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domingo, setembro 21, 2014

TERRORISTAS COMUNISTAS FAZEM REFÉM FILHO DE BRASILEIRO NO PARAGUAI E SÃO CAÇADOS PELAS FORÇAS DE SEGURANÇA

Faixa que pede libertação de Arlan Fick é exposta em escola onde o jovem estuda (Foto do site do Estadão)
O que era para ser mais uma ação guerrilheira para financiar o Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo marxista radical que atua em Concepción, no norte do Paraguai, está se transformando em uma complicada operação política e militar no país. Com Arlan Fick, de 16 anos, filho do produtor rural brasileiro Alcido Fick, em cativeiro há 172 dias, a guerrilha recebeu o resgate pelo sequestro, mas se negou a libertar o rapaz. Os guerrilheiros dizem agora que só negociam a libertação com a troca do refém por líderes do EPP que estão presos em Assunção, enfrentam o Exército à bala e assustam a comunidade brasileira local.
Na sexta­feira, um combate entre forças oficiais do Paraguai e o EPP levou mais insegurança às vilas à beira da Rota 3, que liga a capital federal à capital do Estado de Concepción. O confronto terminou com pelo menos três mortos e dois helicópteros atingidos por tiros de guerrilheiros, em Arroyito, vizinha de São Pedro de Yacuamandyu, a 320 km de Assunção. O confronto começou com uma operação de buscas por Arlan em um acampamento guerrilheiro. Uma Força­Tarefa Conjunta (FTC), criada pelo governo do presidente Horácio Cartes para prender os sequestradores, cercou o local com auxílio de helicópteros.
Arlan foi sequestrado pela guerrilha no dia 2 de abril, durante outro tiroteio na Vila Na quinta­feira, o Estado esteve na localidade de Azotey e acompanhou a preparação dos militares para a operação. “Temos 40 homens preparados na comissaria”, disse um oficial que há mais de um ano comanda o posto policial do entroncamento ­ que os paraguaios chamam de “cruce” ­ de acesso à Vila de Tacuati.
TERROR E MEDO
O local, protegido por trincheiras de sacos de terra, já foi atacado a tiros da guerrilha duas vezes, fica a menos de 6 km do local da batalha da manhã de anteontem. A tensão na área assusta brasileiros e seus descendentes, os brasiguaios, que vivem na região. No sequestro de Arlan, os epepistas foram surpreendidos por uma patrulha da FTC. No tiroteio, morreram dois deles: Bernardo Bernal, conhecido como tenente Coco, e Claudelino Silva ­ e um soldado das forças oficiais.
Com o sequestro de Arlan, são cinco os casos de extorsão pelos guerrilheiros ­ que dizem lutar contra o imperialismo, exaltam Solano Lopez e querem expulsar colonos estrangeiros. O primeiro sequestro do grupo para extorsão aconteceu em 2001. Maria Edith Debernardi foi capturada nos arredores de Assunção. Outros dois casos tiveram como vítimas os produtores rurais paraguaios Fidel Zavala e Luis Lindstron. Leia Mais

4 comentários:

Anônimo disse...

Malditos comunistas! Por que o JFK não matou o Fidel, naquele atentado? Olha o tanto de porcaria que esse cara, com a Rússia, estão trazendo pro mundo.

Anônimo disse...

Vamos aguardar e ver como esse governo conivente com esse tipo de grupo terrorista vai tratar diplomaticamente o assunto.
Eu adianto: contorcionismo político, ou um sorrateiro desdém.

Anônimo disse...

O Paraguai tem que permitir uma base norte-americana no país. Isso acabaria com os grupelhos marxistas de plantão.

Anônimo disse...

O município de Santo Cristo não se localiza na fronteira com Santa Catarina, mas próximo à fronteira da Argentina na região noroeste do RS, e é o maior produtor de leite da região, terceiro maior produtor de suínos do RS e um dos municípios com menor índice de analfabetismo do RS