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segunda-feira, setembro 01, 2014

AS ÁGUAS DA RECESSÃO JÁ CHEGARAM AOS PORÕES DO TITANIC-BRASIL. NA CABINE DE COMANDO TRÊS IRRESPONSÁVEIS: LULA, DILMA E MARINA SILVA. E TODOS FINGEM NÃO VER A TRAGÉDIA ANUNCIADA.

Faltando pouco mais de um mês para a eleições presidenciais, de governadores do Estados, de deputados estaduais e federais e de um terço do Senado, o que se vê é a apatia total e geral dos brasileiros. Não fosse o programa eleitoral que passa na televisões  e rádios, poder-se-ia afirmar que de maneira alguma o Brasil está em vésperas de uma eleição. E o nível de politização dos brasileiros é praticamente zero se contrastado com países como a Venezuela, por exemplo, que tem mobilizado multidões nas ruas e um envolvimento enorme de seus eleitores.
Tanto é, segundo noticia o colunista do site de Veja, Lauro Jardim, o debate que foi ao ar no final da tarde desta segunda-feira pelo SBT TV, registra mirrados quatro pontos de audiência, enquanto neste mesmo horário a emissora costuma registrar uma audiência 50% maior.
Dado a este fato, é de indagar-se qual o parâmetro utilizado pela população brasileira para declinar seu voto nas pesquisas eleitorais. Todos os dias passo por diversos lugares, as ruas, os shoppings, supermercados ou até mesmo as prosaicas padarias. Nunca ouvi um pio sobre o fato de que o Brasil está no auge de sua campanha eleitoral. Ninguém discute, ninguém debate, ninguém se envolve e no máximo todos costumam encher a boca para afirmar que detestam a política e os políticos todos. 
Entretanto, no dia da eleição, a esmagadora maioria dos eleitores está nas filas de votação votando. Claro que o voto é obrigatório pela legislação eleitoral brasileira, mas assim mesmo, no dia das eleições os eleitores estão lá e sabem exatamente em quem irão votar.
Essa maioria dos eleitores passa ao largo da campanha eleitoral que só acontece atualmente apenas por meio da grande mídia e, mais recentemente, pelas redes sociais na internet. Quem viveu as campanhas eleitorais de outrora nota uma diferença extraordinária e, justamente, depois que o Brasil retomou o caminho democrático das eleições diretas para presidente da República que foram suspensas pelos governos militares.
O que se nota é que o viés caudilhesco do pensamento político dominante que se revela por exemplo na reverência ao ditador Getúlio Vargas, continua imperante neste século XXI apesar do extraordinário crescimento da população brasileira agora estimada em 202 milhões de habitantes e a multiplicidade de meios de comunicação turbinados pelos dispositivos móveis, hoje ao alcance de qualquer pessoa de todos os estratos sociais e econômicos.
A tarefa de acompanhar os fatos políticos e participar da campanha eleitoral é portanto muito mais fácil do que antes do advento do boom da grande mídia e da internet. A motivação das pessoas deveria ser redobrada, todos ávidos em conhecer e analisar todo o processo político e o posicionamento dos candidatos ao nível do espectro político-ideológico, que é o que verdadeiramente importa. É esse o ponto fundamental que deve, ou pelo menos deveria, orientar o eleitorado.
E por que isso não ocorre? A resposta é óbvia. A questão ideológica é relativizada, quando não ignorada completamente. Tanto é que no Brasil não existem partidos políticos à direita do expectro político-ideológico, de víes conservador ou mesmo liberal. Quando se ouve dizer que todos os políticos são iguais, no fundo isso faz sentido. Nesta eleição como nas outras do passado recente, os candidatos todos praticamente dizem as mesmas coisas e acenam com planos de governo de viés esquerdista, ou seja, que postulam o gigantismo estatal.
Notem que PT do Lula e da Dilma e a Rede/PSB de Marina Silva são esquerdistas radicais e mesmo quando se vê o país definhar economicamente chafurdando no lodaçal do atraso e da recessão, continuam acenando com mais caraminguás estatais. Apenas Aécio Neves, embora também social-democrata, de esquerda, destoa ainda que discretamente, da cantilena estatista.
Mas, como se pode notar, Aécio Neves usa de todos os artifícios possíveis para tranquilizar o eleitor. Mais ou menos assim: olha, eu prometo diminuir os gastos estatais mas juro que não vou cortar as bolsas e ajudas variadas. Tanto é que antes da eleição Aécio Neves foi obrigado a propor no Senado projeto que transforma em lei a bolsa família, como uma forma de vacinar-se antecipadamente da acusação de ser contra os pobres e desvalidos.
Uma tremenda bobagem porque em todos os palanques a discurseira da Dilma e da Marina Silva continua prometendo mais esmolas e acusando a oposição de ser a elite que pretende massacrar os pobres. Tanto é que em pleno século XXI votos no Brasil são comprados com a doação, bancada com dinheiro público, de dentaduras, como se viu recentemente.
Isto faz com que a rigor não exista a discussão de ordem política e ideológica, razão pela qual não se registra debate nenhum, pois prevalece a tese esquerdista do gigantismo do Estado. Depois de mais de 500 anos, desde o dia em que foi descoberto o Brasil, os brasileiros continuam à procura não de um estadista, mas de um pai generoso.
E a cena que se vê agora pode ser comparada com o histórico naufrágio do glamouroso Titanic. Enquanto os passageiros se entregavam às delícias das festas e comilanças a água sorrateiramente adentrava os porões da embarcação para poucas horas depois fazê-la sumir nas profundezas do mar. 
O fabuloso navio havia colidido com um iceberg. Mas pela sua grandeza o momento da colisão não foi suficientemente estrondoso para que boa parte dos passageiros se dessem conta do início da tragédia. 
É o que está acontecendo neste momento comparando-se o Brasil com o Titanic. A água da recessão econômica já começou a tomar conta dos porões dessa embarcação possante que tem à bordo mais de 200 milhões de passageiros e poucos se dão conta disso, ou fingem não ver, esboçando aquele cinismo asqueroso que tipifica a maioria dos brasileiros.

4 comentários:

O Libertário disse...

Pois eu proponho dividir o Brasil ao meio. Entre comunistas e capitalistas. Podemos dividir estado por estado para não dizer que um lado foi prejudicado. Após isso quem quiser viver sob o comunismo muda-se para o lado comunista e vá desfrutar do que almeja e deixa os capitalistas em paz no seu lado. É apenas um sonho!

Anônimo disse...

Quer saber de uma coisa: O povão é que vai se lascar.

Anônimo disse...

Libertario sua ideia é boa. Já pensei nisso. Comunistas de um lado e capitalistas de outro. E resolvido.

Anônimo disse...

Bem Libertario, acho boa ideia. Os comunistas ficam com o bolsa familia,quirombolas, os presidiarios,os índios,a selva,os sem terra,os sem teto etc... eles amam tanto esses,o patrão governo e a ditadura igualde Cuba . E nós ficamos com as industrias,o agronegocio,a produção,mercado livre e fazemos eleições livres escolhas democraticas.