Não sei qual foi a agência que produziu este comercial da Hyundai. Mas tenho quase certeza que não é uma agência de publicidade brasileira.
Se for é uma exceção que confirma a regra: a publicidade brasileira é um lixo e agências normalmente só evoluem sob o signo da picaretagem. Publicitário botocudo tem quer ser bom é no inefável mister de catar caraminguás governamentais.
Por isso tudo, o lixo ocidental não tem nada. Não tem ciência, não tem tecnologia, não tem propaganda de nível e o jornalismo, salvo as exceções que mais uma vez confirmam a regra, está completamente amestrado.
O petralhismo vai arrasando tudo e com o apoio da maioria, um bando de semoventes, consagra o lixo ocidental.
Notem neste comercial a qualidade cinematográfica, o otimismo, o orgulho, o bom humor e a apologia da liberdade, cujo fiador é o bom capitalismo.
Eu prefiro este cenário, embora muitos sejam chegados ao miserê dos acampamentos de lona preta e do mau humor, a fórmula exata para levar um povo de volta ao tempo do boi e do arado.
Crédito para o leitor e amigo Edson Goeldner, que me enviou a dica deste vídeo. Valeu Edson!
9 comentários:
Um comercial perfeito, Aluízio!
Mas o que eu acho mais importante frisar é a engenhosidade lúdica da propaganda. E a capacidade de brincar é o dom que herdamos da livre infância.
E o fundamento maior da liberdade é saber distinguir - o que pressupõe inteligência - entre realidade e fantasia. Para melhor poder usufruir de ambas e para poder transitar livremente entre as duas.
Possibilidade essa vedada aos botocudos adeptos da liberdade dogmática, revanchista, estúpida e de todo inválida.
Liberdade-impostura-pura-impostura.
Valeu, Maria. Boa observação. Abs do Aluízio Amorim
Boa, Aluízio. Excelente comercial & texto, com a sempre brilhante observação da Maria.
Discordo, Aluízio. A publicidade brasileira é uma das melhores do mundo (estou falando dos tops, não de escritórios com meia-dúzia de fedelhos em frente a um computador), e as nossas agências mais conceituadas não fazem propaganda para o governo.
Elas acumulam um monte de prêmios internacionais mas não podem fazer milagre: têm de lidar com os produtos e a linguagem daqui. Mas, dentro disso, trabalham léguas adiante da coisinha doméstica.
Mas os botocudos vão dizer que isso aí é um crime de assédio moral às mentes infantil para formar consumidores do futuro para a marca... tudo culpa de empresários bandidos do maldito capitalismo.
Letícia: eu também discordo...hehehe...nos últimos cinco anos tive uma pequena agência aqui em Florianópolis e, antes disso, na área da comunicação e do jornalismo empresarial sempre lidei com agências. Essa história de premiação, de criatividade, etc...etc...é tudo golpe de marketing desses caras. É marketing puro. É mentira. A publicidade brasileira é fraquinha e as agências normalmente vivem de caraminguás governamentais. Escapam poucas que trabalham para as grandes empresas multinacionais. Pouquíssimas. E estão aí em São Paulo.
O resto é tudo tipo SMBC, como é mesmo no nome daquela arapuca do Marcos Valério? Pois é, é mais ou menos assim.
Mas bah, gente! Escusas pelo "mentes infantil". Quase desmaiei quando vi publicado...
Ah, bom, Aluizio! Há agências e agências, e produtoras e produtoras, e em pelo menos um desses casos os prêmios existem, sim.
Faz uns anos eu restaurei um leãozinho de bronze ganho em Cannes e uma estatueta dourada, ambos de alguém muito querido. A estatueta estava desarrebitada e parecia um goleiro pegando uma bola, e eu consertei a bichinha. Ao ler seu comentário pensei: "ué, será que delirei?"
Ando pensando em postar lá em casa algum vídeo antigo de propaganda brasileira (e paulistana, of course) premiada. Resta escolher qual. Quando postar te aviso.
Certo, Letícia. Há exceções, eu sei. Mas só algumas dessas grandes e às vezes até mesmo parceiras de multis da publicidade. Quanto postar, me avise que quero dar uma olhada. Grato.
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