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sexta-feira, agosto 07, 2015

JUIZ SERGIO MORO DECRETA PRISÃO PREVENTIVA DE ALMIRANTE ENVOLVIDO NO ELETROLÃO E TAMBÉM DO CHEFÃO DA GUTIERREZ ENERGIA

Othon, o almirante.
O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, decretou nesta quinta-feira a prisão preventiva do ex-presidente da Eletronuclear, o vice-almirante da Marinha Othon Pinheiro da Silva, e do presidente da Andrade Gutierrez Energia, Flávio Barra. Ambos estavam presos temporariamente na capital do Paraná. Segundo Moro, a detenção temporária - com prazo definido de cinco dias - foi convertida em preventiva diante de novas provas do envolvimento dos dois no petrolão e do risco à ordem pública e ao andamento do processo. Agora, não há duração preestabelecida para a detenção.
No despacho em que justifica a necessidade de prisão, o juiz afirma haver "robustas provas" contra Othon, que é militar da reserva e um dos principais especialistas do país na área nuclear. "São robustas as provas do pagamento de propina a Othon Luiz em decorrência do cargo exercido na Eletronuclear e mediante a simulação de contratos de consultoria fraudulentos", diz o magistrado, que elenca como evidências a descoberta de uma conta secreta no exterior e a abertura de empresas offshore. As investigações sugerem, até o momento, que em 2014 a filha de Othon abriu uma conta secreta em Luxemburgo em nome da offshore Hydro Power Enterprise Limited, além de já ter outra offshore no Uruguai, em nome da Waterland S/A.
Othon Pinheiro, segundo a acusação, recebeu propina até dezembro de 2014, quando a Lava jato já estava em curso. As suspeitas contra ele ganharam corpo também com o recente acordo de leniência firmado pela construtora Camargo Corrêa junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Neste acordo, a empreiteira detalhou a atuação de Othon Luiz em favor do cartel de empresas que atuava em obras da usina nuclear de Angra 3. A construtora ainda deu indicativos de uma possível atuação dele favorável ao preço cobrado pelas empreiteiras em determinadas obras.
A quebra de sigilo fiscal da empresa Aratec, citada pelos investigadores como uma companhia de fachada usada por Othon para justificar o dinheiro sujo depositado, apontou que a partir de 2009, no mesmo período da retomada das obras de Angra 3, a companhia teve um significativo crescimento de faturamento e repasses das empresas CG Consultoria, JNobre Engenharia, Link Projetos e Participações Ltda. e da Deutschebras Comercial e Engenharia Ltda.. Todas são suspeitas de serem intermediárias das gigantes da construção Andrade Gutierrez e Engevix no pagamento de propina.
"Enquanto o esquema criminoso na Petrobras tornava-se notório no decorrer do ano de 2014, com a desvelação do cartel, dos ajustes fraudulentos de licitação e do pagamento de propinas a Diretores da Petrobras, o mesmo estava, em cognição sumária, ocorrendo na Eletronuclear", resume o juiz Sergio Moro em seu despacho. "Se nem a notoriedade da Operação Lava Jato serviu para coibir esse tipo de crime, forçoso reconhecer a necessidade da preventiva", critica ele.
A GAMBIARRA DO ELETROLÃO
A Lava Jato chegou ao setor elétrico depois de o executivo Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, ter firmado acordo de delação premiada. Em depoimentos, Avancini declarou que o cartel de empreiteiras formado na Petrobras continuava a se reunir para discutir o pagamento de propinas a dirigentes da Eletrobras e da Eletronuclear, mesmo depois do início das investigações sobre o petrolão.
Em relação a Angra 3, Avancini afirmou que o processo licitatório das obras da usina incluíam um acordo com a Eletronuclear para que a disputa fosse fraudada e direcionada em benefício de empresas como a Camargo Corrêa, UTC, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Technit e EBE - todas elas reunidas em dois consórcios. "Já havia um acerto entre os consórcios com a prévia definição de quem ganharia cada pacote", disse o delator, que também afirmou que propina deveria ser paga a funcionários da Eletronuclear, entre eles o presidente afastado da entidade Othon Luiz Pinheiro da Silva. Em agosto de 2014, em uma reunião convocada pela UTC Engenharia, o delator afirmou que foi discutido o pagamento de propina de 1% ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear. Do site da revista Veja

2 comentários:

Augusto disse...

Brasil das mentiras da Dilma (LULA & PT): O QUE NÃO TEM GOVERNO NEM NUNCA TERÁ. PT não perde a arrogância e destrói qualquer chance de acordo com a Oposição.
Mais uma vez afirmo: acho que as famosas letras de Chico Buarque não passam de psicografias futuristas.
Todas as letras que se diziam críticas e combate a “ditadura” não posavam de previsões futuristas, psicografadas (e só comparar as letras).
Como vai passar e outras; agora chegou a vez de: O Que Será (À Flor da Terra).
O QUE SERÁ? QUE SERÁ?
Que andam combinando no breu das tocas (deverias ser BREU das TOGAS).
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo...

Anônimo disse...

Senhores o Eletrolão vai longe é uma praga petralhista, pior que mensalão e petrolão juntos.
Independentemente dos bilhões roubados via corrupção, podemos adicionar outros bilhões em custos devido a erros crassos de projetos e de gestão do governo do pior presidente da História do Brasil.
Através de apenas dois exemplos, dá para se ter ideia de mais um DESASTRE.
Belo Monte
O Pior aproveitamento hidrelétrico da História. Dos 11.000 MW instalados vai gerar APENAS 4000 MW médios. Motivos: Lagos excessivamente pequeno. Custosos geradores de Fio dágua, preocupação despropositada com índios e meio ambiente. Para comparar: A china, no projeto e construção de 3 Gargantas, a maior em potência instalada, 22000 MW, não deu a mínima para o impacto no meio ambiente, fez o diaba e, ninguém falou nada. Quanto a nós:Sifu!!!
Custo das Térmicas X Foto Voltaica.
Digo e repito que, a solução energética para o Brasil, é a energia Foto-Voltáica. Mesmo com o rendimento ainda não tão alto, só funcionando de dia, possuem um custo de instalação baixa e praticamente "CUSTO ZERO" de operação e manutenção. Para se ter uma ideia, uma instalação residencial de 2000 W, sai aproximadamente por R$ 16.000 ( custo R$8 por Watt), pode ser ligada à rede da concessionária (GRID-TIE), e o MW gerado, custo, pasmem, R$ 112, contra, espantam-se, revoltem-se, R$600. Nos Estados Unidos, já estão em operação, 644.000, de pequenas geradoras desse tipo - 6000W em média. Quanto a nós na era pt, que só se preocupara com as ditaduras comunistas: Apenas alguns gatos pingados. Enfim esse é o Brasil da era PETRALHA, só faz m....e rouba e corrompe como louco.
Marcos Pereira