Assim, a gente precisa sempre esperar pelo final de semana quando Veja chega às bancas trazendo reportagens sobre fatos e não discurso ideológico bolivariano.
Uma reportagem especial da revista mostra o que na verdade está se passando e reporta relatos dos que fugiram do exército de malucos comandados por Morales.
Eis aqui um pitaco da matéria que está na Veja e por isso vale a pena comprar a revista, se você, caro leitor, deseja reunir informações livres do filtro politicamente correto do jornalismo boçal que normalmente lhe apresenta reportagens edulcoradas pela doutrina bolivariana. Veja apresenta os fatos. Apenas os fatos.
Eis um dos boxes da matéria de Veja:
Fuga do hospital
Fotos Ana Araujo |
"Eu estava em uma caminhonete com o engenheiro do governo de Pando que tentava negociar com os camponeses. Não teve conversa. Tiraram-nos do carro, atiraram nele e me jogaram no chão. Pedi para não morrer. Eles nem ouviram. Apanhei, levei uma machadada na mão, perdi parte de um dedo. Deram dois tiros na minha direção, eu me fingi de morto e consegui sobreviver. Fui internado e fugi do hospital porque soube que iriam me matar. Se eu voltar à Bolívia, os collas me matam."
Hugo Durán Salvatierra, 35 anos, motorista do governo de Pando
Longe da família
"Fui convocado pelo governador para cavar uma trincheira e impedir a passagem dos camponeses que marchavam para Cobija. Quando estourou a guerra, usei paus e pedras para atacar os inimigos. Levei um tiro na barriga e desmaiei. No hospital, os collas tentaram me pegar. Fugi com uma sonda na bexiga, andei pelo mato por dois dias e cheguei ao Brasil. O grande feito de Evo Morales foi dividir a Bolívia. Estou aqui vivendo em barraca, fora do meu país, longe de minha mulher e de meus filhos."
Rafael Segovia, 54 anos, tratorista do governo de Pando
Um comentário:
E o apedeuta teve a coragem de dizer que o que está acontecendo na Bolívia, com a eleição de Evo Morales, é uma coisa extraordinária!
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