A revista Veja que chegou às bancas neste sábado traz uma excelente reportagem sobre a crise financeira americana detalhando os seus meandros como nenhuma outra publicação brasileira. É por isso que é sempre importante esperar Veja no final da semana, pois nela se encontra mais informação e menos vituperação contra o neoliberalismo e o império americano e, muito menos, a antevisão do fim do capitalismo e do liberalismo.
A única premonição catastrófica sobre o capitalismo, aquela preconizada por Marx, só encontra eco aqui no lixo ocidental.
A cada crise surgem os apologistas do fim do capitalismo. Mas, no final das contas, a crise será superada e o danado do capitalismo dará a volta por cima e, escrevam aí, aperfeiçoará ainda mais seus métodos de controle e, se algum asteróide porra-louca não colidir com o planetinha, teremos pela frente mais um período de extraordinária prosperidade.
Ainda bem que é assim. E vamos torcer para que na próxima semana o plano salvacionista do presidente George W. Bush seja finalmente aprovado, já que por aqui as coisas já começam a se complicar.
A cada crise surgem os apologistas do fim do capitalismo. Mas, no final das contas, a crise será superada e o danado do capitalismo dará a volta por cima e, escrevam aí, aperfeiçoará ainda mais seus métodos de controle e, se algum asteróide porra-louca não colidir com o planetinha, teremos pela frente mais um período de extraordinária prosperidade.
Ainda bem que é assim. E vamos torcer para que na próxima semana o plano salvacionista do presidente George W. Bush seja finalmente aprovado, já que por aqui as coisas já começam a se complicar.
Nesta sexta-feira já amargaram uma paulada a Sadia, a Aracruz e o Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil, a Previ.
Da densa reportagem de Veja, apresento um excerto:
"Kenneth Rogoff, professor da Universidade Harvard e ex-economista-chefe do FMI, reconheceu em entrevista ao repórter Kalleo Coura que a regulação dos mercados voltou ao ponto zero e hoje é insuficiente para dar conta de uma indústria que se transformou radicalmente nos últimos trinta anos.
Rogoff acredita que o primeiro e mais importante passo é conter os lobistas econômicos que hoje dominam Washington: "Quaisquer que sejam as medidas econômicas adotadas, elas não terão efeito se a questão política do poder dos lobistas não for atacada".
O professor é contra a simples injeção de dinheiro no sistema sem que os culpados pela crise paguem caro por sua irresponsabilidade.
Da densa reportagem de Veja, apresento um excerto:
"Kenneth Rogoff, professor da Universidade Harvard e ex-economista-chefe do FMI, reconheceu em entrevista ao repórter Kalleo Coura que a regulação dos mercados voltou ao ponto zero e hoje é insuficiente para dar conta de uma indústria que se transformou radicalmente nos últimos trinta anos.
Rogoff acredita que o primeiro e mais importante passo é conter os lobistas econômicos que hoje dominam Washington: "Quaisquer que sejam as medidas econômicas adotadas, elas não terão efeito se a questão política do poder dos lobistas não for atacada".
O professor é contra a simples injeção de dinheiro no sistema sem que os culpados pela crise paguem caro por sua irresponsabilidade.
Diz ele: "Wall Street precisa ter a chance de curar a si mesma, os líderes das grandes empresas financeiras mal gerenciadas têm de perder seu cargo, investidores que ignoraram riscos têm de perder dinheiro.
O sistema, enfim, tem de vergar sob o peso dos erros que cometeu". O maior desafio, segundo Rogoff, é como fazer isso sem piorar ainda mais a liquidez financeira, o crédito, que é o sangue a manter vivo qualquer sistema financeiro.
A sugestão dele é que os Estados Unidos adotem a mesma estratégia da Suécia, quando aquele país se viu diante de uma crise de insolvência semelhante nos anos 90.
Explica Rogoff: "A Suécia simplesmente encampou as empresas financeiras falidas, restabeleceu seu patrimônio e reestruturou o sistema financeiro. Tudo muito rápido e muito doloroso, mas em um ano ou dois o país estava de novo crescendo com solidez".
E o exemplo a evitar? "O do Japão", diz Rogoff, "que se recusou a reestruturar o sistema financeiro, evitou a falência das empresas e, por causa disso, ainda sofre os efeitos da crise ocorrida quinze anos atrás." (Assinante lê mais clicando AQUI).
O sistema, enfim, tem de vergar sob o peso dos erros que cometeu". O maior desafio, segundo Rogoff, é como fazer isso sem piorar ainda mais a liquidez financeira, o crédito, que é o sangue a manter vivo qualquer sistema financeiro.
A sugestão dele é que os Estados Unidos adotem a mesma estratégia da Suécia, quando aquele país se viu diante de uma crise de insolvência semelhante nos anos 90.
Explica Rogoff: "A Suécia simplesmente encampou as empresas financeiras falidas, restabeleceu seu patrimônio e reestruturou o sistema financeiro. Tudo muito rápido e muito doloroso, mas em um ano ou dois o país estava de novo crescendo com solidez".
E o exemplo a evitar? "O do Japão", diz Rogoff, "que se recusou a reestruturar o sistema financeiro, evitou a falência das empresas e, por causa disso, ainda sofre os efeitos da crise ocorrida quinze anos atrás." (Assinante lê mais clicando AQUI).
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3 comentários:
Se usar o dinheiro do contribuinte para fechar o buraco aberto pelo "mercado" é capitalismo, então sim, o capitalismo ainda vai durar muito tempo.
GAME OVER AMERICA.
Os maiores investidores e os caras que mais entendem de mercado, pessoas como Jim Rodgers, já dizem para quem puder que fuja dos EUA.
Agora, para criar polêmica, para ser do contra, para torcer pelo perdedor, para ser politicamente incorreto, então o negócio é chamar o bush de presidente e dizer que ele tem um ótimo plano para salvar a economia. Afinal de contas ele e o pessoal dele entende muito bem desse assunto. Pena que os republicanos do congresso estejam emperrando esse negócio de salvar o capitalismo com o dinheiro do Estado.
E outra, o Estado americano é falido também, como é que vai salvar bancos falidos? Aí vai uma risada enlatada, que é mais de nervosismo do que de alegria: hahahahahaha.
Eu gosto de provocar, não sou petista, nem estou preocupado com o Brasil ou outras repúblicas sul americanas. Digo isso porque todo mundo que faz uma provocação ou discorda do pensamento dominante no blog é chamado de petralha ou coisa parecida.
A crise está apenas na metade. E a mão invisível do mercado, por onde anda. No bolso do povo americano.
A história de capitalismo de mercado me iludiu por muito tempo. Abram o olho vocês também. Por que não admitem que tudo que os EUA defendia, o liberalismo (posso falar essa palavra? o Mainardi falou...) de mercado, foi salvo pelo Estado? A mão visível do Estado. A União dos Estados Socialistas da América.
No entanto, divergencias à parte, o socialismo Brasileiro tenta se apossar da telefonia instalada, mas nao para o Estado nacional e sim para os petistas de plantao no poder. coisa particular.
e nao é só disso que os petistas queremse apossar.
mas, voltando ao assunto, o socialismo moreno quer mesmo é se locupletar com o capitalismo e dizer ao povo que esse é um pais de todos.
Vivemos uma mentira, assim como fora dos EUA todos os socialistas pensam que o capitalismo vai acabar.
Vai sair do fundo do poço assim que bater lá, e voltar com o dobro da força para criar a nova e próxima crise.
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