O movimento grevista dos caminhoneiros teve início a partir da meia-noite desta quinta-feira (Foto: Zero Hora) |
A reunião entre caminhoneiros e governo federal, realizada na tarde desta quarta-feira, em Brasília, terminou sem acordo. Com isso, a categoria confirma nova paralisação a partir da meia-noite desta quarta-feira (0h de quinta-feira).
— O governo não nos ouviu. Agora o Brasil vai parar — afirmou o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ijuí, Carlos Alberto Litti Damer.
O motorista relatou que, logo após o término da reunião, a categoria já começou a organizar a greve em todo o país, que envolve o bloqueio de estradas, como ocorreu em fevereiro. Apenas os caminhões com ajuda para os atingidos pelo tornado em Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, terão passagem liberada pelos manifestantes, segundo Damer. Ainda não há informações sobre quais estradas serão bloqueadas no Rio Grande do Sul.
O encontro ocorreu na sede da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), com a presença dos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. A principal reivindicação dos caminhoneiros era a criação de uma tabela com opreço mínimo do frete, que não foi confirmada pelo governo. A medida é vista como inconstitucional pelo Planalto, que afirma não poder interferir no mercado.
— Estamos confiantes nas negociações e conquistas dos últimos meses com a categoria, mas vamos monitorar a situação — afirmou o Rossetto após a reunião, referindo-se à ameaça dos caminhoneiros de retomar a greve.
A tabela com preços mínimos para o frete, pedido dos caminhoneiros, foi classificada como "impositiva" por Rossetto. Na reunião, o governo ofereceu uma tabela referencial de preços. A oferta desagradou os motoristas, pois na prática não obrigará empresas a seguir suas informações.
Os caminhoneiros discordam do governo e afirmam que a tabela de preços mínimos seria constitucional.
— Não é inconstitucional. Os táxis não tem tabela padronizada? Se quiser, o governo pode negociar — argumenta Damer.
— O governo não nos ouviu. Agora o Brasil vai parar — afirmou o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ijuí, Carlos Alberto Litti Damer.
O motorista relatou que, logo após o término da reunião, a categoria já começou a organizar a greve em todo o país, que envolve o bloqueio de estradas, como ocorreu em fevereiro. Apenas os caminhões com ajuda para os atingidos pelo tornado em Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, terão passagem liberada pelos manifestantes, segundo Damer. Ainda não há informações sobre quais estradas serão bloqueadas no Rio Grande do Sul.
O encontro ocorreu na sede da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), com a presença dos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. A principal reivindicação dos caminhoneiros era a criação de uma tabela com opreço mínimo do frete, que não foi confirmada pelo governo. A medida é vista como inconstitucional pelo Planalto, que afirma não poder interferir no mercado.
— Estamos confiantes nas negociações e conquistas dos últimos meses com a categoria, mas vamos monitorar a situação — afirmou o Rossetto após a reunião, referindo-se à ameaça dos caminhoneiros de retomar a greve.
A tabela com preços mínimos para o frete, pedido dos caminhoneiros, foi classificada como "impositiva" por Rossetto. Na reunião, o governo ofereceu uma tabela referencial de preços. A oferta desagradou os motoristas, pois na prática não obrigará empresas a seguir suas informações.
Os caminhoneiros discordam do governo e afirmam que a tabela de preços mínimos seria constitucional.
— Não é inconstitucional. Os táxis não tem tabela padronizada? Se quiser, o governo pode negociar — argumenta Damer.
— Pra vir pra Brasília, nós fretamos um ônibus. E a ANTT tem um valor mínimo por quilômetro rodado. Por que com o frete não dá pra ter também? — questionou o caminhoneiro Fábio Roque, de Santa Rosa.
Esta é a terceira reunião entre motoristas e Rossetto. Em um encontro realizado no final de março, os motoristas também saíram sem uma resposta concreta por parte da União.
Embora a regulamentação da Lei dos Caminhoneiros, uma das reivindicações da categoria na paralisação de fevereiro, tenha sido publicada na semana passada no Diário Oficial da União, os motoristas ainda mostram insatisfação. Segundo eles, o governo atendeu apenas em parte às reivindicações. Do site do jornal Zero Hora/RBS
Esta é a terceira reunião entre motoristas e Rossetto. Em um encontro realizado no final de março, os motoristas também saíram sem uma resposta concreta por parte da União.
Embora a regulamentação da Lei dos Caminhoneiros, uma das reivindicações da categoria na paralisação de fevereiro, tenha sido publicada na semana passada no Diário Oficial da União, os motoristas ainda mostram insatisfação. Segundo eles, o governo atendeu apenas em parte às reivindicações. Do site do jornal Zero Hora/RBS
6 comentários:
Espero que dessa vez seja pra valer! Parece-me que essa categoria é meio desunida, a julgar pelo ocorrido na última paralisação.
Se a Tabela para FRETE é Impositiva e Inconstitucional como classificar a Tabela do IMPOSTO de RENDA que o Governo nos impõe anualmente e que está defasada mais de 60%? Todos que pagam impostos sentem que cada ano nos é tirado uma fatia de pão que tentamos colocar na nossa mesa. Nesse pais pagamos TUDO duplamente, é estudo, saúde, segurança. Nossos idosos são visto como um peso morto. Aqueles que não tem filhos serão esmagados como vermes por esse Governo que faz o possível e o impossível para deixa-los morrer à mingua.
Estou com uma bomba inteligente para minar a ocultação do que realmente não foi contabilizado nos roubos da Petrobras. As contas dos roubos nos orçamentos das refinarias não batem com o que os bandidos declararam de roubos. Sobram bilhões não contabilizados. Os milhões e bilhões roubados não fecham a conta toda. Os prejuízos com preços congelados em 2014 são muito desproporcionais aos dos prejuízos no balanço de 2013 quando a Petrobras lucrou mais de 20 bilhões. Então não venham dizer que combustível mais barato foi a razão maior do rombo sabotador de 2014. NINGUÉM ESTÁ COMENTANDO ISSO E PELAS CONEXÕES O DINHEIRO ESTÁ FOMENTANDO BARRA PESADÍSSIMA, UMA REVOLUÇÃO CUJO CAIXA ESTÁ OMITIDO PELA MÍDIA INTERNACIONAL E LÍDERES DE GOVERNOS.
E EU QUERO REVELAR O BUSOLÃO HOJE NA RÁDIO VOX.
Cristiano Arruda
nao é que a categoria seja desunida...
é que tem muito atravessador (sindicato) pelego no meio do caminho...
infelizmente eles conseguem minar uma mobilização como essa...
Caminhoneiros tem "coglioni", agora o resto é tudo pipoca com coca-cola. Viva o comunismo, que venha a miséria e confisco, somos todos gatinhos domesticados pelo Gramsci.
O Rosseto disse hoje: não tem negociação e pronto! Vamos ver como eles reagem...
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