O jornalismo chulé da grande imprensa brasileira

O jornal O Estado de São Paulo perdeu toda compostura e se comporta como se fosse um veículo dos press-releases do Franklin Martins. O diabo é que a matéria é assinada, pasmem, por duas jornalistas que acompanharam o Apedeuta em sua viagem aos Estados Unidos: Tânia Monteiro e Nalu Fernandes.

Lendo as matérias que essas duas mulheres produziram, levando a sério a profusão de idiotices ditas por Lula, chega-se à conclusão que o Brasil está irremediavelemente imbecilizado pelo governo petralha. Transformou-se em lixo puro, algo asqueroso, nojento, pegajoso e fétido.

Os jornalistas “deste país” repetem como papagaios que o “neoliberalsimo” acabou. Ora, nem o Apedeuta sabe o que essa palavra pode significar, de onde e porque surgiu. Muito menos os jornalistas que jamais compulsaram um miserável manual de teoria política. Desafio qualquer jornalista aqui do lixo ocidental a me explicar o que é neoliberalismo.

E para coroar tudo isso, do jeito que o Apedeuta e seus sequazes gostam, o editor do Estadão tascou lá no site: “Lula manda conselho para os dois candidatos”. É de se imaginar que os candidatos à presidência da maior democracia do planeta estejam tremendo ao ouvir a augusta fala do Petralha-mor. Arre!

Clicando sobre a chamada abre-se então a matéria e o título: “Lula aconselha Obama e McCain a fazer como ele em 2002”. Cáspite! Vade retro!

E, para que a turma do Estadão não reclame que estou batendo apenas no vetusto veículo da imprensa paulistana, informo que o Jornal da Globo, edição desta quarta-feira, não deixou por menos. Convocou aquele seu repórter em Nova York online. O sujeito apareceu no vídeo com ar compungido, fingindo preocupação e sem pestanejar fulminou: “quem está faturando em cima da crise é John McCain!”

Ora, qualquer analfabeto sabe que a crise financeira está sendo manipulada de forma vergonhosa pelo partido democrata de Hussein Obama, que dela se aproveita para enganar o eleitorado.

Reportar as bobagens do Apedeuta com ausência de qualquer tipo de crítica, como se fossem verdades é, no mínimo, um acinte, um desrespeito aos leitores razoavelmente esclarecidos.