O dólar dispara nesta manhã de segunda-feira, um dia após o discurso da presidente Dilma Rousseff recebido com panelaço e buzinaço em várias capitais brasileiras. A moeda americana começou o dia com alta de 0,81% com apenas 10 minutos de pregão, cotada a 3,0815 reais na venda. Às 9h40 a divisa bateu a máxima da sessão até agora, 3,1039 reais na venda, alta de 1,55%. Ainda no campo positivo, por volta de 11h20, o dólar subia 1,34%, (3,0975 reais). A forte valorização reflete o persistente ambiente de aversão a risco em relação ao país, agravado pela crise política
Em seu discurso em cadeia nacional de rádio e TV, Dilma ignorou os recentes escândalos de corrupção no governo e tentou minimizar a crise econômica, alegando que o país é vítima da instabilidade internacional. As declarações de Dilma foram mal recebidas e a reação de várias cidades mostrou que a presidente vai ter bastante dificuldade para governar se precisar do apoio popular para fazer passar no Congresso as novas regras do ajuste fiscal, essencial para sanar as contas públicas.
Em seu esforço para minimizar os conflitos com o Congresso, Dilma se reúne nesta manhã com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), e ministros do núcleo duro do governo (Aloizio Mercadante, da Casa Civil; Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral; Pepe Vargas, das Relações Institucionais; José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Jaques Wagner, da Defesa). Às 17h30, Dilma recebe líderes dos partidos aliados no Senado.
Na área econômica, as notícias são tão ruins quanto as políticas. Economistas ouvidos pelo Banco Central para o relatório semanal Focus apostam que a moeda americana feche o ano cotada a 2,95 reais, ou seja, eles acreditam na desaceleração até dezembro. Mesmo assim, na semana passada, o mercado projetava 2,91 reais para a divisa.
Do lado econômico, o Focus também mostrou que os economistas estão cada vez mais pessimistascom a economia. A mediana de estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) passou de queda de 0,58% para recuo de 0,66%. Para a inflação, a perspectiva agora está em 7,77%. Do site da revista Veja
2 comentários:
Ou Dilma renuncia ou o Brasil renuncia.
AGORA É ASSIM.
VOCÊ É DILMA OU VOCÊ É BRASIL OS DOIS NÃO SE SUSTENTAM JUNTOS. Esta combinação dilma e brasil é explosiva.
Fora dilma
A subida do dólar é só um dos primeiros indícios que a casa está desmoronando. Nota-se que nem com Levy vai se salvar a canoa.
A realidade do momento é simples: acabou a propaganda e caiu o manto da ilusão. O que se descobriu atrás das cortinas de fumaça é um país que parou a mais de 30 anos no tempo. Nenhum investimento em infra-estrutura tampouco em serviços básicos. Claro, temos os investimentos em portos e refinarias, mas em outros países! Rsrsrs...
Nossa realidade é do tempo da 'ditadura' (sim, essa que os petistas esculhambam), principalmente do tempo de Castelo Branco. Hoje a máquina brasileira depende quase toda do que esse velho general fez pelo Brasil, incrível.
E agora, com uma população de 230 milhões de pessoas, a canoa simplesmente está emborcando. Simplesmente não existem mais condições materiais (e 'espirituais') para a infra-estrutura brasileira suportar essa carga. Isso aliado à uma péssima administração de um partido golpista, obviamente que iria acabar em merda.
O mais hilário é que, conhecendo o modus operandi da gangue, imagino que a lambança toda esteja sendo empurrada toda para o vindouro governo de 2018, que será, na minha opinião, o mais triste e deprimente dos governos: o que fazer com o rombo colossal nas contas públicas?
1) Demitir 3/4 de todos os funcionários públicos?
2) Privatizar [quase] tudo?
3) Reforma política?
4) Reforma fiscal?
Só enumerei 4 itens de peso que considero os mais críticos, pois só estes exigiriam no mínimo uns 20 anos de governo, com o exército nas ruas, para se poder realizar talvez no máximo 2 itens. Imagine você privatizando (de verdade, não como o bocó do FHC fez!) e tendo de aguentar a revolta dos funcionários públicos! Imagine também a revolta da vagabundagem dos bolsas-famílias!
Enfim senhores brasileiros, o que vejo do Brasil: uma nova Grécia, um país onde a cada 3 pessoas, 4 são funcionários públicos. Um país que agora vive da esmola dos Alemães. Pode um país assim ir pra frente? Nunca! Não adianta insistir em mudar governo, mudar presidente, nada, tampouco pedir dinheiro emprestado.
Não se surpreendam se o PT NÃO concorrer em 2018 (ou colocar um candidato inexpressivo). Muito provavelmente o "alter-ego" do PT vai vencer: o PSDB. Mas em 2022 o PT vai tentar voltar como o salvador da pátria, exatamente como foi na Grécia.
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