Momento da transferência dos prisioneiros da carceragem da Polícia Federal para a penitenciária localizada em Pinhais. Foto do site de Veja |
Presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde 19 de junho, oito executivos de empreiteiras envolvidos na Operação Lava Jato foram transferidos na manhã deste sábado para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Entre eles estão Marcelo Odebrecht, presidente da construtora de mesmo nome, e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Completam a lista os executivos Alexandrino Alencar, César Rocha, Elton Negrão, João Antonio Bernardo, Márcio Faria e Rogério Araújo.
A transferência ocorre um dia depois de o Ministério Público aprensentar à Justiça a mais importante denúncia da Lava Jato desde o início da operação, em março de 2014. Os procuradores formalizaram a acusação contra Odebrecht, Azevedo e outros vinte executivos e ex-funcionários das duas empreiteiras. Entre os crimes apontados estão corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Também são alvo da nedúncia lobistas, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.
Levados à penitenciária em Pinhais, os empresários passarão a fazer companhia a outros detidos no escândalo do petrolão, como Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O pedido de transferência foi apresentado pela PF no último dia 22 ao juiz Sergio Moro. A PF alegou que a carceragem em Curitiba é um local destinado a presos transitórios ou detidos em flagrante. "As instalações são limitadas, sendo capaz de absorver um pequeno número de presos, e a manutenção destes nas celas dificulta a operacionalização das autuações em flagrante e fragiliza a segurança do local em alguns momentos de excesso de custodiados", afirmou o delegado Igor Romário de Paula ao requisitar a transferência.
O juiz Sergio Moro acatou os argumentos apresentados pelos policiais e explicou que "a ala específica do Complexo Médico Penal disponibilizada pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná é local adequado para a acomodação dos presos no sistema prisional estadual, talvez até com melhores condições do que as da carceragem da Polícia Federal". No Complexo Médico-Penal, Odebrecht e os demais executivos vão ficar separados dos demais presos. Do site da revista Veja
2 comentários:
O Brasil piorou muito. Lutou contra a "ditadura" Vargas que fez muito pelo pais, e não tem força para tirar o PT do poder, que está acabando com o país..
Esse vagabundinho rico logo vai ter um vagabundo e farsante como companheiro de cela.
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