O fato da gigante GM estar, segundo o noticiário deste domingo, a um fio de falir, dá bem a medida da profundidade da crise econômica que sacode o mundo.
O que sobra para a gente é torcer para que um eventual empréstimo do governo americano a essa empresa seja suficiente para evitar a sua falência, cujas repercussões serão desastrosas não só dentro dos Estados Unidos, mas no mundo inteiro, inclusive no Brasil!
Leiam o que está no Estadão deste domingo.
A maior montadora do mundo e a mais poderosa empresa do bloco industrial está por um fio. Amanhã, pode ser definido o destino da General Motors nos Estados Unidos. A fabricante de modelos como Corvette, Cadillac e Bel Air deve ser socorrida com empréstimo do governo americano.
Se o resgate não vier, poderá ir à falência. Na visão de analistas, mesmo que seja salva, a GM não voltará a ser a gigante que produz 9 milhões de veículos por ano.
Aos cem anos completados em setembro, a GM era para os americanos o que a Varig era para os brasileiros. Ninguém imaginava que um dia poderia quebrar.
Hoje, busca-se salvar a fabricante de veículos - que só este ano acumula prejuízos de US$ 21,3 bilhões -, não só pelo seu peso econômico, mas por ser um ícone do mundo financeiro e automotivo.
Ford e Chrysler, que junto com a GM formam as chamadas Big Three (Três Grandes), também estão em sérias dificuldades.
O grupo, responsável por uma cadeia que emprega cerca de 3 milhões de pessoas nos EUA, espera um programa de ajuda de US$ 50 bilhões. (Leia MAIS).
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3 comentários:
Salvar a GM.
Podem colocar 50 Bi que não vai adiantar. São dois os problemas. O primeiro é que a GM não vende mais carro em nenhum lugar do mundo, o motivo é recessão. Uma marolinha que não atinge o Brasil, pois é. O segundo é que a GM, e as outras duas empresas automotivas, têm como passivo salário para funcionários aposentados. Um fundo de pensão que quebrou literalmente a empresa. Note bem que é a parte social que está levando a GM à bancarrota. Gasta mais do que arrecada e não tem meios legais de parar a sangria. A escolha a meu ver é clara. Falência, depois nova razão social, e uma empresa que nunca mais vai fazer de seu negocio um negocio socialista.
Ela é apenas o ícone da crise, há centenas de outras empresas nos EUA em situação igual, ou pior.
Alguma empresa indiana compra.
Não se deve gastar dinheiro com empresas ineficientes. Empresa ineficiente precisa falir e dar lugar a empresas eficientes. As empresas dos EUA irão pagar muito caro a arrogância do passado quando mandavam no mundo e criaram passivos impossíveis de serem sustentados agora que elas estão competindo com empresas estrangeiras. Isso vale para todos os setores da economia americana.
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