planejamento golpista que vem sendo gerado nas entranhas do PT, como se pode verificar neste artigo que postei também aqui no blog.
O decreto golpista da Dilma, diga-se de passagem, editado à sorrelfa, chegou ao conhecimento público por um editorial do jornal O Estado de São Paulo, tendo depois se disseminado por outros veículos de mídia e, principalmente, pelas rede sociais. Por enquanto, entretanto, a repercussão desse fato nefasto que representa um verdadeiro golpe de Estado comunista, foi tímida. E isso decorre, principalmente, do aparelhamento da maioria das redações dos grandes jornais e, sobretudo das televisões, que sonegam a informação mantendo a maioria dos brasileiros em sistemática desinformação. Como tenho enfatizado aqui no blog, a maioria dos jornalistas, algo em torno de 90%, são esquerdistas, petistas de carteirinha. Afirmo isso porque sou jornalista há mais de 40 anos e convivi durante muito tempo com essa gente. Há exceções, evidentemente, mas se pode contar nos dedos. E é por isso que um fato dessa gravidade é simplesmente ignorado pela maioria dos jornais e redes de TV.
A propósito, transcrevo do site Mídia Sem Máscara, artigo da advogada Vivian Freitas, que oportunamente complementa de forma minuciosa aquilo que acabei de expor. Leiam:
O RISCO DE GOLPE: O DECRETO Nº 8.243/2014 E O PLEBISCITO CONSTITUINTE
A publicação do Decreto n.º 8.243, de 23 de maio de 2014, pegou a população de surpresa com a criação, em silêncio, de um mecanismo de participação popular inédito no sistema jurídico – a “Política Nacional de Participação Social”, inserida em um certo “Sistema Nacional de Participação Nacional”.
Parte da imprensa logo percebeu que havia algo de errado: o Estado de São Paulo publicou editorial com o título “Mudança de regime por decreto”, ao passo em que Reinaldo de Azevedo, colunista da Veja, escreveu que “Dilma decidiu extinguir a democracia por decreto. É golpe!”.
Como nada no Brasil dos últimos tempos é tão simples quanto parece, a questão vai muito além da inconstitucionalidade do estabelecimento de um sistema de gestão pública impulsionado por decisões tomadas por movimentos sociais como o MST, como o texto do decreto faz parecer.
O grande perigo desse decreto presidencial é a possibilidade de que seja instituída uma nova Assembleia Constituinte com base na exclusiva vontade dos movimentos sociais, que têm demonstrado, de há muito, o interesse em rasgar a Constituição Federal de 1988 para estabelecer a seu bel-prazer uma nova Constituição.
Com a perda cada vez maior do apoio popular ao PT e aos movimentos sociais – devendo-se lembrar que, nas manifestações de junho de 2013, as bandeiras e militantes partidários foram banidos das ruas pelos protestantes -, é grande o risco de um resultado negativo à consulta popular sobre a realização da Assembleia Constituinte, assim como ocorreu na Venezuela anos atrás, quando Hugo Chávez realizou um plebiscito com essa mesma finalidade.
Os principais movimentos sociais do Brasil encontram-se em ebulição há vários meses, concentrados na idéia fixa de promover uma ruptura do sistema atual, com o estabelecimento de uma nova Constituição que atenda aos seus anseios. Na internet, chegou-se a divulgar que o plebiscito da reforma constitucional ocorreria na primeira semana de setembro de 2014, antes mesmo das eleições presidenciais. Essa idéia foi encampada pelo Partido dos Trabalhadores – PT, que a estabeleceu como meta para ser cumprida com a maior brevidade, ao lado do controle da mídia e da revogação da lei da anistia, conforme restou regnuma istrado na ata do 14.º Encontro Nacional do partido [1].
Registre-se que desde 2006 o ex-presidente Lula já mencionava o seu interesse em realizar uma nova Constituinte [2], tendo o PT registrado oficialmente em 2007 a sua intenção de realizar o plebiscito sobre a Constituinte em 2009. Não se trata, portanto, de um desejo recente motivado pelas manifestações de junho de 2013, como o PT e os movimentos sociais envolvidos tentam fazer crer.
Sobre quais seriam os principais movimentos sociais beneficiados com uma eventual Constituinte, a resposta é fornecida por eles próprios: no livro “Constituinte Exclusiva: Um Outro Sistema Político é Possível” [3], elaborado por juristas vinculados a esses movimentos na tentativa de convencer os demais juristas e a população de que seu intento não consistiria em mero golpe, os principais apoiadores da idéia são nominalmente citados:
“É diante desses chistes retóricos, contudo, que inúmeros movimentos sociais e organizações da esquerda brasileira, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a Associação de Mulheres Brasileiras e a Central Única dos Trabalhadores, optaram por investir suas energias na execução de um plebiscito popular por uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político.”
