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segunda-feira, outubro 13, 2008

BC INJETARÁ MAIS R$ 100 BI NO MERCADO

O Banco Central informou nesta segunda-feira (13) que a diretoria da instituição decidiu implementar, gradualmente, um programa de liberação de todos os depósitos compulsórios sobre depósitos a prazo, cuja alíquota é de 45%, sobre depósitos interfinanceiros (leasing) e sobre a alíquota adicional de 5% de depósitos à vista e a prazo.

Os depósitos compulsórios são os recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados na autoridade monetária. A medida resultará na injeção de R$ 100 bilhões ao mercado financeiro - assim que for totalmente implementada.

"As liberações serão efetuadas de acordo com as necessidades de liquidez dos mercados", se limitou a informar o BC. Os recursos poderão ser utilizados pelos bancos para fazerem empréstimos a seus clientes.

Desde o agravamento da crise financeira internacional, com o anúncio da concordata do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers, o BC já havia liberado cerca de R$ 60 bilhões dos depósitos compulsórios para as instituições financeiras operarem.


Isso porque já começava a faltar recursos no mercado para empréstimos interbancários e, também, para os clientes dos bancos.

No fim de agosto, o BC retira cerca de R$ 259 bilhões dos compulsórios dos bancos. Após as três alterações iniciais, cerca de R$ 200 bilhões ainda permaneciam no BC.

Com a decisão anunciada nesta segunda-feira, a autoridade monetária está informando que injetará, com o passar do tempo e assim que julgar necessário, outros R$ 100 bilhões no mercado financeiro - restando, entretanto, outros R$ 100 bilhões retidos no Banco Central. (Do site G1).

2 comentários:

Anônimo disse...

Nobel da Economia vai para Krugman, crítico de Bush e do neoliberalismo

Da Redação

Em São Paulo

Num ano de crise financeira mundial, o Prêmio Nobel de Economia foi ganho por Paul Krugman, crítico do presidente George W. Bush e de sua política, que classifica como "neoliberal". Paul Krugman, 55, é um especialista em intercâmbios comerciais e comentarista do jornal norte-americano "The New York Times" (NYT).

Krugman foi premiado por seus trabalhos sobre comércio internacional que o levaram a projetar uma "nova geografia econômica" e uma "nova teoria do comércio".

Ele elaborou uma teoria que integra pesquisas sobre intercâmbios comerciais e globalização com estudos sobre os processos de urbanização em escala planetária, destacou a Real Academia de Ciências da Suécia.

O economista já recebera, em 2004, o Prêmio Príncipe de Astúrias de Ciências Sociais.

Além de escrever no "NYT", ele é autor do livro "A Desintegração Americana - EUA Perdem o Rumo no Século 21", no qual afirma que os Estados Unidos perderam o rumo em meio a desilusões com economia, má liderança e mentiras.

Nascido em 28 de fevereiro de 1953 em Long Island, no Estado de Nova York, Krugman dá aulas de economia e relações internacionais na Universidade de Princeton e desde 2000 colabora com o "NYT".

Ele é conhecido por suas críticas virulentas contra a política geral e, em particular, a condução econômica do presidente George W. Bush.

Krugman fez uma menção ao prêmio em seu blog no NYT. O título do post é "Uma manhã interessante". Ele descreve a situação com apenas uma frase: "Uma coisa engraçada aconteceu comigo nesta manhã..." e remete o internauta a um link para a página do Prêmio Nobel.

Em 2007, o Nobel de Economia foi atribuído aos americanos Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson por seus trabalhos baseados nos mecanismos de intercâmbios destinados a melhorar o funcionamento dos mercados.

Entre sua primeira edição, em 1967, e 2007, o prêmio "mais jovem" dos Nobel foi atribuído a 40 americanos de um total de 58 laureados. O Nobel de Economia e foi adotado pelo Banco Nacional da Suécia.

Anônimo disse...

Bom mesmo são as palavras de nosso ministro em Washington. vejam a notícia:

Washington, 13 - Não sabemos onde o dólar vai parar, reconheceu o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
hoje, durante evento em Washington. "Haverá desvalorização do real e não vamos voltar a patamares que tínhamos antes", afirmou.

Ele reconheceu que pode haver "pressão momentânea sobre a inflação", mas ponderou que o governo continua perseguindo (as metas da) política monetária para manter inflação
"dentro dos trilhos que temos". "A inflação esta sob controle", completou.

(Nalu Fernandes) Agencia Estado