CORRE-CORRE E O BANDIDO IMOBILIZADO. DEPOIS SÓ ALEGRIA.
Dia desses noticiei aqui no blog o assalto ocorrido a Joalheria Gits, no Shopping Beiramar, um dos mais movimentados de Florianópolis.
Na tarde deste sábado, quando começava a me servir no Restaurante Viena, no térreo do Shopping Beiramar, presenciei os seguranças em ação a cerca de cinco metros do salão, quando esgoelavam um botocudo pilhado em tentativa de furto.
Os seguranças só conseguiram segurar o homem, aparentando uns 30 anos de idade, já no meio da rua Bocaiúva.
O shopping estava bombando, repleto de pessoas. O relógio marcava três horas da tarde.
Florianópolis já foi uma ilha de paz e tranqüilidade. Está tomada pelos bandidos.
Quando descia as escadas do estacionamento para o térreo pude observar a presença acintosa de botocudos com aquela indumentária característica.
Sempre em grupo, os botocudos estavam fazendo campana e observavam o movimento de centenas de pessoas ao redor do presépio montado na praça principal do shopping.
De cara pressenti o perigo e fiquei ligado, seguindo atento para o restaurante. A minha intuição costuma não falhar. E não falhou. Cinco minutos depois a correria no shopping, com a equipe de seguranças no encalço do bandido.
Shoppings já foram locais de relativa segurança, mas atualmente passaram a ser freqüentados pelos botocudos que não estão nem aí para câmeras, segurança e polícia.
Se os turistas de outras cidades pensam em vir para Florianópolis para encontrar uma ilha bucólica, com qualidade de vida e segurança, estão enganados.
Portanto, cuidem-se. Fiquem antenados. Florianópolis tornou-se uma cidade perigosa e traiçoeira.
E, mais uma vez, afirmo: isto está acontecendo pela invasão que a cidade vem sofrendo nos últimos anos, principalmente depois que virou uma mania nacional e até mesmo internacional. Todos querem vir para Florianópolis, não apenas para conhecer a Ilha, mas para ficar por aqui.
Lamentavelmente não há mais espaço. A Ilha está exaurida na sua condição física de acolher a população que se espreme pelas ruas apinhadas de botocudos prontos para assaltar.
Atrás das pessoas boas e honestas que escolheram a Ilha para viver, vêm os botocudos.
Os morros já estão tomados pelas favelas e as praias completamente dominadas por forasteiros de todos os cantos do país e até mesmo do exterior.
E mais uma vez chamo a atenção: tomem cuidado nos shoppings, pois se transformaram em redutos de botocudos.
Eu defendo que se mande fogo nos botocudos!, mas vejo que meu apelo é sufocado pelo domínio dos politicamente corretos que insistem em tratar assaltantes e assassinos como excluídos sociais.
Até o Diário Catarinense, o principal jornal da Ilha, abre seu espaço ao proselitismo politicamente correto de alguns cronistas remanescentes dos anos 60, quando a moda era ser "disquerda", isto é, a favor dos botocudos.
Quando vi os seguranças agarrarem o botocudo, vibrei lançando o brado in loco, em cima do lance: FOGO NOS BOTOCUDOS! PEGA ELE!
- O Senhor tem razão - suspirou uma mulher ao meu lado que olhava aterrorizada aquela cena de necessária e providencial truculência, com um dos seguranças torturando o botocudo, esgoelando-o, sufocando-o, aplicando-lhe um pescoção.
Foi com incontida alegria que vi o botocudo sendo imobilizado pelos guardas.
Ganhei a tarde de sábado e pude começar a almoçar tranqüilamente no asséptico e bonito restaurante Viena.
Depois de derrotar uma generosa salada multicolorida, estraçalhar uma picanha grelhada, que rebati com nacos de suculento abacaxi, paguei a conta e rumei para o Petit Café, ao lado do Shopping, onde o Marcelo, o proprietário, caprichou na extração de um perfeito espresso curto e tigrado.
Mandei vir o segundo e depois detonei um cigarro lançando fumaça ao léu e a pensar naquela cena do shopping e sobre o futuro de Florianópolis.
Entretanto, mantive a vigília, sempre ligadão, porque ao lado desse importante centro de consumo há dezenas de botocudos “monitorando”, prontos para atacar os incautos.
