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quarta-feira, julho 30, 2008

Feijoada pode detonar seleção brasileira de volei

Yelena Isinbayeva (foto) quebrou seu próprio recorde mundial do salto com vara, nesta terça-feira, ao vencer uma competição preparatória para os Jogos Olímpicos de Pequim com um salto a 5,04 metros, segundo informa o site do Estadão.

Yelena, por certo, não come feijoada enlatada.

Entretanto, o meu amigo jornalista e tradutor da editora Record, Alexandre Raposo, carioca da gema que migrou aqui para Florianópolis, alertou o blog que atletas brasileiras do selecionado de volei, que disputarão as Olimpíadas na China, incluirão em suas bagagens feijoada em lata. Sim, é isso aí.

Trata-se daquela gororoba, um caldo negro e engordurado, engrossado por aditivos químicos em doses cavalares para não deteriorar. Trata-se de um petardo contra o estômago.

É que as meninas temem o exotismo da culinária chinesa e decidiram apelar para a feijoada enlatada, em que pese seus efeitos colaterais, como a indesejável flatulência, sem falar na irresistível preguiça que acomete os comensais.

O meu dileto amigo Raposo, cultor da boa gastronomia, garante que na China é possível desviar-se de cobras, lagartos e escorpiões fritos e descolar boa comida baseada no equilíbrio entre proteínas e vegetais.

Coisa muito mais apropriada que o funesto e indigesto prato cozinha botocuda, capaz de condenar ao imobilismo qualquer atleta que ouse saciar sua fome detonando uma feijoada enlatada.

Ao que tudo indica, na base dessa alimentação, as garotas vão amarelar em Pequim.
(Foto do site do Estadão).

7 comentários:

Anônimo disse...

Todo mundo falando que os EUA ou a China vão disputar o primeiro lugar no quadro de medalhas nessas olimpíadas... Aguardem a Rússia...

Maria do Espírito Santo disse...

Não creio que amarelarão, não.
Feijoada enlatada é mesmo um horror, a começar pela rima: péssimo sabor!
Mas atletas que treinam várias e várias horas por dia, que têm areté, diké e balancê como elas, não há de ser uma porcaria enlatada que haverá de detonar com o preparo físico das figuras.
A alimentação é um fator importante para o desempenho de atletas. Mas esse é um processo de anos e anos.
Treinamento e alimentação cotidianamente equilibrada, permitem eventuais excessos. Excessos de falta de gosto, inclusive, porque ô escolhinha deplorável, nusgorega...
Vão tirar Pequim de letra, Aluízio. E se não tirarem, a culpa não haverá de ser da feijoada (arrrgh...) enlatada.

Anônimo disse...

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Ontem, mudei minha percepção em relação à vitória dessa horda de sub-espécie que assola o planeta. De repente, acho que super proliferação não é o suficiente para garantir sobrevivência. Essa mudança veio quando assistindo a um programa no canal National Geographic, notei que seria impossível aos botocudos sobreviverem muito tempo sem a colaboração dos norte-americanos. O programa mostrava como recentemente os americanos desenvolveram uma tecnologia para evitar um fenômeno meteorológico que colocava em risco a aviação mundial em geral. Pode-se dizer que essa tecnologia também caiu “dos céus”, mas não é bem assim! Nenhuma outra sociedade contemporânea seria capaz de adquirir conhecimento tão especifico, sobre algo tão complexo, de maneira tão eficaz e desenvolvê-lo a toque de caixa em tão pouco tempo. Esse fenômeno meteorológico chamado de “microbursts” é provocado por ventos verticais em forma de coluna, que se originam nas camadas superiores da atmosfera e quando alcançam o solo se espalham de maneira divergente. Esse fenômeno é limitado a pequenas áreas (+/-4km2) mas são catastróficos para a aviação, principalmente quando perto de aeroportos onde as aeronaves voam com velocidade reduzida e a baixa altitude. O que precipitou o desenvolvimento dessa tecnologia foi a investigação de um acidente aéreo, que aparentemente não tinha explicação. Agora os aeroportos que se prezam e respeitam seus usuários possuem conjunto de radares especiais, capazes de detectar e calcular essas condições atmosféricas, alem de muitas aeronaves já os possuírem também. Mas para que isso se tornasse possível, os americanos tiveram que construir um Boeing 737, um verdadeiro laboratório voador, especialmente equipado com os mais sofisticados computadores e aparelhos de medição atmosférica e meteorológica e procurar por esses “microbursts”, para que voando no interior desses sistemas, pudessem fazer medições e avaliar as diferentes situações que os levassem à criação de tecnologia capaz de detectar tais condições.

Então eu pergunto, onde já se viu um botocudo criar algo, principalmente soluções???? Eles só vivem de rebarba! Mais são perigosos como um “microburst”. Aí é que veio a luz! Tenho certeza que na hora H, os americanos também desenvolverão uma tecnologia apropriada para conter essa ameaça.
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Anônimo disse...

Duvide-o-dó que os chineses não tenham previsto uma alimentação leve e ocidental na Vila Olímpica.
Esse negócio de você botar o pé pra fora do país e já sentir saudade do feijão se encaixa perfeitamente na descrição de nosso espírito botocudo e provinciano.

Aluizio Amorim disse...

Anônimo: seu comentário a respeito do empenho dos norte-americanos no âmbito da ciência e da tecnologia está perfeito. Em grande medida corrobora o que tenho dito aqui em várias oportunidades com o objetivo de desconstruir a idiotia antiamericana cultivada pelos botocudos.
O exemplo que você destacou foi de excepcional escolha. Grato.

Maria do Espírito Santo disse...

Aposto que o Tambosi iria adorar ler o comentário desse Anônimo também!
Nossa! É a cara dele!
E que texto bom, sô!
Aqui... Anônimo da titia! Bota o seu nome aí, menino! E vai lá no blog do Tambosi dar uma comentadinha, vai? Tenho certeza de que ele também vai gostar muito do seu estilo.
Eu adoro quem tem estilo. E você tem. Parabéns!
Gostei demais!

Anônimo disse...

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Maria, Maria, você já me chamou de botocudo antes! Mas deixa prá lá. Talvez seja porque está longe de mim ser um maria-vai-com-as-outras. Mato sua curiosidade sim! Meu nome é João! Um anônimo João,... e obrigado de qualquer jeito!
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