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domingo, agosto 17, 2008

Estadão se rende ao sub-jornalismo botocudo

O excerto do que vocês vão ler abaixo parece até matéria de um desses sites petralha. Mas não é. Trata-se de um trecho de uma matéria especial do vetusto Estadão. E está lá no site do jornal.

Faz parte do sub-jornalismo que afaga as favelas, embora todos saibam que é de lá que saem aqueles que podem lhe assaltar na primeira esquina.

E sempre há um antropólogo para dar o pitaco acadêmico, para falar de exclusão social e outras idiotices do gênero e glamourizar essa nova contracultura da periferia. Ora, trata-se de lixo puro.

Sempre cabe a pergunta: quem mais as pessoas temem quando andam pelas ruas das cidades brasileiras? O Daniel Dantas ou os botocudos que habitam as favelas?

Eis o trecho ao qual me refiro de uma longa matéria do Estadão:

Para o antropólogo Hermano Vianna, estudioso da cultura da periferia, o surgimento desses novos gêneros musicais contribui não apenas para a inclusão social, mas também para a diversidade. "O funk carioca, o tecnobrega do Pará, o novo forró eletrônico são indústrias culturais paralelas, à margem do modelo tradicional", analisa. "Com domínio da produção e da distribuição, eles não precisam de gravadora ou da grande mídia. Essa descentralização permite que o heterogêneo sobreviva. Antigamente, o que era feito na favela, como o samba, chegava à cidade através de alguém da indústria cultural. Hoje, não." (Leia mais se tiver estômago).

3 comentários:

Anônimo disse...

É a verdadeira musica botocuda. Vc já percebeu como botocudos escutam musica no carro?

Lucio disse...

Ontem mesmo, entrando em um Shopping, estaciondo bem na porta, estava um botocudinho de uns 12/13 anos, no carro de seu pai, escutando um desses funks, no último volume...
É deprimente, muitas vezes, ser 'obrigado' a ouvir ramifificações botocudas das músicas praticadas por pessoas que acham que estão sozinhas no mundo, ou que os vizinhos tem a obrigação de ouvir a sua música, sem reclamar!
o pior é ler, que este tipo de divulgação destas verdadeiras pragas culturais, está sendo feita ilegalmente, por um "gato", explicito no texto...

Valeu Aluizio, continua tua peregrinação daí que eu indico a amigos as tuas postagens daqui

um abraço
Lucio
Passo Fundo

Aluizio Amorim disse...

Valeu, Lúcio.
Fico grato sua atenção e interesse.
Um abração para você e para os demais eventuais leitores do blog aí em Passo Fundo.