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terça-feira, outubro 07, 2008

Lula deve parar de brincar de Pollyanna, alerta FHC.

Em post mais abaixo denuncio o discurso proselitista de Lula, que se vale da crise para fazer política de palanque, fato que considerei uma irresponsabilidade.

Nessa mesma linha de raciocínio o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cobrou de forma enérgica, agora à tarde em São Paulo, que o governo Lula tem que tratar com a devida responsabilidade a crise e reiterou que “é muito delicada”.

FHC pode ter muitos defeitos, mas sabe o que diz. Leiam:

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso
(PSDB) disse nesta terça-feira, 7, que o governo Lula precisa parar de afirmar que a crise financeira mundial não terá efeito sobre o Brasil.

FHC argumenta que o governo deve deixar de brincar de Pollyanna (personagem infanto-juvenil famosa pelo otimismo exacerbado) e de dizer que está tudo bem. Na avaliação dele, essa atitude tem como objetivo "anestesiar o povo", mas isso não dará certo e a população sentirá "no bolso" os efeitos da crise.

"Vamos cobrar do governo que deixe de brincar de Pollyanna, que está tudo bem", disse ele, na sede do Diretório Estadual do PSDB, após o anúncio oficial do apoio de seu partido à candidatura de Gilberto Kassab (DEM) para a Prefeitura de São Paulo.

(...)

"O PSDB sempre foi um partido construtivo, nós estamos dispostos a continuar tendo essa atitude. Entretanto, queremos saber um pouco, com mais detalhe, por que se tomam certas medidas, precisamos debater, porque precisamos debatê-las para defender com mais empenho o interesse popular", declarou.

O ex-presidente não deixou de elogiar o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), adotado por seu governo entre 1995 e 2000, que concedeu R$ 30 bilhões a vários bancos privados brasileiros para evitar que as instituições quebrassem a partir da estabilização econômica e do fim da hiperinflação após a adoção do Plano Real em julho de 1994.

"Aqui se mencionou a questão do Proer, que hoje é reconhecido e até pelo mundo afora, e oxalá os americanos tenham tido a capacidade de fazer um Proer. Não fizeram. Fizeram um sistema muito mais confuso, muito menos nítido, e nós vamos cobrar do governo atual nitidez nas medidas que vão ter que se tomadas", ressaltou.

FHC reconheceu que o Banco Central (BC) está atuando para administrar a crise, mas, sem citar o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltou que o momento é delicado e que aqueles que possuem responsabilidade política não devem tirar proveito da situação.

"Reitero o que disse, a situação é muito delicada, e eu acho que quem tem responsabilidade política não pode usar esses momentos delicados para tirar proveito. Não é o meu caso, eu não faço", destacou. (Leia TUDO).

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro amigo Aluizio, passe lá no Clausewitz, pois tem um prêmio para você lá. Abração

http://blogdoclausewitz.blogspot.com/2008/10/prmio-brillante-weblob-2008.html