A tarde se consumou ao longo de excelente bate-papo com a Aninha, irmã do saudoso cantor e compositor da bossa nova ilhoa, Luiz Henrique Rosa, acompanhada de seu marido, o filho do compositor Zininho (também já falecido), autor do célebre Rancho de Amor à Ilha, o hino da cidade.
Foi aí que comentei com meus interlocutores: Zininho e Luiz Henrique jamais imaginaram que Florianópolis que cantavam em prosa e verso fosse se transformar numa cidade soturna e violenta, cheia de forasteiros e, sobretudo, de botocudos.
domingo, dezembro 14, 2008
FOGO NOS BOTOCUDOS!, GRITEI NO SHOPPING.
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Postado por
Aluizio Amorim
às
12/14/2008 03:31:00 AM
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13 comentários:
Aluizio, não há mais lugar que nã esteja infectado por botocudos.
Até aqui em Maringá onde não se os via, agora já uns 20 ou trinta mascatenado colchas, redes, forrações, tudo devidamente apresentado em carriolas ou "nu ombru meismu".
Culpa da prefeitura que permite o desembarque desses estrangeiros que não têm onde morar e vão formar favelas longe do centro. Só que as cidades crescem e logo estão colando nos barracos miseráveis. Em "sumpaulu" começou assim e agora a cidade está praticamente destruída, não há rua importante na mesma que não tenha, pelo menos, duzentas barraquinhas de marreteiros.
Porque isso acontece? Ora...porque os "fiscais" são corruptos e se vendem por merreca.
Entre 1950 e 1961 eu trabalhei na feira ajudando meus pais e via os fiscais da prefeitura indo de barraca em barraca "conferir" a licença e "comprar" alguma miudeza ou alimento. Curiosamente antes de "comprar" elles sempre achavam um pelinho em ovo para que, depois, a "compra" saísse de graça. Todos sem exceção, tinham carros com porta-malas enorme, porque será? Passados 48 anos vejo que só mudou para pior.
Se lá atrás, houvessem providenciado um paredão para essa "catchiguria" de elementos, a coisa seria bem diferente.
Ah! sim, existe exceção, talvez!
Caro Aluizio.
A salada multicolorida, a picanha grelhada, o naco de abaxaxi, o café espresso...me deixaram com água na boca, mas o que estragou foi o cigarro. Páre de fumar, Aluizio.
Aluizio,
Não tem jeito. O Brasil todo é uma bocolândia, de onde os monstros saem em série e aos magotes.
Moro perto de uma escola pública, aqui na Lagoa. Gostaria que você pudesse ver a saída da escola, quando dezenas de mini-botocudos são soltos, e saem aos gritos pelas ruas, "azarando". Mini-botocudas aos guinchos e palavrões dos mais cabeludos, mini-botocudinhos igualmente aos guinchos, quebrando campainhas (desisti e trocar a minha, depois de TRES em um ano), perturbando os cães das casas, destruindo plantas, e por aí afora. Afrontam os motoristas, parando no meio da rua e encarando-os botocudamente. Mexem com as senhoras. Pegam-se aos socos. É uma HORDA! Outro dia, dois botocudinhos de uns 8 anos de idade vinham pela rua, trazendo uma microbotudinha, de uns tres anos de idade. Os botocudinhos discutiam e um deles gritava: CAAAAAAAARA...O! PQP, NÃO IRRITA ELA, Po...a! Super educativo!
Como são "dimenó", os pequenos vândalos não podem ser contidos, e SABEM disso. O ECA os protege! Os pais os botam no mundo e deixam que cresçam ao Deus dará. Os professores estão mais preocupados com seus salários. A polícia, coitada, não pode nem encostar os dedos nos dimenó.
Passados alguns poucos anos, os pequenos botocudos tranformam-se em botocudões de 1,85 de altura e passam a "arrasar" em outros locais e com maior violência e audácia.
O que esperar de uma sociedade que permite que seus jovens e crianças cresçam sem o balizamento das leis e normas de comportamento civilizado? O que mantém a sociedade nos patamares pouco acima da barbárie é apenas a COAÇÃO, aplicada através da repressão e punição severa ao mau comportamento. Como aqui, há DEZOITO anos, isso foi abolido.... temos o HORROR!
Não pensem que aqui em Santos esteja diferente, temos uma cidade com qualidade de vida acima da média do Brasil, limpa, organizada, e não tão segura.
Infelizmente Santos possui algumas pequenas favelas na sua periferia, mas por ser uma ilha com ocupação quase que plena não dá para se construir barracos, mas temos em volta dois polos de absoluta miséria, São Vicente e Guarujá.
