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quinta-feira, junho 23, 2016

TURBULÊNCIA: INVESTIGADO APARECE MORTO.

O empresário Paulo César de Barros Morato, cuja prisão foi decretada na Operação Turbulência, da Polícia Federal, foi encontrado morto na noite desta quarta-feira (22), num motel em Olinda (PE), o "Tititi" [foto]. Os delegados Gleide Ângelo e Jorge Ferreira confirmaram a morte, sem apontar se foi suicídio, homicídio ou morte natural. Paulo César tinha “tendências suicidas”, segundo amigos da família. Ele já tinha tentado suicídio.
A Polícia Federal cogitava incluir Paulo César na lista dos procurados da Interpol, porque não conseguia cumprir o mandado de prisão expedido contra ele, e já o considerava foragido. Ele é suspeito de integrar um esquema que teria desviado R$ 600 milhões, envolvendo cerca de 18 empresas supostamente de fachada e tinha beneficiários políticos de Pernambuco e do Nordeste. 
Paulo Morato seria o dono da empresa “Câmara & Vasconcelos Locação e Terraplenagem LTDA” e apontado pelo Ministério Público Federal como um dos que  aportou recursos na aquisição do jatinho Citation que transportava o ex-governador Eduardo Campos, morto no acidente de em 13 de agosto de 2014.
Segundo o assessor de imprensa da Polícia Federal, Giovani Santoro, existe um agente federal acompanhando as investigações para observar se a morte tem algo relacionado à Operação Turbulência. Por enquanto, de acordo com ele, o caso será tocado pela Polícia Civil.
Segundo o MPF, Paulo César tinha em conta R$ 24,5 milhões, mas era considerado “laranja”, mas incompatível com seu padrão de vida. “Isso evidencia sua condição de testa de ferro”, sustentam os procuradores. Entre os cinco investigados, ele era o que mais tinha dinheiro em conta.
Paulo César deu entrada no motel por volta do meio dia de ontem (21), num Jeep Cherokee preto, de placas QFP-4389.. Nesta quarta-feira à noite,  os funcionários suspeitaram da "falta de pedidos" de room-service e arrombaram a porta do quarto, encontrando-o  na cama morto, sem sinais de violência. Ele tinha posse de R$6,5 mil. Sua empresa de fachada recebeu R$18,8 milhões da empreiteira OAS, uma das maiores beneficiadas pelo roubo na Petrobras. Do site Diário do Poder

4 comentários:

Anônimo disse...

Quem sabe dessa vez cairia nas malhas da lei e resolveu dar fim na vida?
Se não for "suicidio"...

Anônimo disse...

Mais um "suicidado".Com toda a grana que o cara tinha em estoque,poderia ter sumido sem deixar restros e viver bem em qualquer lugar do mundo,mas em nome da "honra",preferiu a morte(?).Não foi o primeiro e nem será o último.Se tivesse sido preso antes,estaria protegido para revelar o esquema.Morto não fala.Mas o corpo do defunto pode dizer claramente a "causa mortis".Num caso como este,até os funcionários do motel devem ser não só interrogados como investigados também,porque eles não deviam ter arrombado a porta do quarto,e sim chamado a policia para entrar no local.Passam a ser suspeitos de terem alterado a cena do crime.Quem não sabe o que procura,quando acha,não percebe.
Tem muita podridão escondida atrás dessa morte.Muito mais do que pensamos.

Anônimo disse...

Quando o Eduardo Campos morreu que foi a beneficiada? A Marina!
Agora com a morte da testemunha, quem é a beneficiada? A Marina, a imaculada!

Anônimo disse...

Isso está ficando tenebroso.Além de não conseguirem até hoje descobrir alguma prova nesse acidente,quando retornam com o caso,morre em condições muito estranhas,uma pessoa que poderia colaborar.Lembremos que na época,a Marina não viajou no mesmo avião se dizendo uma privilegiada de Deus.Isso é um insulto à Providência que nunca teve privilegiados.Nós temos que varrer a Marina da Política.Ela não tem a menor condição para um cargo tão importante.Será outra Dilma ! Não nos esqueçamos disso!