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terça-feira, maio 05, 2015

LIVRO REVELA A FABULOSA FRAUDE ELEITORAL QUE LEVOU MADURO AO PODER NA VENEZUELA E ACENDE A LUZ VERMELHA NO BRASIL E EM TODA A AMÉRICA LATINA

O texto que segue após este prólogo é da jornalista Graça Salgueiro, do site Mídia Sem Máscara. Trata-se de tradução de matéria o diário espanhol ABC, que publicou um extrato do livro Bumerán Chávez (Bumerangue Chávez), de autoria do jornalista Emili J. Blasco que é o correspondente do ABC em Washington. 

Jornalista experiente em nível internacional, Blasco já foi correspondente do ABC em Londres e Berlim antes de assumir o mesmo cargo em Washington, onde se encontra há alguns anos. Possui PhD em Comunicação e também é versado em geoestratégia. 

O livro de Emili J. Blasco faz revelações estarrecedoras do esquema de fraudes eleitorais na Venezuela que mantêm até hoje, desde a primeira eleição do defunto caudilho Hugo Chávez, a tirania bolivariana no poder.

A verdade é que o esquema de fraudes eleitorais sucessivas não acontece apenas na Venezuela, mas em boa parte da América Latina que está sob o controle do Foro de São Paulo, incluindo-se, obviamente, o Brasil. Portanto, ao ler-se este extrato do livro do jornalista Emili J. Blasco, é impossível não ligar o esquema que sufragou o tiranete Nicolás Maduro em 2013 na Venezuela ao que se viu ocorrer no Brasil em 2014, com a eleição de Dilma Rousseff. 
Transcrevo em tradução de Graça Salgueiro, o texto do jornal ABC sobre o livro de Emili J. Blasco. Leiam:
O jornalista Emili J. Blasco, correspondente internacional do jornal espanhol ABC em Washington e autor do livro "Bumerán Chávez"
Os computadores secretos dos chavistas indicavam bem claro. Às seis da tarde, hora em que em 14 de abril de 2013 deviam fechar os centros eleitorais na Venezuela, Henrique Capriles Radonski havia ganhado as eleições presidenciais. Era sua a faixa tricolor que, não obstante, ao final de um processo trapaceado, Nicolás Maduro acabaria pondo. Um sistema informático paralelo ao oficial permitia ao chavismo saber em tempo real ao longo do dia a evolução do voto, assim como o número de votos falsos que devia produzir para dar um giro no resultado. Isso ocorreria no marco de um processo completamente eletrônico, como é habitual na Venezuela, e com a cumplicidade do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Grande parte da fraude foi gestada em Cuba.
Às dez da manhã, Diosdado Cabello se apresentou na sede da Prefeitura de Caracas, no município Libertador. O número dois do regime chegou com seu chefe de segurança, Leamsy Salazar. Ambos subiram ao andar do gabinete do prefeito e se encaminharam a uma dependência próxima. Ali se havia instalado uma sala de seguimento informático eleitoral considerada “top secret”. De acesso absolutamente restrito, nela se entrevistaram Cabello, presidente da Assembléia Nacional, e Jorge Rodríguez, prefeito caraquenho e grande mago do engano eleitoral chavista.
Na sala, dispostos em forma de U, havia vinte e quatro monitores, um para cada estado venezuelano, mais um central que totalizava os dados de todo o país. Testemunha já de uns quantos segredos do chavismo, Salazar se deu conta desde o primeiro instante do irregular da situação: nas telas estavam aparecendo os votos que Capriles e Maduro iam conseguindo. Isso nem sequer o CNE podia conhecer, dado que as máquinas eletrônicas de votação só se conectavam em rede no final, para transmitir os resultados.
Os centros eleitorais haviam aberto às seis da manhã e em poucas horas o candidato da Mesa de Unidade Democrática (MUD) já havia ganhado boa dianteira. “Maldita seja, vamos permitir que este ‘marica’, o porra do Capriles ganhe esta merda de eleições?”, perguntou Cabello. Salazar conta que então os dirigentes do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) fizeram uma reunião de urgência, à qual depois se somou o vice-presidente Jorge Arreaza. Às quatro da tarde Capriles continuava acima, segundo nossa testemunha, por 220.000 votos. Tinham que rasgar o baralho.
