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quinta-feira, abril 28, 2016

UMA ÓTIMA IDEIA DE MICHEL TEMER: O FIM DA REELEIÇÃO PARA PRESIDENTE.

Como tudo depende do resultado da votação do impeachment no Senado, o noticiário político dos últimos dias mais parece fofoca de comadres, porquanto baseia-se, a rigor, num turbilhão de especulações. A única coisa verdadeira mas que os alegres rapazes e raparigas da grande imprensa nacional não tocam é num fato público e notório: a ojeriza da esmagadora maioria do povo brasileiro a Lula, Dilma et caterva do PT. Há uma exigência clara e objetiva para que o Senado conclua o trabalho, isto é, afastando Dilma do Planalto. Esta é a primeira fase - acreditem - de grandes mudanças que ocorrerão na sequência. 

Lembro-me daquele domingo em que a Câmara dos Deputados detonou Dilma de forma arrasadora. E fiquei mesmo surpreso pelas reações de diversas pessoas de todos os estratos sociais quando fui almoçar num restaurante aqui em Florianópolis. Pessoas que jamais me procuraram para falar sobre política, ainda que sabendo que sou jornalista com blog ativo na internet há quase uma década, naquele domingo histórico se revelaram curiosas e torcendo pelo impeachment. "Será que ela (Dilma) cai ou não cai? - indagavam ansiosas. E não precisava ser jornalista para intuir que o resultado seria aquele que aconteceu. Mas as pessoas estavam inquietas. Talvez mais inquietas e ansiosas do que em jogo decisivo para o Brasil num final de Copa do Mundo.

Quando o último voto foi concluído pelo impeachment a cidade explodiu. Foguetório geral aqui em Florianópolis, gritos, buzinaços. Essa algazarra comemorativa ocorreu em todo o Brasil. 

A segunda-feira amanheceu silenciosa. E como a maioria já tivesse a certeza que impeachment avançaria no Senado, as 'armas' foram ensarilhadas, mas continuam à mão. Os senadores, velhos de guerra na política, sabem que o povo brasileiro como nunca antes na história deste país está acompanhando tudo. Qualquer vacilo por parte de suas excelências significará o repúdio imediato e impiedoso da maioria da população brasileira, especialmente dos eleitores.

Este é o pano de fundo do palco onde se desenvolvem as escaramuças políticas neste momento. Todos dependentes da votação do impeachment no Senado. O foco é este. Há um silêncio geral e irrestrito nas ruas. Quem faz barulho, ou pelo menos tenta fazer, são os jornalistas da grande mídia. No entanto, um barulho abafado, decorrente da ausência de fatos concretos. A ninguém, a não ser aos atores envolvidos nos bastidores da política, talvez interesse a profusão de especulações entremeadas de mentiras e balões de ensaio.

Se as coisas ficassem apenas no terreno especulativo, que aliás faz parte desse interregno da votação final, tudo bem. Entretanto, quando os veículos de mídia tentam influir no resultado de forma desabusada trocando a informação legítima pela deletéria desinformação em proveito dos atuais inquilinos do Planalto, tem-se uma manipulação criminosa da opinião pública e isto tem de ser denunciado.

De tudo que se fala por meio da mídia nestes últimos dias pouca coisa é fato concreto. Entretanto, o site Diário do Poder, dirigido pelo jornalista Cláudio Humberto baseado em Brasília, trouxe no início desta madrugada uma informação digna de nota. Ainda que seja uma especulação terá por certo o apoio da maioria dos brasileiros caso venha a se tornar realidade.

A nota de Cláudio Humberto revela que se Michel Temer for investindo na condição de Presidente da República com o afastamento da Dilma, sua primeira medida a ser anunciada ao povo brasileiro será o fim da reeleição em todos os níveis.

De tudo que foi publicado nos últimos dias pelas editorias dos jornalões e redes de TV, não resta dúvida de que esta é uma notícia interessantíssima. Concluo estas linhas reproduzindo na íntegra a informação do Diário do Poder. Leiam:

O vice-presidente Michel Temer afirmou a interlocutores do Congresso que uma de suas primeiras providências, na eventualidade de assumir a presidência da República, será enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) extinguindo a reeleição para cargos majoritários, inclusive o dele, já valendo para as eleições de 2018. Em qualquer quadro, Temer garante que não disputará qualquer cargo. A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.
Michel Temer prevê pressões para preservar o “direito à reeleição” dos eleitos em 2014 e 2016. Nesse caso, ele promete não ser candidato.
Para demonstrar seu compromisso, Temer garante que já no discurso de sua eventual posse anunciará o fim da reeleição no Brasil.
A decisão de acabar a reeleição soou como música aos ouvidos da cúpula do PSDB, que não abre mão do projeto presidencial.
O fim da reeleição para cargos majoritários, e até para mesas diretoras no Poder Legislativo, é raro consenso no debate sobre reforma política.

11 comentários:

Anônimo disse...

