A revista IstoÉ chega às bancas neste sábado em Edição Especial comm reportagens que fazem um balanço geral dos dias agitados que tem vivido o Brasil desde que foi descoberto o petrolão, a maior corrupção e roubalheira já registrada na história do país e que colocou os governos do PT no banco dos réus. O resultado dessa verdadeira história de horror que tanto mal está fazendo aos brasileiros não poderia ter outro epílogo que não fosse o impeachment de Dilma Rousseff.
A Edição Especial da IstoÉ detalha tudo isso em várias reportagens nessa edição que é um verdadeiro documento histórico. Transcrevo o Editorial da revista com link ao final para que os leitores tenham acesso às reportagens. Leiam
NÃO VAI SER GOLPE
Não vai ser golpe. O impeachment da presidente Dilma Rousseff, que terá seu processo de votação iniciado pela Câmara neste histórico domingo, 17, é fruto de uma árvore de horrores adubada com muita corrupção, crimes, gestões temerárias e fraudes que afundaram o nosso País na mais grave crise moral, política e econômica da história. As pedaladas fiscais, mais do que evidente crime de responsabilidade, serviram como arma para o governo praticar o estelionato eleitoral derradeiro, nas eleições de 2014. Alguns, oportunisticamente, fecham os olhos para esta óbvia peça do arsenal bélico utilizada pela presidente para se manter no poder. Outros (a grande maioria), integrantes do universo de 54 milhões de brasileiros que Dilma Rousseff vangloria-se de terem votado nela, foram enganados! Porém, agora, podem enxergar a verdade com clareza. Tanto que, apenas um ano e meio após a eleição, a desaprovação a seu governo é quase unânime e o apoio ao impeachment está no mesmo patamar observado às vésperas do impedimento de Collor.
O impeachment, se aprovado ao final deste tortuoso processo, terá cumprido à exaustão todas as etapas constitucionais e será o justo desfecho de uma gestão que se corrompeu de forma nunca antes vista na história deste País e que priorizou amigos e aliados (muitos já presos) em detrimento do povo brasileiro.
FARSESCAS AMEAÇAS
O governo tenta emular argumentos farsescos de movimentos socias que visam a tumultuar o processo e convulsionar o ambiente. Muitos deles, hoje, são convidados ao Palácio do Planalto para bradar ameaças, diante da mandatária em pessoa, que assiste impassível, como a concordar, sem nem sequer desautorizar a violência. Não é digno de uma chefe da Nação tal papel. A farsa do golpe, arquitetada pela “inteligência” do Palácio do Planalto, nunca se sustentou de pé. Não há o mínimo desvio constitucional ou muito menos conspiração antidemocrática quando os preceitos legais são seguidos à risca.
Existe um vasto conjunto probatório de desvios que maculam o exercício da presidência por Dilma Rousseff. As pedaladas fiscais em si estão descritas e tipificadas como crime de responsabilidade na Constituição. E isso não é pouca coisa. Elas levaram o País à completa desestruturação orçamentária e à ruína das conquistas econômicas e sociais dos últimos 20 anos. Não bastasse o dano dessas operações contábeis ilegais, que levaram boa parte do povo brasileiro à ilusão (para dizer o mínimo), às vésperas das eleições de 2014, a presidente ainda incorreu em inúmeros atos que ferem o decoro do cargo. A nomeação de Lula para o ministério, por exemplo. Ficou ali absolutamente escancarada, a viva voz, uma tentativa de obstrução da Justiça com o claro objetivo de dar foro privilegiado ao seu criador. O STF suspendeu liminarmente a decisão e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a classificou como manobra com “desvio de finalidade” que “ocultava propósito e efeitos contrários ao ordenamento jurídico”. Doações ilegais para a sua campanha — apontadas em várias delações, que servem como provas testemunhais — e o uso da sede do governo para eventos político-partidários entram no rol de flagrantes crimes da mandatária que tornam insustentável a sua permanência no poder.
