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quarta-feira, abril 30, 2008

Mainardi e o Lula e seus petralhas.

Falem o que queiram do Diogo Mainardi, mas no seu podcast de hoje foi direto ao ponto sobre a principal questão política brasileira da atualidade, sob a batuta de Lula e seus petralhas.

Não há um miserável jornal da grande mídia que traga um artigo como este. A ação deletéria de Lula e seus petralhas amestrou a quase totalidade dos jornalistas “destepaís”.

O jornalismo brasileiro tornou-se semanal, mesmo com o advento da internet! A gente tem de esperar pela revista Veja que circula aos sábados ou, então, durante a semana, pelo podcast do Diogo Mainardi.

Eis o texto que está na medida certa. Meus cumprimentos, Diogo.


Sobre a popularidade de Lula
Em janeiro de 1998, a dois anos e meio do fim do segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, tinha 73% de aprovação dos eleitores. Só para lembrar: duas semanas antes da realização da pesquisa, ele mentira em juízo, negando num tribunal que tivesse mantido relações sexuais com Monica Lewinsky.

A mentira desencadeou um processo de impeachment contra ele, que durou até os primeiros meses de 1999. O que aconteceu com sua popularidade? Nada. Continuou lá em cima, no patamar dos 73%. Quando ele deixou o cargo, no final de 2000, sua aprovação ainda estava em 68%.

Lula é popular. Sua aprovação está beirando os clintonianos 70%. Criaram-se alguns mitos em torno disso. Primeiro mito: Lula é um caso inexplicável, atípico.
Segundo mito: a oposição não deve fazer oposição, se seu objetivo é ganhar em 2010. Terceiro mito: Lula pode fazer o que bem entende e, se ele não se candidatar a um terceiro mandato, deveremos agradecer unicamente ao seu espírito democrático.

Três engodos. A popularidade de Clinton se manteve alta porque a economia americana, de 1997 até 2000, cresceu a uma taxa superior a 4% ao ano. É exatamente o que está acontecendo com Lula.

O eleitorado é assim mesmo: maricas e reacionário. Isso não significa que a discussão sobre o país tenha de ficar paralisada. Pelo contrário. A estratégia dos republicanos foi bater cada vez mais forte em Clinton.

Deu certo. Apesar de manter a popularidade, Clinton perdeu a capacidade de ditar a agenda política dos Estados Unidos, tornando-se progressivamente mais irrelevante.
O tempo passou e, hoje em dia, ele é um peso morto até mesmo para a campanha de sua mulher.

Em minha última coluna, tratei do caso do ministro da Pesca. Em 2006, num ato público, ele fez campanha eleitoral para Lula. O episódio é pequenininho, porque o ministro da Pesca é pequeninho (note que, cuidadosamente, evitei chamá-lo de "peixe pequeno"), mas é exemplar do que acontece nos cafundós do país.

O abuso da máquina estatal corrompe a democracia, e o que surpreende, na verdade, é que a popularidade de Lula não seja ainda mais alta. O aspecto extraordinário do caso do ministro da Pesca é outro: ele foi filmado.

Apresentei as
imagens inéditas no portal da Veja. A ilegalidade de seu ato é indiscutível. A questão agora é saber se ele será punido ou não. Estou me lixando para o ministro da Pesca.

Por mim, ele pode passar o resto da vida fazendo campanha eleitoral em Limoeiro do Ajuru. Aliás, é o que eu sinceramente desejo a ele. Mas o caso tem o poder de revelar o grau de esfarelamento institucional do Brasil.

Há uma diferença entre aprovar um presidente e tornar-se cúmplice dos crimes cometidos durante seu governo.
Essa é a diferença que está em jogo. A diferença entre o presente e o futuro. Entre um país de verdade e um país de mentira.

5 comentários:

Anônimo disse...

Aluizio, primeiramente bem vindo ao blogspot, sem dúvidas o portal campeão em blogs de resistência.
Em segundo lugar dizer que já atualizei teu link em meu blog.
Finalmente concordar que o Diogo Mainardi é figura expressiva no cenário político nacional, sempre ataca na jugular.
Bem Vindo!

Em Cena disse...

Aluizio, já fiz o mesmo que o colega acima. Atualizei no meu.
Parabéns pelo trabalho.
Gostei de conhecer seu perfil.
Quanto ao Mainardi.É vinho.
Abraços e sucesso!

Anônimo disse...

O Brasil adquiriu nesta quarta-feira o título de grau de investimento pela agência de avaliação de rating Standard & Poor´s.

Com esta nova nota, o país entra no grupo de países considerados de pouca possibilidade de inadimplência. Isso significa que o Brasil passa a ser visto como de baixo risco para aplicações financeiras de estrangeiros.

Mas vocês nem tem dinheiro na bolsa, então...

Anônimo disse...

Oi, querido

A correria está grande e só agora pude atualizar os links e dar uma espiada por aqui.

Parabéns pela casa nova. Gostei da foto no perfil (que beca, hein?)

E agora ficou tão melhor comentar.

:-)

Beijos e boa sorte.

tunico disse...

Benvindo ao blogspot, Aluizio! Demorou mas você fez como eu. Sair do UOL. Afinal, tecnologia americana é bem melhor e funciona mesmo. Estou morando aqui no blogspot há 3 anos sem nunca dar "chabú".
Gerundiando um pouco, estarei atualizando o seu link no "Estou de Olho"

Vamos em frente!