Acabar com a reeleição é excelente ideia, pois no 2ª mandato é sempre enrolação!
Acho que o STF ao aceitar interferir no processo de impeach para resolver no Senado, prolongou sem necessidade a AGONIA DO POVO BRASILEIRO, pois essa comunista muié da presidencia que vive vomitando asneiras de manhã à noite, que nunca mandou nada, já deveria ter sido tirada há mais tempo!
Aliás, o mesmo com Lula em 2006 deveria ter sido feito, posto prá fora, mas o petista enrustido, comunista e traidor do povo FHC salvou ele!
E o STF praticamente calado, ainda ouvindo dessa muié desequilibrada tanta besteira o tempo todo e levando por cima o nome de golpista!

TERMINATOR disse...

Fim da reeleição em todos os níveis?? Vai começar com o pé direito! Se fizer também uma limpa nos parasitas que infestam o Executivo, acabar com qualquer ajuda ou apoio a grupos de vagabundos como o MST, diminuir o número de Ministérios, acabar (sei, essa é complicada!) com as bolsas para fracassados, erradicar a ideologia esquerdista da educação, virar as costas para os países bolivarianos e abraçar os USA, Israel, Japão e demais países decentes, liberar a economia, privatizar estatais, etc, etc, pode ficar aí um tempão ... até o Bolsonaro, claro!

Anônimo disse...

A reeleição para cargos majoritários foi a verdadeira herança maldita do FHC. Se antes os candidatos faziam o impossível para eleger o sucessor, passaram a fazer o diabo para se reelegerem.

Anônimo disse...

A ideia do fim da reeleição é simpática!

Anônimo disse...

Aluizio,muito bom o seu artigo.Mas eu gostaria de saber se o fim da releição vai ser igual a do do Estados Unidos.Lá, quem já se reelegeu,não pode mais se candidatar,aí ficaríamos livres do Lula.

Anônimo disse...

Caro Aluízio
Que seja bem vindo o fim das reeleições, que é um dos grandes males que afetam o Brasil. O elemento é eleito e faz do populismo sua bandeira, já pensando na reeleição, vide Alkmin, Aécio, Lula/Dilma. Só pensam neles, no poder e não na evolução da nação. Assim, não há como o Brasil dar certo. O FHC fez dois grandes males a nação: Lula e reeleição. Jamais me esqueço tb do grande mal que o Supremo tem feito a nação, não decidindo nada. Tá na cara que a instituição está comprometida até o pescoço com o lulopetismo.
Esther

Anônimo disse...

Aluízio,

Apoio 100% o fim da reeleição em todos os níveis, de vereador a presidente da república.

Índio Tonto/SP

Anônimo disse...

O candidato a um cargo eletivo majoritário tem que ter alguma experiência política, caso contrário sua administração fracassa. A reeleição é uma forma de premiar o bom administrador. Infelizmente a reeleição foi e é usada para a raspagem do dinheiro público. No caso de Dilma, Lula a colocou lá para que fosse um desastre mesmo e ele voltasse como "salvador". Dilma fracassou em seus 2 mandatos.

Na minha opinião, cargos legislativos preenchidos renovadamente por pessoas sem experiência política também causariam um desgaste grande na participação legislativa pois o aprendizado é demorado. Nesses casos, vereadores e deputados estaduais e federais deveriam limitar a reeleição a 3 mandatos ou apenas participar candidatos com cursos em administração pública ou similares.



Anônimo disse...

Aluízio,

Bem colocado pelo anônimo acima, os pretendentes a cargos eletivos devem sim terem um mínimo de preparo. Que comecem a fazer cursos, se preparem bem, candidatem-se e ganhem, mostrem bons serviços.

Índio Tonto/SP

José Tupinamba de Macêdo disse...

Se conseguir acabar com a reeleição, já é um avanço. Não podemos conceber que analfabetos como lula e dilma sejam eleitos e reeleitos sem as mínimas condições para administrar um país das dimensões do nosso.

Anônimo disse...




NOTA:


As entidades do segmernto de Petróleo & Gás, ver com preocupação, nesse momento a possível nomeação para cargo no setor de pessoas com o perfil do diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), ADRIANO PIRES, professor da Universidade Federal do Rio deJaneiro (UFRJ). Apesar do seu curriculum, esse senhor só esterna profecias castrattróficas, cada vez que fala sobre algo no setor cria uma situação ou acontecimento da pior naturaza possível e de impactos quase sempre irreversíveis. É um irresponsável, que deve ser evacuado por todos, ainda mais num instante como esse. Esse tipó de elemento não contribui a nada com o País. Esse senhor aproximou-se do candidato Aécio Neves, e agora volta a carga com o atual Vice-Presidente MICHEL TEMER. Nosso futoro Presidente da República, o qual apoiamos. Mas não vamos permitir esse tipo de PICARETA em posição de nada em nosso segmento nunca, muito menos agora. Que precisamos desinfetar tudo. Esperamos que haja bom censo, e preocupação com a Res-Pública.


AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobras

CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustiveis e Energias Renováveis

IBP - Instituto Brasileiro do Petróleo

ABESPETRO

Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios – ABITAM

Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás – ABPIP

Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro)

Organização Nacional da Indústria do Petróleo - ONIP

ANEFAC - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade