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segunda-feira, agosto 25, 2008

Escola está criando um bando de imbecis

Está interessante o artigo “Quem tem medo do macaco”, de Luiz Felipe Pondé na Folha de São Paulo desta segunda-feira modorrenta.

Confesso que o enfado que me dominou nesta tarde impediu que lesse a Folha. Não fosse o meu amigo Tambosi a destacar este artigo no seu blog nem teria entrado no site desse ícone do politicamente correto que é o jornal dos Frias.

O artigo do Pondé está de bom tamanho por questionar a praga da ideologia que pega a escola de alto a baixo. A coisa já começa no primeiro ano escolar e vai até o doutorado.

Ao invés da escola arejar a mente das criaturas faz exatamente o contrário. A dominância de um exército de idiotas tidos como professores se encarrega de idiotizar as criancinhas.


Mais adiante, já no ensino básico, recebem mais uma carga de cretinice e a universidade complementa a idiotização quando os jovens são severamente molestados intelectualmente por padrecos, baragangas delirantes, militantes do PT e coisas do gênero que mais fazem proselitismo político “disquerda” do que ensinam. Ciência que é bom, nada.

Escapam, e olhem lá, apenas os cursos das das áreas das ciências da natureza. É um território em que não há espaço para brigar com os fatos. Pondé, que segundo consta é professor, parece que pegou a coisa.


Leiam abaixo o artigo na íntegra e, acima, vejam o excelente vídeo com narração de Carl Sagan e legendas em português, trocando em miúdos como os botocudos apareceram na face da Terra.

Quem tem medo de Darwin? A religião, dirão os mais apressados. E com razão, se pensarmos na obsessão do debate Deus versus Dawkins.


A verdade é que na universidade esse problema é menor e esconde uma briga muito mais feroz. A briga com a teologia é menos significativa por duas razões básicas. A primeira razão é que o darwinismo é materialista como as ciências "duras" enquanto a teologia não é, e por isso ela toma de dez a zero.

A segunda razão é que a teologia é a louca da casa (vive de favor na universidade, não é ciência nem filosofia), relegada ao lugar de vender Jesus como um bom parceiro em lutas sociais ou um bom amigo quando você está deprimido, por culpa dos próprios teólogos que barateiam Deus.

Com exceção da medicina, nenhuma "ciência" deveria se comprometer com a felicidade porque ela sempre fica boba quando faz isso. Explico-me: ou a teologia rompe com a "felicidade" ou ela será sempre ridícula.

A briga séria é entre o darwinismo e as teorias que negam qualquer influência biológica definitiva no comportamento humano. Existe um pânico contra a psicologia evolucionista e o macaco no homem e a macaca na mulher.

E como a universidade funciona em lobbies, com perseguições e inquisições, facilmente você pode calar alguém se ele ou ela não concordar com você. A universidade é um dos lugares menos democráticos do planeta.

Essas teorias que temem o macaco afirmam que tudo no humano é socialmente construído. Obviamente essas teorias acham que salvarão o mundo, construindo seres humanos livres de seus instintos indesejáveis.

Dizem elas: dê uma boneca cor de rosa pra meninos e eles crescerão pensando que são Cinderela. Se a boneca for um bebê, o menino terá desejos de amamentar bebês. Se ensinarmos as meninas a bater nos outros, elas serão como Clint Eastwood.

Desde a caverna a humanidade está dividida em machos e fêmeas, com variações aqui e ali, e que devem ser respeitadas na sua diversidade. De repente é a "ideologia" que ensina você a "escolher" o sexo. Mentira: ninguém "escolhe" o sexo. A palavra "ideologia" deveria ser acompanhada com frases do tipo "o Ministério da Saúde adverte...".

A facilidade com a qual deixamos de falar em "sexo" e passamos a falar em "gênero" (sexualidade construída socialmente) revela a superficialidade da idéia.

Qual o problema desse delírio? Por exemplo, ele invade as escolas, e os professores um dia dirão para as crianças que não existem machos e fêmeas na espécie humana e que hábitos morais são "pura invenção".

Professores de escolas costumam se viciar em pensamentos da moda. Essas modas pioram as já difíceis relações entre homens e mulheres depois da emancipação feminina. Por exemplo, essas modas dizem aos homens: sejam sensíveis e chorem.

O problema é que a sofrida macaca na mulher, assustada ancestralmente com o parto dolorido e arriscado, tende a ser seletiva na vida sexual. De nada serve a ela, nunca serviu, machos que choram. Aí o marido chorão "dança", apesar do "coro do gênero" dizer o contrário. Dizem "tudo bem se o homem for sustentado pela mulher".


Imaginemos nossas mulheres ancestrais com barrigas grandes tendo que caçar para homens-macacos preguiçosos. Elas até podem, mas não gostam. Será que por isso a imagem de força, segurança e experiência entusiasmam nossas mulheres normais? Fêmeas promíscuas ficavam mais grávidas e há 100 mil anos isso aumentava o risco de morrer de parto e de carregar crias pesadas.

Sexo é fisiologicamente caro para as mulheres e barato para os homens, e isso não é ideológico. Nossas fêmeas inteligentes perceberam isso e "transmitiram essa natureza perspicaz para sua prole feminina". Na savana africana, deveria existir uma luta pelo direito ao pudor.

O fato é que ninguém sabe onde começa e termina a relação entre natureza e cultura. Qualquer afirmação nessa área é pura especulação. Um pouco de senso comum ajudaria os profetas da "natureza zero" serem menos delirantes: seria normal imaginar que somos uma mistura de natureza e cultura, coisa que qualquer pessoa comum sabe.

O lançamento da coleção de DVDs "Evolução" (ed. Duetto) é boa chance de conhecer o darwinismo sem medo e com bela apresentação visual. Da próxima vez que você for ao zoológico, olhe no olho de um chimpanzé e veja se não parece haver ali uma alma encarcerada como a sua.

3 comentários:

Anônimo disse...

ISSO SIM É INTELIGÊNCIA:

"A divulgação massiva dos métodos criminosos utilizados pela organização e a exposição da brutalidade empregada contra vítimas civis têm isolado cada vez mais os terroristas na selva amazônica."

O socialismo é um governo totalitário que exige uma subserviência da população que nem os despotas exigiam.
Assim percebeu F. Nietzche, antes mesmo que essa ideologia safada, com seu populismo piegas e sua moral dupla, se impusesse como governo. Tentando reviver a idade média de forma anabolizada.

Ora, o sucesso popular do socialismo se faz PORQUE SEUS ADVERSÁRIOS NÃO ATACAM O LADO MORAL DO SOCIALISMO (desprovido de ética, no sentido de filosofia da moral). Absolutamente arbitrário, fundado em mera subjetividade decorrente da propaganda de valores demagógicos e politiqueiros já milenares (o pobrismo, o capitulacionismo - amar inimigo, perdoar...- não reagir a ataques, o desprezo pela boa vida e etc.. Valores sem valor e faceis de exibir: uma ideologia com um objetivo consagrador - cuprir a vontade do deus, sempre certo, e obter o prêmio - que tudo justifica.. Afinal, bonito é não julgar e sim obedecer e aceitar tudo, resignadamente e satisfeito porque deus gosta que se sofra com a pobreza, com a humilhação e com a dor. Como diz o lifro safado).

Isso acontece por existir a ideologia mãe de todos os populismos ainda dominando, dada sua conmveniencia para o governo. Diga-se um grupo, ou quadrilha, organizado para exploração de populaçãoes inteiras em nome de um subjetivo "bem comum" ou mesmo "bem dos coitadinhos" para complementar o "pão e circo" com um apelo aos interesses da maioria, moralizando (transformando em moral) tais interesses espúrios sobre os invejados ricos, a quem os governos almejam ordenhar em causa propria, sob o pretexto de uma causa falaciosamente dita "coletiva" (apenas para uma parte, a custo de outra: corrupção em massa). Desta forma, até os adversários do socialismo tentam parasitar sua farsa moral por ser a mesma pieguice "pobrista" fundamentada em voluntarismos transcendentais pífios. Já desde a Roma antiga, sendo uma politica para grupos ditatoriais de ambição ilimitada pelo Poder ilimitado sobre a população.

Os adversários das idéias socialistas, ou de Poder arbitrário sopbre a população governada, quando falam o fazem apenas criticando a eficiência econômica desta farsa moral e embuste técnico. Não atacam o aspecto moral arbitrário do socialismo (que Marx tentou fazer "científico" ou ético) porque é o mesmo que vigora desde a Roma antiga (foi o que contribuiu para arruina-la ainda com a união politica com os barbaros em busca do Poder, como o socialismo - socialistas - flertam com o islã nos últimos tempos pós queda do muro em 89).

Os milicos br - meros recebedores de caraminguás estatais - incompetentes e levados pelo cabresto de ideológicos, jamais deram respostas morais aos arautos terroristas e faladores do socialismo, pois seria combater o próprio pieguismo moral (e moral dupla) politiqueiro de sempre: "em nome dos pobres".

Os milicos prestaram mais serviço a esquerda do que as forças da livre iniciativa. Proibiam mais os debates com argumentos contra o Estado totalitário do que a ladaínha piegas moralóide dos socialistas. Queriam um ogro estatal para nele pendurar os filhotes inéptos. CUISP! ...CUISP! CUISP!

O que falta é o combate MORAL (como ética em vez de arbítrios subjetivos), a defesa da LIBERDADE INDIVIDUAL como superioridade moral em conformidade com a ética.

É preciso confrontar ideologia com filosofia - ideologia é o conjunto/estudo de idéias que visam alcançar determinado fim. Ocorre que as idéias preconizam meios sob a alegação de que produzirão os fins alardeados (porcamente e para futuro incerto). Assim, toda ideologia estabelece os meios com base em alegados fins fantasiosos prometidos para um futuro incerto que se provará somente na própria relaização alegada. Ou seja, ideologias valem-se da ignorância e crendice conveniente.
Desta forma os MEIOS PRECONIZADOS SE ETERNIZAM EM NOME DE ALEGADOS FINS QUE NUNCA SE REALIZAM NEM SE PROVAM ANTE A POPULAÇÃO SEDUZIDA E COAGIDA.

OS FINS INALCANÇÃVEIS OU INDEMONSTRÁVEIS PERPETUAM OS MEIOS EFETIVAMENTE ALMEJADOS PELAS LIDERANÇAS IDEOLÓGICAS QUE ESPALHAM SEU VENENO JOGANDO UNS CONTRA OS OUTROS: pobres x ricos, empregado x patrão, consumidor x comervciante x banqueiro, preto x branco, nacional x estrangeiro e etc.. Sempre fomentando a discordia na foram dos diversos grupos que se antagonizam num indefinido NÓS X ELES de foram que todos ficam contra todos ao serem inseridos em diversos grupos.

O caminho é a contestação moral, que tem mais fácil alcance sobre a população, que mesmo ignorante é capaz de raciocinar com lógica. (conhecimento e inteligência nao se confundem e são independentes).

A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO!

"QUEM CALA, CONSENTE".

A fofoca e a mentira das ideologias se sustentam sobre o silêncio dos adversários.
"Para o mal triunfar, basta que nada se faça contra ele".
Cuisp!

Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

Ah! claro, as grandes causas salvadoras da humanidade é algo que adotado já atribui grande valor ao adepto por, adotando a causa, já demosntrar que é alguém que luta belo "bem comum" e portanto alguém valioso para a humanidade.

Ou seja, basta o sujeito (frustrado, recalcado, inseguro ou espertalhão) se dizer alguém "preocupado em salvar o mundo e FAZER o BEM" - não combater o mal (um sentido positivista) - para ser considerado alguém confiável e de grande valor (a vaidade idota assanha-se) e por tal EM NOME DO BEM COMO OBJETIVO lhe é permitido usar quaisquer meios em nome de tal. Os fins justificam os meios, que não devem ser julgados se não em vista dos fins. Ou seja, os meios não reponsem por si mas pelos fins alegados.

Claro que em tal ambiente moral -0 argh! cuisp! - pululam "salvadores" de tudo slavavel:

salvadores da humanidade, das criancinhas, dos pobres, dos trabalhadores, do amor, da família e tetc. etc. etc. ...Ssssscaaaaarroooooot! ..CUISP!

Abs
C. Mouro

Enquanto se valorizar tais safados "valores morais", demagógicos e populistas de fácil adoção e exercício, os botocudos feitos de merda - não de bronze - serão hegemonicos ..hehehe

Anônimo disse...

Leia-se:

Sempre fomentando a discordia na FORMA dos diversos grupos que se antagonizam num indefinido NÓS X ELES, de FORMA que todos ficam contra todos ao serem inseridos em diversos grupos QUE SE ANTAGONIZAM.

Abs
C. Mouro