Só separatismo salva o que resta de civilidade no Sul

Segundo está no jornal O Estado de São Paulo (link aberto) desta quarta-feira, um relatório da Subsecretaria de Inteligência (SSI) da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro informa que as milícias – quadrilhas chefiadas por policiais, que dominam comunidades pobres e recentemente têm atuado na campanha eleitoral, intimidando eleitores e candiddatos – já estão em 171 (o número não é mera coincidência) localidades de dez cidades fluminenes, principalmente na capital.

Pelo que acontece no Rio de Janeiro já não seria mais possível estabelecer uma linha divisória entre quem é bandido e quem está do lado da lei e da ordem.

A primeira coisa que nos ocorre é intuir que uma cidade como o Rio, já nem falo no interior desse Estado, possui uma população sei lá, ao redor de 10 milhões de habitantes, parece não ser possível separar o joio do trigo, isto é, identificar de forma clara aqueles que se opõem à leniência e o acumpliciamento com os criminosos.

Os cidadãos de bem dessa cidade exuberante em belezas naturais, outrora tão agradável, talvez componham na atualidade uma diminuta parcela dessa sociedade.

O que parece ser um fato é que o Estado do Rio de Janeiro está adquirindo o status de um outro Estado, no sentido de um novo país que surge sob a égide do estado de direito essencialmente botocudo.

A existência de uma instância coativa que detém o monopólio da força é determinante para o surgimento o direito.

A força subjaz ao direito e ele é a forma civilizada de conter os conflitos e cominar penas aos comportamentos desviantes.

Na medida em que um grupo de indivíduos em determinado território imponha suas regras e obtenha a obediência da maioria, temos aí, resumidamente, o nascimento de um novo Estado. Mas, no caso presente, um deletério Estado essencialmente botocudo.

É isto que estamos assistindo ocorrer no Rio de Janeiro sob a complacência das autoridades constituídas.

Se isso fosse apenas um caso restrito ao Rio de Janeiro, diríamos aqui no Sul: eles que se entendam! Mas não é bem assim. O crime organizado, que tem sua origem no narcotráfico, vai lançando os seus tentáculos por todo o território brasileiro.

Dito isto, meus amigos, está mais do que na hora dos governos dos três Estados aqui do Sul, juntamente com as Forças Armadas e polícias locais, bem como as organizações da sociedade civil convocarem uma grande assembléia destinada a fundar um novo País.

Ou se parte para o separatismo ou sucumbiremos todos à ordem de um novo Estado fundado pelos bandoleiros.

Se alguém tem alguma idéia melhor do que essa para escaparmos da sanha botocuda os comentários estão abertos.

Adianto que ainda não foi possível deixar os comentários sem moderação, haja vista para o ataque diário que sofre o blog por parte dos comparsas do petismo, simplesmente identificados com petralhas.

Em tempo: aqui em Florianópolis já há uma legião de cariocas que para cá migrou. Na sua maioria são pessoas de bem que tiveram que deixar a sua terra natal justamente pelo clima de insegurança e de desordem.

Continuaremos a acolhê-los e lhes daremos visto de permanência e cidadania sulista. Isto vale para todos os cidadãos brasileiros decentes, honestos e trabalhadores que queiram viver em paz e com decência.

É claro que aqui por enquanto é Brasil também e portanto há,evidentemente, problemas, embora num grau tão avançado quanto no Estado do Rio de Janeiro.

Com o separatismo é possível salvar o que ainda resta de civilidade e paz por aqui. Mas isto tem de ser feito logo porque os botocudos estão invadindo todos os Estados do Brasil.

A hora é agora! Fogo nos botocudos! Pelo império da lei e da ordem, da paz, da civilidade, da liberdade e da concórdia!