Egoísta, Dilma pisoteia o mandamento constituicional sobre uso prioritário da água. |
O governo federal quer usar a crise hídrica e a crise energética para promover uma guerra suja contra São Paulo, tudo na boca da urna. Qual é o busílis?
O Operador Nacional do Sistema Elétrico determinou que a Cesp aumentasse de 10 mil litros por segundo para 42 mil litros por segundo a vazão da água liberada pela usina do Rio Jaguari. Depois, recuou para 30 mil litros por segundo. A Cesp não seguiu a determinação e manteve a liberação nos 10 mil litros, conforme o acordado desde sempre com o ONS.
Agora, a Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu notificar a empresa paulista. Sim, existe uma disputa por água, mas também existe uma disputa que é de natureza política. Aí, meus caros, é preciso saber o que diz a lei. E existe uma lei: é a 9.433, de 1997. Prestem atenção ao Inciso III do Artigo 1º:
Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I – a água é um bem de domínio público;
II – a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III – em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
Está claro? Em situação de escassez, o consumo humano tem prioridade. E é por isso que São Paulo resistiu à orientação do ONS. A água que sai da represa de Jaguari vai para o Paraíba do Sul e, dali, para a Light. Dilma, com medo do apagão, quer cortar a água de São Paulo para não ver minguar os votos nas urnas, entenderam?
Como resolver? Ora, seguindo a lei. E fim de papo. De resto, a eventual escassez de energia hidrelétrica pode ser compensada por termelétrica. A de água, não.
Segundo o governo de São Paulo, conforme informa o Estadão, “cidades como Santa Isabel, na Grande São Paulo, que tem cerca de 53 mil habitantes e é abastecida pela Represa Jaguari, podem ser afetadas com a determinação do ONS”. Mais: “A Represa Jaguari é a mesma de onde Alckmin quer fazer a transposição de água para a Represa Atibainha, do Sistema Cantareira. Anunciado em março, o projeto abriu a crise entre São Paulo e Rio. Segundo Alckmin, a obra beneficiará as duas regiões e ajudará na recuperação do Cantareira”.
Dilma está tão desesperada para evitar o apagão que não enxerga mais nada. Devagar, presidente! A Hidrovia Tietê-Paraná está paralisada porque a água está sendo redirecionada para as usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos, justamente por determinação do Operador Nacional do Sistema. Do blog do Reinaldo Azevedo
4 comentários:
Aluizio, que moral têm Dilma, Lula e o PT nesse aspecto, se eles sequer cumpriram a promessa de inaugurar EM 2012 a Transposição do Rio São Francisco?
Essa pergunta o Aécio TEM de fazer para ela nos debates!
Parabéns por sua coragem, esperançoso abraço!
Clóvis
Esta incompetente pretende apenas jogar a opinião pública contra o Governador de São Paulo, que deseja respeitar a Lei: "recursos hídricos são, prioritariamente, para uso humano e animal". A agência reguladora não ignora, porém está aparelhada pelos petralhas, e erra ao ceder aos desmandos comunistas.
Aluízio, parabéns, Você fez uma análise objetiva e consistente do problema. Está claro que Alckmin acerta quando segue a Lei que regulamenta o uso de recursos hídricos entre nós.
Porém, o que se observa mais uma vez, nesse episódio, é que, Lula e Dilma, sempre que surge um problema de caráter nacional, sempre se posicionam CONTRA São Paulo. Eles, e o PT em geral, têm ódio dos paulistas. Só decidem divergências nacionais CONTRA São Paulo ... mesmo ferindonaturally os preceitos legais claros, como no presente caso.
Quero ver se a Dilma tem peito para intervir em São Paulo; palhaçada sem limites! Nessa hora difícil, o melhor é o diálogo, mas a anta e seus órgãos reguladores não querem conversar.
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