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sexta-feira, novembro 28, 2014

AS VIAGENS DE LULA COMO GAROTO-PROPAGANDA DE PODEROSOS EMPRESÁRIOS, O PETROLÃO E O INSIDIOSO CONLUIO COM O FORO DE SÃO PAULO.

Acima o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, abaixo o majestoso edifício-sede da empresa em São Paulo.
A Odebrecht vive a expectativa da iminente prisão de seus principais dirigentes, no âmbito da Operação Lava Jato, diante da suspeita de que a empreiteira seria a mais beneficiada pelo esquema de contratos obtidos mediante cartel, fraude em licitações e pagamento de propinas a autoridades e funcionários. A favorita dos governos Lula e Dilma, inclusive na Petrobras, concentra quase 53% de todos os contratos.
Fontes da Odebrecht afirmaram que o “clima” na cúpula da empresa é desolador, com os preparativos para enfrentar a decretação de prisões.
No despacho em que mandou prender poderosos empreiteiros, o juiz federal Sérgio Moro cita a Odebrecht pelo menos 14 vezes.
Moro explica, na decisão, que não prenderia os diretores da Odebrecht “por hora”, sugerindo que a providência não estava descartada. Do site Diário do Poder/ Coluna Cláudio Humberto
EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS
Os que acompanham este blog sabem que este é um espaço de defesa da democracia, da liberdade, sobretudo a liberdade individual. Ao mesmo tempo este espaço defende o capitalismo,  a liberdade de mercado, a livre iniciativa, os empresários e empreendedores de todas as áreas. 
Mas, por outro lado, este blog deplora e condena qualquer iniciativa que tente estabelecer a confusão entre as esferas pública e privada. Aliás, esta é a essência do Estado Moderno que se contrapõe às monarquias absolutistas e a toda e qualquer ditadura à direita ou à esquerda do espectro político pois ambas se sustentam justamente do escandaloso contubérnio entre os entes públicos e privados. 
Com a notícia de possível envolvimento no petrolão de uma das maiores empresas brasileiras, a Odebrecht, segundo revela a coluna do jornalista Cláudio Humberto do site Diário do Poder, conforme a transcrição acima, vem a lembrança o fato do rumoroso caso da construção do porto de Mariel em Cuba, realizado pela Odebrecht. Digo rumoroso porque até hoje os cidadãos brasileiros que sustentam o erário desconhecem o valor do aporte feito à ditadura cubana para financiar o gigantesco porto de Mariel. Sabe-se apenas que os recursos foram alocados pelo BNDES, mas o governo do Lula e da Dilma carimbaram a operação de secreta, virando as costas para o Congresso Nacional, invocando o sigilo bancário que, no caso, não cabe de forma nenhuma porque o BNDES é um banco público. Como é dinheiro público o contrato de financiamento desse porto teria, por disposição Constitucional, de passar pelo crivo do Poder Legislativo. 
A manobra do governo do PT configura, portanto, uma ilegalidade. Só isso seria motivo suficiente para o impeachment da Presidente da República. Estranhamente, o Congresso permaneceu calado, sobretudo os parlamentares oposicionistas, pois já nem falo da famigerada 'base alugada' que se prepara para golpear mais uma vez a Constituição no caso da vergonhosa e criminosa maquiagem da LDO, que significa atirar no lixo a lei de responsabilidade fiscal. Neste caso supõem-se que no futuro imediato novas obras que tanto precisa o Brasil e os brasileiros serão realizadas não no Brasil, mas em Cuba e outras ditaduras comunistas ditas bolivarianas.
Vêm à tona, igualmente, as viagens de Lula como garoto-propaganda de empreiteiras como a Odebrecht. O fato não só foi admitido pelo presidente dessa empresa, Marcelo Odebrecht, mas ele próprio escreveu um artigo na Folha de S. Paulo, edição de 7 de abril de 2013, intitulado "Viaje mais, presidente", embora Lula já estivesse na condição do ex-presidente. Nesse escrito, Marcelo Odebrecht é incisivo, sente-se à vontade para defender Lula como garoto-propaganda de sua empresa no exterior, revelando sem qualquer pejo a proximidade e a intimidade que desfruta com Lula. 
Dito isto, conclui-se que já existe no Brasil, a exemplo da Venezuela, a classe dos "boliburgueses", neologismo criado na Venezuela para designar os poderosos empresários bolivarianos, formado por duas palavras: burguês e bolivariano. São eles, lá como aqui, os principais sustentáculos do projeto comunista do Foro de São Paulo. Transcrevo na íntegra o artigo do Marcelo Odebrecht. Leiam:
VIAJE MAIS, PRESIDENTE