UMA TEIA DE FRAUDES
Ao longo de todo esse processo, a incansável equipe de jornalistas da Revista ISTOÉ, na sua prática cotidiana de produzir um jornalismo investigativo, responsável e fiscalizador do poder, deu sua contribuição com reportagens exclusivas e decisivas que desnudaram parte das fraudes. Mostramos, em primeira mão, a gênese das pedaladas, em agosto de 2014 — portanto, ainda antes da reeleição de Dilma —, denunciando como o governo retinha recursos e obrigava bancos públicos a arcar com benefícios sociais. Logo a seguir, revelamos com exclusividade o confisco secreto da Caixa Econômica, que encerrou irregularmente mais de 525 mil contas de poupança dos correntistas e usou o dinheiro para engordar o seu lucro em mais de R$ 700 milhões. Foi por meio das páginas da ISTOÉ que, em fevereiro do ano passado, o Brasil soube pela primeira vez dos empréstimos suspeitos que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula, conseguiu junto ao Banco Schahin para repassar ao PT. Na prática, Bumlai foi apresentado aos investigadores da Lava Jato naquela reportagem. Assim também, os leitores de ISTOÉ foram os primeiros a tomar conhecimento das bombásticas denúncias do ex-líder do governo, Delcídio do Amaral, numa reportagem que se converteu em divisor de águas rumo ao impedimento da presidente, quando este arrefecia por conta das inúmeras (e por que não assumir, astutas) manobras do Palácio.
E é pelo conjunto de evidências e provas que gradativamente foram surgindo que hoje a Revista ISTOÉ está plenamente segura ao defender o impeachment de Dilma Rousseff. São incontáveis as demonstrações de que ela e o Partido dos Trabalhadores, que lhe dá sustentação, promoveram e forjaram a imagem de um governo que mirava o desenvolvimento social do País. Cabe dizer que esta revista também acreditou neste discurso, quase que isolada no âmbito da mídia, por tantos e tantos anos, até as evidências não permitirem mais enganos. Almejaram apenas um projeto de perpetuação no poder para os fins já conhecidos por todos os cidadãos brasileiros com amplo acesso à informação.
Virada esta página, para o bem da Nação, é primaz que a limpeza ética tenha continuidade, retirando do protagonismo político outros atores pilhados em desvios, como o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A necessidade de um pacto de salvação nacional, com forças partidárias e líderes realmente comprometidos com os interesses do País, deve ser priorizada. Não há mais tempo a perder. A mudança, além de importante, é também urgente. O Brasil anseia por ela e espera que os seus parlamentares cumpram com o papel cívico que ganharam nas urnas, atendendo à vontade majoritária dos eleitores, muito mais do que amparados, motivados pela Constituição brasileira. Não vai ter golpe. Não vai ser golpe. Clique AQUI para ler as reportagens
15 comentários:
Difícil é convencer aqueles que se vendem mesmo sabendo que o país está quebrado, falido, destroçado de todas as formas.
NÃO VAI SER GOLPE!!!
Teria tido GOLPE se A GOLPISTA Dilma e a desgraça PT continuassem GOLPEANDO o Brasil, aí sim!
NÃO VAI SER GOLPE!
... "O impeachment da presidente Dilma Rousseff, que terá seu processo de votação iniciado pela Câmara neste histórico domingo, 17, é fruto de uma árvore de horrores adubada com muita corrupção, crimes, gestões temerárias e fraudes que afundaram o nosso País na mais grave crise moral, política e econômica da história"!
Verdade... esses se vendem por qq grana ou promessa... dificil viu...
Aluizio, a grana tá rolando no palácio:
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/113325407/dou-secao-1-15-04-2016-pg-241
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA N 111, DE 14 DE ABRIL DE 2016
Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor da Presidência da República, crédito suplementar no valor de
R$ 76.405.452,00,
para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.
LEMBRA DELE? Vidente que previu impeachment, agora fala em queda de Temer e guerra civil no país.
http://www.aratuonline.com.br/noticias/lembra-dele-vidente-que-previu-impeachment-agora-fala-em-queda-de-temer-e-guerra-civil-no-pais/
Faco apelo aos deputados da Bahia e Ceara' que, segundo projecoes, ainda dao, em seus estados, a maioria de votos contra o impeachment: Nao facam isso. Fiquem com o povo, com a grande maioria do Brasil. Pedalada e' crime grave. Fiquem com a constituicao brasileira. Honrem os seus mandatos. O Brasil precisa retirar este partido do poder.
