Uma animação e uma reflexão.

Peguei este filminho lá no blog do César Valente que, por sua vez, pegou lá no Café Preto. César explica que se trata de uma historinha da escola de animação Gobelins, da França e acrescenta: “pra quem acha que só existe a Pixar (e os EUA) no mundo”.

Eu compreendo como é duro ter de admitir que, embora não exista só os Estados Unidos no mundo, é de lá que provavelmente veio o software que permitiu aos franceses da Gobelins fazer este filminho.

Mas podemos supor, e isto pode até mesmo ser real, que o programa utilizado para criar esta animação tenha sido bolado pelos próprios franceses. Ainda assim isso só foi possível depois que a cultura digital surgiu. E surgiu nos Estados Unidos, embora pudesse se desenvolver em qualquer lugar do planeta. Inúmeras variáveis contribuíram para isso e se perdem nos confins da história da humanidade.

A ciência moderna e a sua aplicação, que é a tecnologia, surgiu só e apenas na Europa anglo-saxônica e se espraiou pelo mundo transformando-o de forma irreversível, para melhor, é claro. Mas fora da Europa, não há nenhuma dúvida, foi nos Estados Unidos que se verificou a melhor recepção à ciência.

Essa adaptação completa à ciência acabou por dar origem à Nação mais poderosa do planeta.Talvez seja por isso que o resto do mundo nutra uma inveja fantástica dos Estados Unidos, fato que gerou a maior estupidez cultural da civilização: o antiamericanismo.

Mas não deixem de ver o filminho. É supimpa. E o César é um craque para encontrar essas coisinhas digitais.