Minha tendência natural perante assuntos que despertam polêmicas, como as reportagens e os artigos publicados nas últimas semanas sobre viagens do ex-presidente Lula, é esperar a poeira baixar.
Dessa vez, resolvi agir de modo diferente porque entendo que está em jogo o interesse do Brasil e o legado que queremos deixar para as futuras gerações.
As matérias, em sua maioria em tom de denúncia, procuraram associar as viagens a propósitos escusos de empresas brasileiras que as patrocinaram, dentre elas a Odebrecht.
A Odebrecht foi, sim, uma das patrocinadoras da ida do ex-presidente Lula a alguns dos países citados. E o fizemos de modo transparente, por interesse legítimo e por reconhecer nele uma liderança incontestável, capaz de influenciar a favor do Brasil e, consequentemente, das empresas brasileiras onde quer que estejam.
O ex-presidente Lula tem feito o que presidentes e ex-presidentes dos grandes países do hemisfério Norte fazem, com naturalidade, quando apoiam suas empresas nacionais na busca de maior participação no comércio internacional. Ou não seria papel de nossos governantes vender minérios, bens e serviços que gerem riquezas para o país?
Nos últimos meses, o Brasil recebeu visitas de reis, presidentes e ministros, e todos trouxeram em suas comitivas empresários aos quais deram apoio na busca de negócios.
Ocorre que lá fora essas ações são tidas como corretas e até necessárias. Trazem ganhos econômicos legítimos para as empresas e seus países de origem e servem para a implementação da geopolítica de governos que têm visão de futuro, como o da China, por exemplo, que através de suas empresas, procuram, cada vez mais, ocupar espaços estratégicos além fronteiras.
Infelizmente, aqui o questionamento existe, talvez por desinformação. Permitam-me citar alguns números. A receita da Odebrecht com exportação e operações em outros países, no ano de 2012, foi de US$ 9,5 bilhões e nossa carteira de contratos de engenharia e construção no exterior soma US$ 22 bilhões.
Para atender a esses compromissos, mobilizamos 2.891 empresas brasileiras fornecedoras de bens e serviços. No conjunto, elas exportaram cerca de 60 mil itens. Dessas, 1.955 são pequenas empresas e, no total, geraram 286 mil empregos em nosso país. É uma enorme cadeia de empresas e pessoas que se beneficia de nossa atuação em outros países e, obviamente, se beneficia também do apoio governamental a essa atuação. Esse apoio se dá, dentre outras formas, com os financiamentos do BNDES para exportação que, no caso da Odebrecht, é bom que se frise, representam 18% da receita fora do Brasil.
Estamos em 22 países, na grande maioria deles há mais de 20 anos, e exportamos para outros 70. Como ex-presidente, Lula visitou sete, e esperamos que ele e outros governantes visitem muitos mais.
Esses números falam por si, mas decidi me manifestar também porque não quero que disso fiquem sentimentos de covardia ou culpa para as pessoas que trabalham em nossa organização.
Quero minhas filhas e os familiares de nossos integrantes de cabeça erguida, orgulhosos do que nós e outras empresas brasileiras temos feito mundo afora, construindo a Marca Brasil para além do samba e do futebol, ao mesmo tempo em que contribuímos para a prosperidade econômica e justiça social nos países e comunidades onde atuamos.
A inserção internacional nos tornou um país socialmente mais evoluído e comercialmente mais competitivo porque gerou divisas, criou empregos, permitiu trazer novas tecnologias e estimulou a inovação.
O tratamento que está sendo dado por muitos às viagens do ex-presidente Lula é míope e reforça entre nós uma cultura de desconfiança.
Caminhar na construção de uma sociedade de confiança, fundada no respeito entre empresas, entre estas e o poder público e entre o poder público e a sociedade será muito bom para todos nós.
MARCELO ODEBRECHT, 44, engenheiro civil, é presidente da Odebrecht S.A., empresa holding da Organização Odebrecht
CONCLUINDO
Quem leu o artigo acima constata que Marcelo Odebrech conclui com a seguinte afirmação: "Caminhar na construção de uma sociedade de confiança, fundada no respeito entre empresas, entre estas e o poder público e entre o poder público e a sociedade será muito bom para todos nós."
Sim. Eu e todos os brasileiros concordamos com a afirmação. Entretanto, não são os valores morais e éticos destacados por Odebrecht que parecem nortear as relações entre os empresários e o governo do PT. Que o diga o deletério e escandaloso caso do petrolão.

