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sexta-feira, novembro 07, 2008

Maluco do Irã manda recado sinistro para Obama

A grande imprensa continua rebaixando ao rodapé das páginas impresas ou escondendo entre as matérias menos importantes que fluem através das agências noticiosas, aquelas que revelam a ameaça terrorista dos malucos e fanáticos islâmicos contra o mundo ocidental e, em especial, aos Estados Unidos,
com esta que está lá no site UOL.

Em compensação há um monte de reportagens completamente estúpidas em relevo e que transformam Hussein Obama num ser onipotente.

Há inclusive pesquisas de institutos americanos que mostram que os americanos estão muito satisfeitos com Obama. Cáspite! O homem nem assumiu ainda, não fez nada que não vencer o pleito, mas os jornalões descatam essa satisfação inaudita por algo que é, por enquanto, uma promessa vã, e não um fato.

Vejam o recado do maluco iraniano para Obama:

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, felicitou nesta quinta-feira o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, por sua vitória, informou a agência estatal iraniana Irna.

"Eu o congratulo por ter sido capaz de atrair a maioria dos votos dos que participaram da eleição", disse Ahmadinejad em uma mensagem para Obama veículada pela Irna. "Você sabe que as oportunidades concedidas por Deus às pessoas têm vida curta (...) Espero que você faça o máximo com essa chance e deixe um bom nome, preferindo os interesses reais do povo e da justiça às demandas insaciáveis de uma minoria egoísta e indecente."

Em 2002, o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou que o Irã faz parte de um "eixo do mal". Na guerra do Iraque, Washington acusou Teerã de tentar desenvolver armas nucleares e de tentar subverter os esforços americanos no Iraque.

O Irã começou a construir sua primeira usina nuclear, com ajuda de técnicos russos, em 2002. Desde então, a questão nuclear iraniana tem sido motivo de apreensão para os países ocidentais.

No dia 4 de novembro de 1979, estudantes iranianos invadiram a Embaixada dos Estados Unidos em Teerã e fizeram 52 reféns, exigindo que o xá Reza Pahlevi, que estava nos EUA, fosse extraditado para ser julgado no Irã. Pahlevi era um antigo aliado dos Estados Unidos que, em 1953, haviam apoiado o golpe que derrubou o premiê nacionalista iraniano Mohammad Mossadegh.

A ação teria efeitos desastrosos para os EUA. Perseguido e reprimido pelo regime pró-Ocidente do xá (1953-1979), o nacionalismo iraniano acabou refugiando-se nas mesquitas, transformando os clérigos nos líderes da revolução da qual a invasão da embaixada foi o cartão de visitas mais estrondoso.

A crise dos reféns dominou os 14 meses restantes do governo Jimmy Carter (1977-1981) e marcou o rompimento diplomático entre Teerã e Washington. Em 20 de janeiro de 1981, 20 minutos após o discurso de posse de Ronald Reagan, os reféns foram libertados. Haviam ficado 444 dias detidos.

A invasão da Embaixada foi o ápice da escalada de nacionalismo deflagrada nove meses antes, quando a Revolução Islâmica derrubou o xá e colocou o aiatolá Khomeini no poder.

O fracasso de duas missões americanas de resgate dos reféns, em 1980, aumentou o ressentimento contra os EUA, que na retórica fundamentalista do aiatolá Khomeini eram chamados de "grande satã". (Do site UOL).

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