Congresso aprovará o pacote de Bush. Ainda bem.

Na semana passada, quando estourou a crise americana afirmei que dentro de três dias os congressistas aprovariam as medidas propostas por Bush e as coisas se ajeitavam. Errei no prazo, mas por enquanto estou acertando numa coisa: o plano de resgate de Bush vai acabar aprovado praticamente se retoques importantes.

Só não foi ainda em função da campanha eleitoral. Não se sabe ao certo o que está acontecendo verdadeiramente porque o jornalismo nacional e internacional foi enfeitiçado por Hussein Obama e pelos postulados do politicamente correto.

Alguns podem achar que exagero. Entretanto, como profissional do jornalismo, leio os jornais, evidentemente, de forma diferente dos leigos. A gente consegue farejar de longe uma nota plantada, uma cascata e, por fim, um embuste, uma mentira deslavada que, ao ser verbalizada por um veículo de comunicação, reveste-se de suposta verdade.

Há pouco vi com satisfação no site do Estadão, depois que os jornais de domingo foram desovados nas bancas, que os congressistas americanos estão chegando a um acordo sobre o Plano Bush. A Câmara Baixa deverá votar nesta tarde de domingo e o Senado na segunda-feira.

O pacotão aprovado funcionará como um ansiolítico para o mercado. Pelo tamanho da encrenca não se pode esperar milagres, mas não há alternativa ao pacotão e Bush ainda é capaz de entrar para a história como o salvador da pátria. Ou como aquele que encontrou o ponto G do mercado...hehehe...

Enquanto isso se lê um montão de bobagens ditas nos jornais a respeito dessa crise. Principalmente aquelas proferidas pelos arautos do esquerdismo que aproveitam para fazer lobby em favor do estatismo.

Cobram a criação de leis que “regulem o mercado” Ora, todos sabem que essas leis já existem em todos os lugares do mundo. Até mesmo aqui no Brasil. Por acaso o mensalão, os dólares na cueca e a utilização absurda de cartões corporativos que torram dinheiro público só ocorrem por falta de leis?

Ora, quem conhece um pouco de Direito sabe que em nenhum código se encontra a prescrição “é proibido o assassinato”, como também não existe nenhuma lei que obrigue uma pessoa a tirar o chapéu num velório. Entretanto, todos se orientam pelo Direito. Tanto é que o ladrão costuma esconder o produto do roubo porque sabe que sua conduta é no mínimo imoral. O que aconteceu nos Estados Unidos não foi por falta de regulamento, mas por consciente desvio de conduta de espertalhões.

Os problemas não são gerados pela liberdade de mercado, mas pela libertinagem de alguns agentes da economia.

Em que pese essa torrente de asneiras à qual a grande imprensa dá curso, o pacote salvacionista de Bush será aprovado.

Torça para que isso aconteça logo.

(Com a internet é assim. Os jornalões deste domingo chegam às bancas de barbas brancas).