Fonte: site de Veja. Atualizado às 15h25:
Ao contrário do que informava versão inicial do texto, não houve buscas na casa de Arnon de Mello Neto, filho de Collor.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira um desdobramento da Operação Lava Jato e cumpriu 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) referentes a seis processos contra políticos investigados no petrolão. Um dos alvos da ação é o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL): agentes vasculharam as casas de Collor em Brasília e Maceió, a sede das Organizações Arnon de Mello e a sede da TV Gazeta de Alagoas, que pertence ao senador. Também foram alvo das buscas os senadores Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). A PF ainda fez buscas e apreensões em endereços ligados ao deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), ao ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, que atualmente é integrante do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCE-BA), e ao ex-deputado federal pelo PP de Santa Catarina João Pizzolatti.
Foram cumpridos sete mandados em Alagoas, doze no Distrito Federal, onze na Bahia, oito em Pernambuco, cinco em Santa Catarina, cinco no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo. Em Alagoas, a PF vasculhou ainda endereços de Luís Pereira de Amorim e Eduardo Frazon, dirigentes das Organizações Arnon de Mello, controladas pela família do senador Collor de Mello. As ações relacionadas a Pizzolatti foram nas casas do ex-deputado, da ex-mulher dele e de um ex-sócio em Santa Catarina. Esse ex-sócio também teve um escritório visitado pelos agentes.
Batizada Politeia, termo de origem grega em referência ao livro A República, de Platão, que cita uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção, a operação cumpre mandados expedidos pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski e tem como objetivo evitar a destruição de provas, segundo a Procuradoria-Geral da República. Além das casas dos investigados, as buscas se deram nas sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos. As ações decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, esta é a primeira fase da Lava Jato no âmbito do STF. "As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados , sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", afirmou, em nota, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo ele, as medidas refletem uma atuação firme e responsável do Ministério Público Federal. "Adsumus (aqui estamos)", concluiu.
Foram cumpridos sete mandados em Alagoas, doze no Distrito Federal, onze na Bahia, oito em Pernambuco, cinco em Santa Catarina, cinco no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo. Em Alagoas, a PF vasculhou ainda endereços de Luís Pereira de Amorim e Eduardo Frazon, dirigentes das Organizações Arnon de Mello, controladas pela família do senador Collor de Mello. As ações relacionadas a Pizzolatti foram nas casas do ex-deputado, da ex-mulher dele e de um ex-sócio em Santa Catarina. Esse ex-sócio também teve um escritório visitado pelos agentes.
Batizada Politeia, termo de origem grega em referência ao livro A República, de Platão, que cita uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção, a operação cumpre mandados expedidos pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski e tem como objetivo evitar a destruição de provas, segundo a Procuradoria-Geral da República. Além das casas dos investigados, as buscas se deram nas sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos. As ações decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, esta é a primeira fase da Lava Jato no âmbito do STF. "As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados , sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", afirmou, em nota, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo ele, as medidas refletem uma atuação firme e responsável do Ministério Público Federal. "Adsumus (aqui estamos)", concluiu. Leia MAIS
6 comentários:
Isso é jogo de cena. Será que a PF realmente espera apreender alguma coisa na casa desses patriotas? A essa altura a única coisa que vão achar são vídeos institucionais e contas de luz.
quem sao os 5 de SC?
a grande imprensa vagabunda nao noticia direito...
só dizem que sao cinco...
O Estado foi idealizado como quadrilha. A ideia inicial de Estado era EXATAMENTE a idéia de uma quadrilha.
Tolos os que pensam que o Estado surgiu para prestar serviços à população. Assim se fantasiou apenas para sobreviver como quadrilha.
Essa é a verdadeira luta de classes:
Classes recebedoras de impostos X classes pagadopras de impostos.
Quem fiscaliza o Estado: ...o Estado.
A midia atualmente faz o MESMO PAPEL que FAZIA A IGREJA: dar moral às arbitrariedades do Reinado/Estado.
...a ideologia como infraestrutura do Poder.
Socialismo é a nova religião, o Estado o novo Deus salvador e milagreiro e os políticos os novos sacerdotes que o intermediam para operarem a sua palavra e os milagres que conduzirão todos ao Paraíso.
"Plus ça change plus c'est la même chose"
Tomem, seus safados!!
querias!
Reinaldo Azevedo - O "jurista" predileto dos corruptos:
- Collor, em discurso no Senado ontem, citou um artigo do "jurista" RA
Vejam/ouçam a partir do minuto 5:50
youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=nfuVydBUqGo
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