A Justiça do Rio de Janeiro concedeu nesta segunda-feira (25/8) uma liminar obrigando a Editora Abril a não exibir novamente uma foto da revista Playboy em que a atriz Carol Castro aparece seminua segurando um terço.
MEU COMENTÁRIO: Bom, se a Playboy colocasse a Carol abraçada com o satanás, símbolo da encarnação do mal, tudo bem, né?
E se fosse uma baranga seminua com o terço nas mãos?
E se fosse a foto de um botocudo petralha sem-terra brandindo um terço e açulando a malta para invadir uma propriedade privada? Aí tudo bem, né?
É aquilo que eu sempre digo. Se o tal Jesus Cristo, que é pura lenda, fosse um cara bem humorado, como ficaria a religião?
O fanatismo nada mais é do que uma ação botocuda baseada numa certeza improvável.
As religiões são fundamentadas no mau humor e numa estética da morte, ou seja, da destruição, da negação de Eros que é a pulsão da vida.
A igreja católica consegue o seu poder sob a permanente ameaça de danação dos incréus. Tanto é que não hesitou em implantar o terror inquisição. Já disse aqui que se for para rever a história dos torturadores temos que interditar a igreja católica e seus sequazes torturadores carniceiros!
Ora, porque não pode a revista circular com esta fotografia tão bonita. A moça é tão simpática, linda, suave e serena, cheia de juventude e pelo que li de algumas entrevistas dela que estão na internet, segurou o terço professando a sua fé e não no sentido de esculacho como pretende a ação proposta pela ONG e o Padre de Goiás.
Se a beleza da nudez da Carol Castro segurando um terço é uma blasfêmia como quer a religião, então eu quero ir junto com ela para o inferno. (Isto é, se existisse o inferno...hehehe).
As fotos acima são do portal de O Globo com links do blog do Ancelmo Góis. A primeira foto é que desencadeou essa polêmica.
RECADIM: E antes que eu me esqueça: estou ouvindo agora a banda do Poncho Sanchez executando nada mais nada menos do que Stela by Starlight, com um solo soberbo de trompete. E tudo isso aqui mesmo no blog, na minha playlist que montei no Finetunes disponível naquele widget à direita na abertura do blog.
Antes degustei a GRP Big Band All Star, com Oleo e já passou também Miles Davis, Coltrane, Manhattan Transfer e vai por aí. De quebra aquele samba minimalista do João Gilberto, cantado pelo próprio: Bim Bom.
Abaixo a estética botocuda! E viva o jazz e a bossa nova. Estou esquentando as baterias para ver in loco o Festival Tudo é Jazz, em Ouro Preto.
Segurem-se maestro Canedo e Maria. Tremei, casarões barrocos que o blog vai ser escrito de lá, do olho do furacão jazzístico! Em dose dupla, porque o Tambosi também vai.
Avisem o Aécio...hehehehe...
6 comentários:
Viver sem a Carol na terra é que é um inferno...
Aluizio, espere por mim que eu também vou junto para o inferno!!!
As religiões são o próprio supra-sumo da mediocridade e falsidade. Vivem iludindo e arrancando dinheiro das pessoas em troca de um suposto "lugar no céu". Deveriam ter vergonha de pregar o que não praticam, ensinar o que não seguem etc e tal.
Adoro uma blasfemia. Nao eh certo, mas nao consigo respeitar religiao nenhuma e menos ainda os ignorantes que as seguem. Ateh pq muitos nao respeitam quem nao acredita. Isso quando nao fazem coisa muito pior.
Prefiro não comentar este post, Aluízio...
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Ela tava segurando um terço? Eu tambem sou contra! Eu gosto quando elas seguram inteiro.
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Sou mais páz etérna...
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