Em São Vicente a perfiferia é imensurável e a favelização está em ritmo acelerado com mais e mais migrantes chegando a cada dia tornando a cidade em uma ilha de desorganização e violência.
O Guarujá, a Pérola do Atlantico, um balneário que nos anos 60/70 foi o "point" dos milionários de SP, agora é cercado por mais de 60 favelas, sem industrias, sem empregos, com a política social que temos no Brasil, é óbvio que a população vá se tornando marginal.
Essas duas cidades tornam a vida em Santos um exercicio de sobrevivencia, pois os Botocudos pegam suas "bicicretas" e vem assaltar em Santos.
As polícias como sempre vendidas aos poderosos deixam uma boa parte da população à própria sorte.
Mas de quando em quando vemos algum Botocudo sendo abatido a tiros por um cidadão que não respeita as leis do desarmamento, ou então sendo surrado pelos populares. Muito raro, mas acontece.
Infelizmente, com as leis de proteção e incentivo aos botocudos vigentes no Brasil já já o botocudo estará solto para novas botocundices. E esses M de politicos não querem resolver a botocundice. Todos os politicos e de todos os partidos!
Ok, Aluízio... OK. Entendi o recado. Não me mudarei mais para Floripa, vou para Treze Tílias, tá bom?
Feliz Natal pra vc (apesar dos botocudos...)!
Voce fuma, o Reinaldo Azevedo fuma, o Olavo de Carvalho também. Mais uma porção de caras do esporte como o Schumacher (charutos) e O Zidane (não sei se ainda fuma, mas fumava). Acho que cigarro faz bem para o cérebro e prá cabeça (O Zidane então , nem se fala...)
Ah, eu também fumo!
Não esqueçam dos médicos que invadiram o pronto-socorro...
Imaginem daqui a uns 15 ou 20 anos...
Não tem jeito, este país acabou, já era.
Dentre as saídas possíveis está a criação de mini-feudos afastados das grandes cidades.
Difícil achar um local ideal, mais difícil ainda pessoas adequadas.
Impressionantes essas religiões como a Adventista e aquela do Moon, que estão criando cidades próprias no meio dos sertões...
Com leis rígidas e controle estrito dos "botocudos" locais.
Há muito tempo que shoppings e seu em torno não são mais locais seguros.
Quanto as cidades turísticas ( inverno ou verão ) sempre atraíram além dos turistas os larápios.
A coisa tá feia aqui em Floripa. Minha esposa, que semana retrasada atravessou um tiroteio em plena tarde na Ivo Silveira, também estava no shopping.
Se Florianópolis está assim, imaginem as cidades vizinhas. É só dar uma olhada em São José, Palhoça e Biguaçu. Bairros antes tranquilos agora são dominados por gangues de "dimenó" e manos que saem assaltando postos e pessoas montados em motos.
Quanto a ocupação, a cada semana uma nova rua é rasgada no meio da Mata Atlântica, e dá-lhe invasão e terrenos irregulares.
A maioria desses botocudos é pessoal aí do litoral mesmo. Os litorâneos não são confiáveis. Florianópolis não produz nada e sobrevive graças ao turismo. Quem gosta de ver beleza natural é turista. Quem leva dinheiro pra Florianópolis são os gaúchos e paulistas ricos que outrora iam morar por aí.
é por isso que em Fevereiro, nas féiras, vou para o Camacho, em Jaguaruna... prainha boa... com suas gigantescas dunas brancas... sem muita gente, o que afasta os potenciais 'olheiros' botocudos... uma pena que logo na praia ao lado (Farol de Sta. Marta), os Botocudos já estão tomando conta!
é uma pena que Florianópolis esteja assim... mas a solução todos nós sabemos...
FOGO NELES!
Infelizmente a cidade ajuda para que isto ocorra, assim como o poder público. No primeiro Sábado deste mês, caminhei do terminal de ônibus do centro até a Praça dos Bombeiros, em plena 19h de um dia muito bonito.
No percurso, apenas 2 botecos abertos e vários botocudos bêbados. Nenhuma singela viatura de polícia, sequer uma farmácia aberta havia no centro.
Isto não é cidade com qualidade de vida para ser viver como dizem, assim como não é um ambiente para turismo. Me imaginei na situação, sendo um turista e procurando o que fazer num Sábado a tarde.
Só resta mesmo ir para shoppings e torcer para não ser assaltado.
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