“Foi quando nesse dia o sistema de internet caiu. Pouco depois Arreaza saiu em público anunciando que tinha ocorrido um problema com a internet e que estavam ajeitando. Quando se restituiu o serviço as telas dos computadores começaram a reverter a situação. Iam chegando mais votos para Maduro”. O clima mudou na sala e os hierarcas chavistas começaram a rir-se cinicamente. “Estavas cagado, não é?”, se diziam entre eles. No final da noite, o CNE proclamou Maduro vencedor por 223.599 votos: lhe atribuiu 7.587.579 (50,6 por cento), frente aos 7.363.980 de Capriles (49.1 por cento). O que havia acontecido?
Salazar aduz que a queda da internet foi provocada para descarregar o tráfico na rede telefônica e assim poder dirigir com maior garantia o complexo volume de dados que o sistema informático paralelo do PSUV alimentava. Por baixo dos panos, o CNE havia entregue a ativistas do partido o comando técnico das máquinas de votação e de outros processos-chave da jornada.
PRORROGAÇÃO INJUSTIFICADA
Para essa operação final o chavismo necessitava de tempo, assim que pouco antes das seis da tarde, quando deviam encerrar os centros eleitorais, o CNE anunciou que prorrogava o horário até às oito onde se necessitasse. Os votos para Maduro foram mais abundantes nos centros que demoraram seu encerramento, com um inexplicável pico, totalmente anômalo, especialmente pronunciado entre as 19:30 e as 20:05 horas. Entre as seis e as oito, Maduro recebeu mais de seiscentos mil votos, um volume que materialmente não era possível somar mediante o procedimento natural de votação.
Os especialistas em segurança informática, Anthony Daquin e Christopher Bello, concluem que há 1.878.000 eleitores falsos (múltipla cedulação). Além disso, na auditoria do sistema de votação na qual pôde participar, Bello comprovou que as máquinas de votação tinham quatro BIOS (Basic Input Output System). Isso facilitava a comunicação com dispositivos externos e teria possibilitado tanto a contagem do voto quanto a emissão de voto originalmente falso.
O roubo eleitoral foi confirmado confidencialmente aos Estados Unidos por alguns dos principais dirigentes chavistas. Desaparecido Chávez, alguns começaram a entabular contatos indiretos para limpar seu passado. Emissários de Cabello e do novo ministro do Interior e Justiça, o general Miguel Rodríguez Torres, reconheceram o que todo mundo suspeitava. “Ok, é verdade. Acrescentamos trezentos e cinqüenta mil votos. As estações um, dois e três dos centros eleitorais estavam operadas por gente nossa. Capriles nos tirou novecentos mil votos, e teriam chegado a ser dois milhões se não chega a ter voto assistido e os demais procedimentos”.
Pode ser que as cifras estivessem arredondadas e que esse “acrescentar” se referisse somente ao voto fabricado de forma compulsiva no último momento. Em qualquer caso, era uma admissão em toda a regra de que haviam roubado a presidência.
UM LIVRO SOBRE AS FRAUDES QUE LEVARAM AO COLAPSO
Bumerán Chávez” é um relato, como aponta seu sub-título, sobre “as fraudes que conduziram ao colapso da Venezuela”. Escrito pelo jornalista de ABC, Emili J. Blasco e à venda na Amazon desde esta semana (segunda quinzena de abril) em versão impressa e digital, o livro sustenta que o colapso institucional, econômico e social do país caribenho não é fruto da dilapidação do legado de Hugo Chávez, senão conseqüência mesma de suas políticas. É o bumerangue que, ao voltar em seu vôo, quebra o espelho no qual se via a república bolivariana. Suas páginas aportam novas primícias sobre a ingerência de Cuba, a fraude eleitoral, a corrupção econômica, o narco-Estado e as relações com o Hizbolah. Há também revelações sobre a proteção do chavismo ao ETA e sua relação com Podemos [1].
Notas da tradutora:
[1] “Podemos” é um partido político espanhol de extrema esquerda criado em janeiro de 2014, cujo Secretário-Geral é o venezuelano chavista Pablo Iglesias, professor de Ciência Política na Universidad Complutense de Madrid e analista político e televisivo.
[2] Chamo a atenção dos leitores para o primeiro parágrafo de “Prorrogação injustificada”, denunciada por mim na ocasião em meu blog Notalatina (http://notalatina.blogspot.com.br/2013/04/a-fraude-foi-grande-vencedora-das.html), e posteriormente vivenciado pelos brasileiros nas eleições presidenciais de 2014.

16 comentários:

Anônimo disse...

chega a ser tudo de uma obviedade cansativa...

ha varias maneiras de melar a democracia, que tem pilares muito frágeis...

segundo o legalista da VEJA, se está tudo "de acordo com as leis vigentes", então só resta se conformar...

Anônimo disse...