Sobre o alcance da Constituinte que esse grupo político pretende realizar, a intenção encontra-se explicitamente delineada no livro mencionado acima, cuja leitura é recomendável para que se possa dimensionar o tamanho do risco que nossa democracia enfrenta neste momento.
Um dos textos, elaborado por dois juristas, menciona a intenção de sufocar o Poder Legislativo:
“(...) a Presidenta Dilma, no final daquele mês, propôs, em rede nacional de televisão, a convocação de uma Constituinte Exclusiva para mudar o sistema político pátrio. Com esta audaciosa proposta, a Presidenta tentou viabilizar um processo popular de reformas no sistema político, tirando o protagonismo do Parlamento (nunca é demais frisar: um Parlamento completamente dominado pelas forças antipopulares) para as ruas.
Assim, o ciclo de um determinado modelo de democracia se encerrou. (...) Trata-se de exterminar as estruturas e as forças antipopulares, logo, antidemocráticas, que dominam a política brasileira.
Assim, para os lutadores e as lutadoras do povo, a lógica jurídica não deve ser empecilho às lutas por melhores condições de vida; para a construção de um Projeto Popular para o Brasil. Nesse sentido, vem em boa hora a articulação nacional de organizações sociais voltada à construção de um Plebiscito Popular em defesa de uma Constituinte Exclusiva para a Reforma Política”.
Outro jurista, na tentativa de afirmar que a realização de uma nova Constituinte não precisa estar prevista na Constituição atual, decretou que o “momento de ruptura” política havia finalmente chegado:
“O que importa para o direito democrático, e para todos nós, é o fato de que ele só será legítimo, ser for popular, inequivocamente, radicalmente democrático.
Assim, inevitavelmente chegará o momento em que a sociedade mudará mais do que a constituição foi capaz de acompanhar. Neste momento a constituição se tornará ultrapassada, superada: é o momento de ruptura. A teoria da constituição apresenta uma solução para estes problemas: o poder constituinte originário, soberano, ilimitado do ponto de vista jurídico (e obviamente limitado no que se refere a realidade social, cultural, histórica, econômica) também já explicado neste texto. Este é o momento de ruptura.”
O Decreto n.º 8.243/2014 não representa, portanto, um fim em si mesmo. A par da inconstitucionalidade flagrante, o grande perigo da sua existência é a possibilidade de que o propalado plebiscito sobre a Constituinte, que sequer deveria ser realizado, seja substituído por uma mera consulta realizada através do Sistema Nacional de Participação Social, criado pela mencionada norma, de modo a fazer prevalecer a vontade desses movimentos sociais, sendo já de todos conhecida a resposta à consulta. Seria um modo de fraudar a já fraudulenta idéia de impor a Assembleia Constituinte ao povo brasileiro. Seria um golpe de Estado. Do site Mídia Sem Máscara
12 comentários:
Estamos fritos! Ninguém por nós? Um espelho da realidade no qual não queremos nos mirar, mas já mirando... Será que as urnas darão conta do recado?
Prezados Leitores:
Inadvertidamente acabei excluindo diversos comentários. Peço desculpa. Peço, se puderem, que façam as postagens novamente.
Agradeço a compreensão.
Serrão, os grupos do exterior que financiaram a fundação do PT e continuando financiando este maldito partido tem o óbvio interesse de destruir o Brasil. Que o feitiço vire contra o feiticeiro e que as covas que estão abrindo para o Brasil sirvam para o enterro desses seres malignos que produzem o caos no mundo.
Luiz Oliveira
Aluízio, não vislumbro risco de que a instituição desses conselhos inconstitucionais possa chegar, mesmo em não sendo revogado ou anulado o infeliz decreto, possa produzir a "constituinte" que pretende o PT. Isso porque, de acordo com a Carta Magna, uma consulta dessa espécie somente poderia ser feita por plebiscito, e este, por decreto legislativo, que é exclusivo do Poder Legislativo.
O decreto de Dilma é pernicioso, visa a ampliação do aparelhamento do Estado pelo PT e congêneres, mas não produziria esse efeito apontado no artigo do MSM.
Infelizmente é que na Alemanha ninguém reagiu sobreveio o nazismo; em Cuba e na Venezuela agora o comunismo!
