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quarta-feira, agosto 27, 2008

Quero ir para o inferno junto com a Carol Castro


A sensualidade como a de Carol Castro é a própria pulsão de vida
A Justiça do Rio de Janeiro concedeu nesta segunda-feira (25/8) uma liminar obrigando a Editora Abril a não exibir novamente uma foto da revista Playboy em que a atriz Carol Castro aparece seminua segurando um terço.

A decisão é do juiz da 29ª Vara Cível da Capital, Oswaldo Freixinho.A liminar foi concedida em ação ajuizada em conjunto pela ONG fluminense Instituto Juventude Pela Vida e pelo padre Loidi, de Goiás.

De acordo com a decisão, a revista não foi obrigada a retirar das bancas a tiragem que contém a polêmica foto, mas não poderá publicá-la em edições futuras.

A Editora Abril, por meio de assessoria, informou que o seu departamento jurídico ainda não foi notificado sobre a decisão e, assim, não tem nada a declarar até o momento.

Segundo o advogado que assinou a ação, Ricardo Brajterman, a decisão também impede a revista de realizar novos ensaios sensuais com inspiração religiosa. (Do site Última Instância com o sugestivo título: Que pecado!)

MEU COMENTÁRIO: Bom, se a Playboy colocasse a Carol abraçada com o satanás, símbolo da encarnação do mal, tudo bem, né?

E se fosse uma baranga seminua com o terço nas mãos?

E se fosse a foto de um botocudo petralha sem-terra brandindo um terço e açulando a malta para invadir uma propriedade privada? Aí tudo bem, né?

É aquilo que eu sempre digo. Se o tal Jesus Cristo, que é pura lenda, fosse um cara bem humorado, como ficaria a religião?
Observem que todas as imagens que reportam a esse ente sagrado, a encarnação – pasmem – do criador do universo, são de um sujeito depressivo, o estereótipo de tânatos, a exaltação da desgraça e da tortura como os únicos caminhos para a redenção. Argh! que coisa mais deletéria, idiota e, sobretudo perigosa, porque gera o fanatismo.

O fanatismo nada mais é do que uma ação botocuda baseada numa certeza improvável.

As religiões são fundamentadas no mau humor e numa estética da morte, ou seja, da destruição, da negação de Eros que é a pulsão da vida.

A igreja católica consegue o seu poder sob a permanente ameaça de danação dos incréus. Tanto é que não hesitou em implantar o terror inquisição. Já disse aqui que se for para rever a história dos torturadores temos que interditar a igreja católica e seus sequazes torturadores carniceiros!

Ora, porque não pode a revista circular com esta fotografia tão bonita. A moça é tão simpática, linda, suave e serena, cheia de juventude e pelo que li de algumas entrevistas dela que estão na internet, segurou o terço professando a sua fé e não no sentido de esculacho como pretende a ação proposta pela ONG e o Padre de Goiás.

Se a beleza da nudez da Carol Castro segurando um terço é uma blasfêmia como quer a religião, então eu quero ir junto com ela para o inferno. (Isto é, se existisse o inferno...hehehe).

As fotos acima são do portal de O Globo com links do blog do Ancelmo Góis. A primeira foto é que desencadeou essa polêmica.

RECADIM: E antes que eu me esqueça: estou ouvindo agora a banda do Poncho Sanchez executando nada mais nada menos do que Stela by Starlight, com um solo soberbo de trompete. E tudo isso aqui mesmo no blog, na minha playlist que montei no Finetunes disponível naquele widget à direita na abertura do blog.

Antes degustei a GRP Big Band All Star, com Oleo e já passou também Miles Davis, Coltrane, Manhattan Transfer e vai por aí. De quebra aquele samba minimalista do João Gilberto, cantado pelo próprio: Bim Bom.

Abaixo a estética botocuda! E viva o jazz e a bossa nova. Estou esquentando as baterias para ver in loco o Festival Tudo é Jazz, em Ouro Preto.

Segurem-se maestro Canedo e Maria. Tremei, casarões barrocos que o blog vai ser escrito de lá, do olho do furacão jazzístico! Em dose dupla, porque o Tambosi também vai.

Avisem o Aécio...hehehehe...

6 comentários:

Anônimo disse...

Viver sem a Carol na terra é que é um inferno...

Anônimo disse...

Aluizio, espere por mim que eu também vou junto para o inferno!!!

As religiões são o próprio supra-sumo da mediocridade e falsidade. Vivem iludindo e arrancando dinheiro das pessoas em troca de um suposto "lugar no céu". Deveriam ter vergonha de pregar o que não praticam, ensinar o que não seguem etc e tal.

Anônimo disse...

Adoro uma blasfemia. Nao eh certo, mas nao consigo respeitar religiao nenhuma e menos ainda os ignorantes que as seguem. Ateh pq muitos nao respeitam quem nao acredita. Isso quando nao fazem coisa muito pior.

Alexandre, The Great disse...

Prefiro não comentar este post, Aluízio...

Anônimo disse...

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Ela tava segurando um terço? Eu tambem sou contra! Eu gosto quando elas seguram inteiro.
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Unknown disse...

Sou mais páz etérna...