Se o deputado (ou senador) se ausentar da votação ou votar contra o impeachment ocorrerá o seguinte:
1) Nunca mais se elegerá, mesmo!
2) Será denunciado à Receita Federal e Estadual por sonegação ao receber e não declarar alto valor em espécie (R$ 2 milhões?) de um foragido;
3) Será investigado, processado e condenado por suborno e formação de quadrilha;
4) Ficará maculado para sempre como TRAIDOR, LADRÃO E CANALHA, sendo vaiado e expulso dos lugares que frequentar!
5) Passará à História como membro ou cúmplice da maior ORCRIM da humanidade em todos os tempos!
6) E também passará à História como defensor do comunismo/socialismo, a maior máquina de mentira, roubo, tortura e morte da humanidade, equiparado ao nazismo!
Pra ter uma guerra civil é preciso um fator: metade da população a favor do governo contra a outra metade contra. Aqui nos temos 90% contra o governo e 10% a favor, então meio difícil.... Vem falar em guerra civil? Mas as grandes cidades já a vivem!!! São mais mortos que em países com guerra civil declarada... Não duvido que realmente possa ter uma agitação, mas isso sempre tem... O que temos que nos preocupar mesmo é de que lado as FAA estão.
caríssimo Aluizio,
primeiramente, agradeço seu dedicado empenho com as notícias, e "segundamente", informo que o link no fim da reportagem precisa uma "revisãozinha", vai por mim .. Abraços e tudo de bom !
O que mais negativamente me impressiona da canalha comunista é como o TODOS OS MEIOS JUSTIFICAM OS FINS é posto em prática, como são maquiavélicos, fazem um vale-tudo pelo poder, nunca se importando se prejudicarão os outros!
Em nada se diferenciam das pragas que devastaram o Egito, legiões infernais, os algozes da humanidade, escravagistas de primeira linha!
E no Brasil faLta dinheiro prá tudo, mas DISPENSAR OS MÉDICOS ALUGADOS DO BURGUÊS E CAPITALISTA F CASTRO DE CUBA CONTINUA, NÉ DILMA?
Aluízio, a cada dia seu Blog torna-se cada vez mais leitura obrigatória. Parabéns!
Bom que a ‘Isto É’ teve a humildade de fazer autocrítica em relação ao apoio que dava ao governo petista. Pena que a ‘Veja’ desbundou mesmo, um pé lá, outro cá; foi vergonhosa a dupla(tb na 'Vejinha') publicidade difamatória que fez, na semana passada, contra a Dra. Janaína Paschoal. Uma ideologia pra viver? Cui prodest, hein?!
Por que acreditar num vidente, se Deus comanda a trajetória da nossa vida.
Deus SEMPRE olha por nós, às vezes até nós esquecemos.
A vida é como andar em uma bicicleta, você só cai se parar de mover os pedais.
Quando queremos dirigir a nossa vida, até parece que sabemos o caminho.
Quando Deus toma a dianteira, tudo é diferente.
ELE conhece os atalhos, as montanhas, é só dar a Deus o comando.
ELE sabe como lidar com as curvas, superar lugares cheios de pedras, encurtar caminhos difíceis.
Quando achamos que não dá para prosseguir, ELE apenas diz: “Não se preocupe, EU guio, você só move os pedais.
Acho até que Deus foi generoso e colocou no caminho pessoas corretas e honestas como o Dr. Sergio Moro, que surgiu como um anjo no meio do caos e mostrou com sua equipe a realidade dos fatos e os atos daqueles que brincam de Deus.
Que Deus proteja a Nação brasileira e que a Mãe Aparecida, padroeira do Brasil, envolva todos os homens do bem com o manto materno.
Bom domingo.
Na verdade já estamos sim numa guerra civil e pior, os 90% (sendo 90% de pacíficos) contra o governo estão perdendo batalhas todos os dias de todas as formas possíveis. Mas domingo nós talvez tenhamos o nosso Midway.
Caro Rogério;
Fico grato! Barbeiragem imperdoável.
Valeu!
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