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sexta-feira, julho 04, 2008

Ingrid e Sarkozy têm de execrar os botocudos!

Li há pouco no site G1 uma matéria informando que a população de Bogotá, a capital colombiana, curtia nesta quinta-feira uma espécie de “ressaca cívica”, já que na quarta-feira tomou as ruas, não para protagonizar esses protestos esquerdóides, mas para comemorar o grande feito do governo Uribe que, com o providencial apoio norte-americano, resgatou Ingrid Betancourt e um grupo de reféns das garras das FARC.

Adianta o noticiário que Betancourt estava pronta para embarcar para Paris, onde se encontrará com o presidente Nicolas Sarkozy nesta sexta-feira.


Como se sabe, Sarkozy anda em baixa no que respeita à sua popularidade. Chegou ao poder como uma esperança para a maioria dos franceses, mas seu governo parece patinar e não enfrenta os problemas que prometeu atacar.

Sarkozy, a exemplo do Apedeuta, parece também não execrar as FARC com a clareza e a energia necessárias, como seria de se esperar de chefes de estado que prezam a democracia e a liberdade.

Pelo que se nota, Sarkozy quer tirar uma boa lasquinha do episódio para ver se turbina seu prestígio que está em baixa. Hábil, o presidente francês vinha postulando a libertação dessa líder política franco-colombiana há algum tempo, embora sem adotar uma posição clara de alinhamento à ação desencadeada pelo governo Uribe.


A imagem que restou da participação de Sarkozy ao postular a liberdade de Ingrid em diversas oportunidades reflete dubiedade. Faltou até agora ao presidente francês emitir uma condenação mais forte no que se refere a esses falsos insurgentes.

De outra parte, Ingrid Betancourt foi opositora do presidente Álvaro Uribe antes de ser sequestrada pelos narco-botocudos. Mas, o certo é que deve a sua libertação dos grilhões do terror ao governo de Uribe e, também, aos Estados Unidos e, particularmente, ao presidente George W. Bush pela sua permanente disposição de combater a horda botocuda.

A não ser que Betancourt e Sarkozy, como Lula e seus sequazes, sejam capazes de acreditar que o bando de vagabundos terroristas esteja capacitado à convivência democrática.

Nesta sexta-feira, sob os holofotes da imprensa internacional, Betancourt e Sarkozy estarão obrigados, ética e moralmente, a deplorar severamente o terrorismo das FARC.


Também têm o dever de aproveitar a ocasião para condenar os demais tipos de ações assassinas como aquelas que vêm sendo dirigidas permanentemente contra o Estado de Israel, sem contar os demais episódios de violência que já se registraram em diversas nações européias e nos Estados Unidos.

É o mínimo que se pode esperar tanto de Ingrid como do Chefe de Estado francês.

Os europeus e suas ONGs – de forma muito especial a França – precisam parar com essa idiotice romântica que ainda alimenta a idéia de revolução.

A maioria dessa gente permanece na idiotia porque não conhece os botocudos e não sabem do que eles são capazes.


Por isso, nunca é demais proclamar: Fogo nos botocudos. Fogo neles. Digam lá Betancourt e Sarkozy.

7 comentários:

Anônimo disse...

Boa. Se os EUA quisessem REALMENTE resolver essa situação (narcoterrorismo) teriam feito o que os russos fazem com sequestradores. Mas eles não tem interesse em acabar de vez com os narco-botocudos. A instabilidade da américa latina é boa pra eles. Estão certos.

Anônimo disse...

"O candidato republicano nasceu no dia 29 de agosto de 1936 - não dentro dos 50 Estados americanos, mas na zona do canal do Panamá, onde seu pai, oficial da marinha, estava a serviço."

Tá explicado porque o McCain gosta tanto dos latinos a ponto de facilitar a presença dos botocudos ilegais nos EUA.

+raaport+ disse...

Tenho minhas dúvidas quanto ao bom senso de Ingrid. Na primeira oportunidade, mal saída do inferno de que a livrou Uribe, fez questão de elogiar os "esforços" do índio venezuelano e sua miniatura do Equador. Claro que fez a ressalva do "respeito" à democracia colombiana que elegeu Uribe - mas é de se questionar qual das duas manifestações foi meramente burocrática... Não sabemos o quanto ainda pode restar de abobrinhas vermelhas no bestunto da madame. Bem capaz de escarrar no prato que a salvou da inanição e ainda achar que os pobrezinhos que a torturaram só faziam seu papel na luta pelo "socialismo" redentor...

Maria do Espírito Santo disse...

Parece até que a Ingrid andou de férias por seis anos dandos várias voltas pelo mundo afora e agora tem a "obrigação" de agir assim, falar assado, ser contra isso e a favor daquilo.
Claro que quem dá as diretrizes do que ela deve ou não deve dizer, de como deve agir nunca passou por essas férias de seis anos, não é mesmo? (Não estou falando de você não, viu, Aluízio?)
Não entender e muito menos respeitar as talvez incompreensíveis reações de quem passou pelo que a Ingrid passou me parece uma atitude típica de botocudos.
Uma pessoa é mais - muito mais! -do que apenas zoon politikon.
Agora quererem que uma figura que comeu o pão que o diabo amassou por seis anos na mão desse rebotalho humano tenha ações e reações, tenha posições políticas, idênticas a quem está por aqui lendo seus jornalzinho diário, se inteirando dos acontecimentos e defendendo posturas coerentes e corretas é de um primarismo patológico!

Aluizio Amorim disse...

O que eu não concordo é com a hipótese de que esses assassinos das FARC amanhã ou depois obtenham asilo político na França ou até mesmo no Brasil.

Maria do Espírito Santo disse...

Eu entendo perfeitamente a sua posição, Aluízio. E o cru do Sarkozydo seria bem capaz de abrir as portas do rancho francês pra essas reses res.
Só me incomoda, em certos comentários, a atitude desprovida de qualquer compaixão.
E é claro que não estou falando da compaixão babacóide catolicona e sim da compaixão no sentido grego do termo: sentir junto.
Se a Ingrid fosse uma super-woman ela provavelmente conseguiria se manifestar única e exclusivamente via logos depois de ter passado por tudo o que passou. Não iria dizer as besteiras que disse, não iria à igreja agradecer a um deus esdrúxulo que numa certa manhã de julho, no mês do aniversário do Aluízio (parabéns!), acordou de bom humor e resolveu libertá-la das mãos das Farc.
Mas a Ingrid é só uma mulher. Uma mulher enlouquecida pelos horrores que sofreu.
O mínimo que os que não passaram por uma merda dessas deveriam fazer é dar o devido desconto para suas palavras e atos de recém-liberta.

Anônimo disse...

O Aluizio você não tá querendo muito ao escalar o presidente francês para essa empreitada? Este país recheado de gay, travecos, prostitutas e desocupados de todos os cantos do planeta - até o fenômeno mora lá, é historicamente MURISTA. Lista prá mim um só militar enviado pelo governo francês para se juntar as tropas da aliança formada pelos EUA, Inglaterra, Itália... para combater as guerrilhas no Iraque? Acho até que o território francês é utilizado, com a conivência dos seus governantes, como abrigo aos maiores terroristas do planeta. França e Argélia continuam unidas como nunca.