11 comentários:

Anônimo disse...

Mais uma das manobras para implementar o comunismo e denigrir as FFAA.
Caco Barcelos da Rede Globo faz programa Profissão Repórter para denigrir e menosprezar o ensino ministrado no Colégio (Militar) de Goiânia Hugo de Carvalho Ramos, estabelecimento de ensino que tem distribuição de vagas em 50% de filhos de militares e 50% filhos de civis. O Colégio foi resgatado do abandono e destruição provocada dolosamente por Iris Rezende (PMDB) então governador eleito em Goiás.
Hoje o Colégio com administração estadual é referencia de ensino e uns dos poucos da cidade de Goiânia que funciona em período integral e é modelo de disciplina, além de ser valorizado pelos pais e alunos.
Nota 10 para o Hugo de Carvalho Ramos com louvor.
Nota zero para Caco Barcelos.

Anônimo disse...


A pergunta que deve ser feita no Congresso: será que com o Black Friday de hoje as propinas e roubalheiras do PT terão 50% ou até 70% de desconto????

As empreiteiras e o FDP do Vaccari vão a loucura!!!!!

E o Lula também está férias???

Anônimo disse...

Isso mesmo Amorim. Como podem esses empresarios pensarem só no lucro e nas vantagens e darem sustentação para um governo corrupto! Bando de apátridas!

Anônimo disse...

1. A irmã do presidente do tse está envolvida com escandalo do ex presidente da Câmara dos deputados distritais de Brasília.
2 Ticiane dias toffoli mais tres foram denunciados em rombo de 57 milhões.
E tem gente que não acredita em fraude nas urnas venezuelas.
.vamos nos mobilizar para o IMPICHA deles.
Somos 80 milhões.

Carlo Germani disse...

Ver o canalha do Marcelo Odebrecht ser preso,não tem preço.

Anônimo disse...

Caro Aluízio
Nem de longe passava pela minha cabeça que o Levy fosse boliburguês cuja finalidade é auxiliar o governo para a implantação do regime. Ao contrário, tinha-o como pessoa séria e competente que aceitou o ofício para o bem do Brasil, e, se a Dilma começar a querer mandar de novo na economia ele jamais aceitará,quer dizer, não seria um novo Mantega. Pelo visto, sou uma ingênua, AINDA, pois acredito no que vc diz e fico deveras desanimada. Parece que nosso País vai indo mesmo para o comunismo, sem retorno. Triste!
Esther

Anônimo disse...

Uma obra viária está sendo construída na Marginal Pinheiros em São Paulo um pouco depois da ponte Transmérica. Só de pensar em obras viárias na cidade São Paulo sob comando do petista HADDAD, já causa preocupação pois até agora, a principal ação da prefeitura petista foi ferrar com o paulistano. A empresa que executa a obra é nada menos que a Odebrecht. Tem tudo a ver, PT/Odebrecht

Anônimo disse...

Aluízio, veja porque apenas alguns gatos pingados fazem oposição.

Anônimo disse...

