Primeiro sintoma no Brasil: crédito fácil desaparece.

Lula pode ter razão. O Brasil está blindado no caso da crise americana. Esta blindagem já está ocorrendo e seu fiador é justamente a classe média e os mais pobres.

Os bancos já começaram a apertar o torniquete e os juros que já estavam altíssimos perdem-se no infinito.

A economia real petralha começa a mostrar a sua verdadeira face sem o artificialismo populista do crédito fácil. Lembrei aqui no blog dia desses sobre o relatório do Banco Central alertando que os brasileiros nunca estiveram tão endividados como atualmente. Nesse relatório o BC de certa forma mostrava otimismo, ao considerar que não haveria perigo de inadimplência. E agora?

Sinceramente, torço para que as medidas do Presidente George W. Bush atinjam o ponto G do mercado...hehehe... E aproveito a oportunidade para alertar os petralhas que demonizar os Estados Unidos não é e nunca foi um bom negócio. Principalmente agora.

Leia:

A crise financeira nos Estados Unidos tem atrapalhado os planos de quem vive de emprestar dinheiro e de quem se pretende pegar algum emprestado. Para conferir o reflexo no consumidor carioca, o G1 percorreu na manhã desta sexta-feira (3) 15 instituições que trabalham com crédito e a conclusão foi imediata.

Com juros mais altos e prazos menores para quitar a dívida, das 12 lojas que estavam abertas, todas estavam vazias. Com a situação, já tem banco tomando medidas drásticas.

“Há cerca de duas semanas estamos com o sistema de consignado suspenso. Atingimos apenas 50% da meta e já tivemos que cortar pessoal”, sintetiza o supervisor de vendas de uma financeira Jacirlei Pereira.

Com teto de juros a 2,5% determinado pelo governo para os consignados, os bancos passaram a exigir dos clientes o parcelamento em cheque, modalidade em que os juros variam de 8% a 12,5%. (Clique AQUI para ler MAIS).