"BOM QUE O POVO SAIBA QUE HOUVE ELEIÇÕES. OS ELEITORES DE NADA VALEM. MAS OS QUE CONTAM OS VOTOS DECIDEM TUDO"! - Lênin.
Evidente que foi fraude, pois o esquema de urnas eletrõnicas sem recontagem de votos é para trapacear de modo a não se reconferir; Capriles ganhou mas não levou.
Aqui no Brasil não teria sido diferente: Aécio teria ganho mas caso acima.
Em todos os 2 casos, a supervisora eletrônica SMARTMATIC de Cuba teria trapaceado as eleições pró comunistas, mas creio de agora prá frente isso aqui no Brasil, SEM RECIBO PARA RECONFERIR, já era!
A Folheca de S Paulo diz que o PT expulsará os condenados do partido... KKKKKKKK...
Hoje tem panelaço x Lula, já que Dilma jogou a toalha!

Jurandir disse...

Aqui no Brasil aconteceu exatamente o mesmo, só o PTSDB “oposição” que por COVARDIA ou CONIVÊNCIA com os comunistas não acreditam na fraude tão evidente.

TERMINATOR disse...

Dizem que o Lula tomou 2 litros de 51 para criar coragem e preparar a cara de pau para falar hoje. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Aliás, para poder escutar o Lula só quem toma 51 mesmo ou outro tipo de droga pesada. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Anônimo disse...

As urnas elet existem para isso.
Urge voltar ao sistema anterior.

Rita Rafaeli disse...

Esse livro está disponível apenas em Espanhol ou em Português também?

d disse...

O que posso dizer é que no$$a opo$ição é uma piada (para não ser grosseiro).

Anônimo disse...

1) Roberto Jefferson só não teve o benefício dos demais porque colocou em risco (até agora), o esquema corrupto que ainda funciona (apenas com nomes diferentes)!
2) Além dos esquemas de corrupção há muitas coisas estranhas a serem explicadas nesses governos, tal como:
http://www.defesanet.com.br/al/noticia/18995/Bolivia—Os-avioes-da-cocaina-/

Anônimo disse...

Infelizmente no Brasil pode ter havido fraude... Mas se as pessoas que votarão nulo tivessem votado a situação poderia ter sido outra. Por outro lado, se na próxima eleição der novamente o PT sabemos que tudo já foi aparelhado!!!

Sérgio Alves de Oliveira disse...

Recorrendo a René Descartes,escreveu ele que "não devemos reconhecer nada como verdadeiro se o fato não se apresentar com EVIDÊNCIA". Não precisa outra prova p/ demonstrar a fraude eleitoral de 2014 que não seja a "cara"(disfarçada)do Bonner em noticiar os resultados do 2º Turno,só quando Dilma já estava passando Aécio,algo inédito nessas coberturas. Se o juiz Sérgio Moro desse um jeitinho de colocar esse cidadão na cadeia,e este optasse pela " delação premiada",sairia "cobras-e-lagartos" dessa eleição,com certeza,fraudada.E a fraude é um dos elementos que ANULAM o ato jurídico,inclusive eleitoral

Anônimo disse...

CORAGEM HOJE 05/05, LULA!
Entre de sola, apronte um discurso com muita gritaria e berreiro, dê murros na mesa, punho cerrado prá cima e no final, derrube a mesa e quebre o microfone!
Tô kontigu, Lula!
Mostre e prove para o povo que o PT nunca participou de corrupção nenhuma, intriga da mídia, da direita e das zelites!
Que o PT criou uma nova crasse media com menos de 1.000,00/mês!
Que do PT para trás, mesmo FHC, todos os governos eram corruptos, isso mesmo, inclusive o Regime Militar!
Que v é o "Çalvador do Brasil" e ninguém aqui é "capáis deça fassanha".
Esquecia: ainda fez pobre andar de avião!!

Anônimo disse...

Não ficará impune Toffoli...

Anônimo disse...

Panelaço Virtual, conecte ao seu aparelho de som e coloque a todo volume hoje às 20:30hs: http://www.instantcacerolazo.com/

Ferreira Pena disse...

Nunca acreditei no resultado apresentado nas eleições presidenciais, com a derrota de Aécio, foi fraude! Mas o derrotado logo correu a admitir que estava tudo certo. Aécio é bem melhor que o Lula, Dilma, e os dirigentes do PT enfiados no Lula, mas se comportou como um poltrão. E quem estava no STE que confirmou a lisura da eleição: Toffoli!

Anônimo disse...

O problema é que o maior prejudicado Aécio ficou calado frente ao absurdo do tofoli na eleição,calado junto com o PSDB claro.E ficaram calados com medinho da tese oportuna do pt de terceiro turno,defendida pelo petralha tofoli.

Anônimo disse...

Tenho certeza q a eleição foi FRAUDADA. Foi por isso q esperamos até às 8 horas o resultado já mostrando a JUMENTA eleita. Foi o tempo q eles tinham para fraudar.