Metade dos 'pixulecos' em espécie foi entregue diretamente na sede do diretório do PT, segundo afirmou o doleiro Alberto Youssef. |
O doleiro detalhou o pagamento da propina por orientação da diretoria da Toshiba em um contrato do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). "A única operação que eu fiz que envolveu o pagamento ao PT foi sobre uma obra do Comperj a pedido da Toshiba. Na época foi no total 800 e poucos mil reais", afirmou ao juiz Sérgio Moro. Youssef declarou que parte do dinheiro foi entregue "na porta do diretório do PT em São Paulo" e outra parte à cunhada de Vaccari, em espécie, em seu escritório na capital paulista. Ele disse que ter se encontrado com o ex-tesoureiro, mas afirmou que esse pagamento foi orientado pela Toshiba.
Youssef afirmou, porém, que sabia que Vaccari recebia parte das "comissões" da Diretoria de Serviços da Petrobras, cujo titular era Renato Duque, também réu na mesma ação. Ele afirmou que soube por empreiteiros que "normalmente essas comissões eram pagas por meio de intermédio no próprio partido". "Foi me falado na época que era propina. O comissionamento era pago como doação", disse Youssef.
O doleiro também informou que, em dezembro de 2013, realizou três pagamentos de cerca de 110.000 reais cada a Marice Corrêa de Lima, a mando da José Ricardo Breghirolli, da OAS, segundo ele, o "funcionário com quem tratava de caixa dois". Youssef explicou que mantinha uma espécie de caixa paralelo da OAS em dinheiro vivo e que realizava pagamentos sem saber o motivo e nem a quem. Dessa maneira, disse, ele reconheceu Marice apenas quando foi levar o dinheiro no apartamento dela em São Paulo. "Não sabia, nem tinha me relacionado com quem era e quem deixava de ser. Quando ia no endereço é que eu ia saber quem era. Eu fui entregar diretamente a ela e reconheci [a Marice] porque ela esteve comigo no escritório."
Youssef negou que tenha participado a achaques a construtoras e disse que elas conheciam o sistema de propinas de cerca de 2% dos contratos e aditivos. A divisão era da seguinte forma: 1% ao PT e 1% ao PP - dos quais 60% ficavam no partido, 30%, com Paulo Roberto Costa, 5%, com ele mesmo, e 5% com João Cláudio Genú, ex-assessor do PP. O doleiro disse que Costa recebeu em nome do PP cerca de 50 a 60 milhões de reais no Brasil. Do site da revista Veja
3 comentários:
O PT não foi cassado ainda?
Resposta ao primeiro comentarista: Adivinha! E lembre-se que estamos no Brasil cheio de brasileiros não nos EUA cheio (ainda, graças a Deus!) de americanos anglo-saxões.
Caro Aluízio peço licença aqui em seu espaço para divulgação de importante hangout que ocorreu na noite de ontem, segunda 13/07/2015.
O fim do registro do PT e o começo de uma nova era
https://www.youtube.com/watch?v=8eeh_lEoB1E&feature=youtu.be&app=desktop
Para quem não viu o Hangout de ontem a noite, está aí a gravação do mesmo no youtube.
Em breve teremos disponível o modelo de petição para o pedido de casação do PT.
Vejam o hangout, vale muito a pena, tem muita gente boa trabalhando voluntariamente pelo bem do Brasil, vamos ajudar e fazer a nossa parte.
PS:Se for possível um post sobre esse hangout, seria de grande valia para o movimento de resistência democrática.
Postar um comentário