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sexta-feira, julho 17, 2015

O CIRCO PEGA FOGO: EDUARDO CUNHA DETONA O PT QUALIFICANDO O PARTIDO DE LULA DE "BANDO DE ALOPRADOS"

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, do PMDB, disparando contra o PTem enrevista nesta sexta-feira.
Depois de declarar guerra ao Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez nesta sexta-feira seu mais duro ataque ao governo e ao Partido dos Trabalhadores. Arrastado para o centro do escândalo do petrolão - o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, contou à Justiça que o peemedebista pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras para agilizar contratos na estatal -, Cunha formalizou oficialmente seu rompimento com o Planalto. E afirmou que que é vítima de uma perseguição política orquestrada pelo governo. "Tem um bando de aloprados no Planalto que vive desse tipo de circunstância, de criar constrangimentos. Esse bando de aloprados é que precisa ser investigado", disparou. Instado a citar a quais aloprados se referia, Cunha não citou nomes. A expressão é a mesma utilizada pelo ex-presidente Lula em referência aos responsáveis por forjar um dossiê com falsas denúncias contra o então candidato José Serra (PSDB) nas eleições de 2006 - na ocasião, o coordenador da campanha de Aloizio Mercadante, hoje ministro da Casa Civil, ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda, foi filmado entrando com uma mala no hotel onde seriam presos dois dos envolvidos no escândalo.
"O presidente da Câmara agora é oposição ao governo. Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido", afirmou. Cunha disse ainda que pregará, no congresso do PMDB, que o partido rompa oficialmente com o governo. "Não há como aceitar que meu partido faça parte de um governo que quer me arrastar para a lama dele". O presidente da Câmara disse que, ao contrário do PT, o PMDB não está envolvido no esquema que sangrou os cofres da estatal - e não tem tesoureiros presos, em referência a João Vaccari Neto. "O governo sempre me viu como uma pedra no sapato, sempre tentou me enfrentar na eleição. Não sei se é medo de mim. É porque o governo não me queria, não me quer na presidência da Câmara. O governo não me engole, tem um ódio pessoal contra mim", disparou.
O peemedebista afirmou que seu rompimento é pessoal, e que não altera sua posição institucional. "Nada deixará de ser pautado ou impedido. Teremos a seriedade que o cargo ocupa. Porém, o presidente da Câmara é oposição ao governo", afirmou o peemedebista. O anúncio de Cunha pode acarretar consequências graves ao governo da presidente Dilma Rousseff e, politicamente, indica um afastamento inédito e sintomático do PMDB dos cabides do poder no momento em que a crise política beira a temperatura máxima. Leia MAIS

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Aluízio
Acho que o Cunha está com a razão de dizer que a delação foi arquitetada pela Anta, Janot e Cardoso. O que corrobora a sua afirmação é que hj teve petralha pedindo para ele se licenciar do cargo, um tal de Rui Costa (PT). A quadrilha nem faz mais cerimônia. Credo! E o PSDB, caladinho. Cadê o Aécio, Aloisio, Serra, etc. Estão debaixo da mesa?
Esther

Anônimo disse...

Imagine se o PT estivesse na oposição e essas chantagens gerais estivessem acontecendo com outro partido, hem, que berreiro aprontariam os paranoicos dos Partido das Trevas tenebrosas?

Anônimo disse...

De aloprado essa gentalha não tem nada - são todos baseados.. na ideologia comunista, e isso é o suficiente!