Na autobiografia de Li Cunxin, “Adeus, China – O último bailarino de Mao”, existe um relato (pg. 74) dos feitos da Guarda Vermelha durante a chamada revolução cultural. Diz ele: “Fomos lá para olhar. Os oficiais e guardas vermelhos distribuíam folhetos de propaganda. (-) Usando um megafone, um homem gritava slogans incessantemente. As pessoas riam e zombavam. Durante a confissão o acusado tinha de baixar a cabeça e se desviar dos objetos atirados contra ele. Cabeça erguida era sinal de arrogância, teimosia ou definitiva contaminação pela corrupção capitalista. O acusado nunca estava certo: se falava baixo era agredido e acusado de estar escondendo alguma coisa; se falava alto era agredido do mesmo jeito e acusado de “atitude ostensiva típica de latifundiários”. Suas confissões eram sempre interrompidas pelo homem do megafone que gritava slogans revolucionários, como “Derrubem e matem os capitalistas! ”, ou “ Não permitam a volta de Chiang Kaishek e dos latifundiários!”, ou ainda “Não se esqueçam da vida cruel de antigamente e lembrem-se da doce vida da nova China!” E, é claro, havia os intermináveis brados de “Viva o chefe Mao!”, “Viva o chefe Mao!”...
Duas perguntas me ocorrem: 1) “Se a vida era tão cruel antes e tão doce e boa então, por que a preocupação que as pessoas pudessem querer a volta de Chiang Kaishek?”
2) “Não lembra a propaganda dos petistas?”
Sei que nem adianta querer fazê-los refletir. Dirão que Li Cunxin é agente da CIA e outras tontices mais, pois o militante petista reage como o corno manso que mesmo descarada e continuamente chifrado defende, com unhas e dentes, a mulher infiel. Se inimiza com parentes e amigos na defesa da bruaca que ri e debocha do infeliz otário em companhia dos amantes.
Olá, Aluizio!
Sou a autora do artigo que você transcreveu acima. Peço licença para responder aqui nesse espaço o seu leitor, que comentou não vislumbrar o alcance do artigo, uma vez que a Constituição atual veda a intenção dos esquerdistas.
Eu concordo com você, a nossa Constituição realmente veda. O problema é que eu e você somos cidadãos cumpridores das leis, e eles não são. Depois peço que acesse o link que eu coloquei no texto e tente ler pelo menos dois dos vários capítulos do livro escrito pelos juristas vinculados aos movimentos sociais. Eles pregam que a Assembléia Constituinte é um poder originário e não derivado, ou seja, havendo o "desejo do povo", a Constituinte não se sujeita a nenhum limite imposto pela Constituição anterior. Pregam, em suma, que a nova Constituição que eles querem fazer pode ser construída a partir da estaca zero - o que torna ainda mais preocupante a situação.
Abraços,
Vivian
Será que USAmerikanu iriam tolerar a montagem de mais um satélite pró soviético aqui? Tem noticias que despejarão denuncias contra o PT após a Copa, pois se fizerem agora, o povo esquece.
Vamos aguardar para ver.
HOJE, das 22hs às 23:30hs, no RODA VIVA, Augusto Nunes entrevista AÉCIO NEVES.
Não perca!
AÉCIO NELLES!
É EXTENSO O TEXTO E É ASSUSTADOR.ACREDITO QUE SENDO O BRASIL UMA NAÇÃO GIGANTE ,TAMBÉM TENHA SEUS GIGANTES PREPARADOS PARA DESTRUIR QUAISQUER INTENÇÃO MALÉVOLA DESTES ORDINÁRIOS PETISTAS COMUNISTAS MISERÁVEIS.
Com o Obama no poder americano, os comunistas do atual momento tem tido uma "maré rosa" para suas intenções malignas. Todos se suportam nas doutrinas do coxo maldito Antônio Gramsci.
Para o Dec. 8.243/14, “a sociedade civil compreende...os movimentos sociais INSTITUCIONALIZADOS ou NÃO INSTITUCIONALIZADOS, suas redes e suas organizações”. Gente, isso aí não parece feito sob medida não só para abrigar e dar poderes ao MST, aos black blocs, a grupos indígenas (estes infiltrados por branquelos pintados e emplumados), etc. e, no extremo, aos cumpanhero do PCC e seus subsidiários? Em síntese, não se trata da institucionalização geral e irrestrita de terroristas e da bandidagem?! A assessoria jurídica e os mandachuvas do PT pensam que todos somos idiotas? Quanta pretensão... ou cegueira política! PT, já deu, já era!!!
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