A citada empresa cresceu no Brasil, como as demais, com os mesmos expedientes revelados pela operação Lava Jato. No entanto,, foi a que mais cresceu desde quando o pai do Marcelo (Emilio Odebrecht) resolveu ser um dos primeiros a apoiar Lula no primeiro mandato, Com isso, o grupo se tornou paulatinamente o maior do Brasil no ramo da petroquímica. A Braskem foi formada com dinheiro público subsidiado do BNDES e da sócia (mãe?) Petrobras. Hoje, cresce para fora do país e abandona suas unidades brasileiras à toda sorte. Um absurdo que a Petrobras, através da sua participação na Braskem (que tem como Silvio controlador o grupo Odebrecht) financie com nossos recursos a implantação de um complexo petroquímico no México e também adquira plantas nos EUA e na Alemanha para concorrer com a indústria petroquímica no Brasil. Muitos empregos de melhor qualidade serão perdidos no País. Como explicar esse paradoxo?

caio disse...

Caro Aluizio, saudacoes !
Quando sou lembrado dos casos de emprestimos se dinheiro publico a ditaduras fascistas pelo mundo afora, chega a me remoer as tripas, quase um infarto. Entao tenho a certeza que o Brasil é um país de bananas, com uma oposicao lixo e canalha. O sr. Aecio deveria ser mais homem, ele teve 51.000.000 de votos e nao o vejo falar nada sobre isso. Ai falam que nao devemos pedir por intervencao militar ? Fala serio ! E pedir por quem ???? Pelo PSDB ? Infrlizmente o chapolim colorado morreu, pois ele era o unico que poderia nos defender.

Anônimo disse...

A cartinha desabafo do Sr. Marcio Odebrecht até que esta bem escrita. Pelo menos ele demonstra não ser apenas um engenheiro capitalista imperialista rico da elite branca, mas conhece um pouquinho da língua pátria. Talvez menos que política petista! Sobre seu conteúdo, cola muito para a banda da sociedade, que ainda acredita no Lula por interesse ou por ignorância. Entretanto para aqueles, como eu, que lustraram bancos de escolas e tiveram o ingrato privilégio de conhecer os golpes dos ditadores comunistas ou de candidatos, como é o caso do seu garoto propaganda, não cola. Não cola, porque a história demonstra que a velha associação de ditadores com a elite poderosa sangue azul, não passa de uma maneira sutil para legitimar-se no poder diante dos olhos dos incautos, como também para funcionar como suporte de sustentação da roda gigante do toma lá da cá que todos no Brasil conhecem muito bem.
Portanto, seria bom que nesse momento em que o Brasil se encontra em luto diante do show de barbárie e bandalheiras, que acontecem diante das nossas barbas e olhos estupefatos cansados da volúpia predatória protagonizada por agentes nomeados e mantidos no poder por esse governo há anos, que el se contivesse na sua ânsia de dar pitos, como se a sociedade que mantém esse país com muito sacrifício pagando impostos com o suor do trabalho honesto, os merecesse.
Sabemos muito bem qual a importância social de uma empresa do porte da sua, como também sabemos que o compartilhamento de riquezas com a sociedade não é um favor, mas uma obrigação de qualquer conglomerado que fatura bilhões como é o caso da sua holding.
Claro que uma figura da compleição do Lula faz a diferença no tocante ao lustro e à confiabilidade que a imagem da sua empresa precisa para conquistar novos horizontes no mundo dos negócios, no entanto comparar o Lula, patrono maior do FORO DE SÃO PAULO e suspeito protagonista nas falcatruas que ora mancham a imagem do Brasil, a políticos de outras odes, como Bill Clinton, Jimmy Carter ou até mesmo de Mr. Bush, o velho; é música para boi dormir.
Concordo e lhe dou parabéns, quando se dirige aos seus empregados e à sua família, mesmo porque eles não têm culpa de nada, mas que não se atreva mais a incluir a sociedade brasileira como coadjuvante das laranjas do seu quintal. Não se esqueça que sua autoridade termina do lado de dentro dos portões da sua empresa e da sua casa.
Aproveito ainda para lembrá-lo que candidatos a tiranete, quando conseguem abiscoitar o poder, costumam eliminar tagarelas como eu e Aluizio também amigos que sabem demais. Veja a história.