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quarta-feira, dezembro 03, 2008

NOVA AMEAÇA DE DESLIZAMENTO EM FLORIPA

FLORIANÓPOLIS TERÁ QUE BARRAR INVASÃO DESCONTROLADA

Voltou a chover forte ontem à tarde em Florianópolis e em todo o Vale do Itajaí, região mais afetada pelas chuvas desde a semana passada.

Cerca de 40 pessoas foram retiradas às pressas, no início da noite de ontem, do Morro da Costa de Cima, no bairro Pântano do Sul, na Ilha de Santa Catarina - justamente no dia em que o número de desabrigados no Estado havia caído de 78 mil para 69 mil.

O alerta para as famílias deixarem suas residências foi feito por uma força-tarefa composta por geólogos e geógrafos, técnicos da Fundação do Meio Ambiente (Floram), engenheiros da Prefeitura e Defesa Civil.

Foi identificada uma "fenda" na localidade. Conforme o secretário da Defesa Civil, Máximo Porto Selene, já ocorreram erosões no topo da montanha e a área de deslizamento é cerca de três vezes maior do que a área de um morro que desmoronou no km 14 da SC-401, no norte da ilha, na semana passada - e segue interditada.

Técnicos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) avaliam a evolução do perigo no Morro da Costa de Cima.Em Itajaí, à noite, houve pânico e pessoas desalojadas que haviam voltado para suas casas correram para as ruas, em pânico.

Muitos moradores abandonaram seus carros onde puderam - os veículos acabaram ilhados. Choveu forte por cerca de meia hora, o suficiente para castigar principalmente o centro da cidade.

Os moradores rapidamente providenciaram, como puderam, a retirada de móveis e objetos que ainda não tinham sido danificados. (Leia MAIS).

MEU COMENTÁRIO: provavelmente, a maioria das pessoas que vive hoje nas praias de Florianópolis procede de outros Estados do Brasil.

Florianópolis tem sido, nos últimos anos, literalmente invadida. E, como a Ilha é pequena e acidentada, já não comporta a população que tem.

Considerada hoje como um dos principais destinos turísticos do Brasil, Florianópolis ganhou fama inaudita por suas praias e suas belezas naturais.

Entretanto, a população da Ilha chegou a um número excessivo.

A única solução é paralisar novas construções e novas ocupações. Sei que pode ser uma medida drástica e antipática, mas se revela como a única solução capaz de deter essa invasão.

Não se trata de xenofobia ou repulsa àquelas pessoas que buscam Florianópolis para viver.

Entretanto, as pessoas têm de compreender que a Ilha não tem mais condições de receber todo esse contingente populacional.

Voltarei a falar sobre isso aqui no blog.

2 comentários:

Anônimo disse...

Aluízio, e o que fazer quando a valorização das áreas construídas fizer a casa de 60m², num lote de 200m², de uma aposentada de 80 anos e sua filha, gari, passar a valer uma fortuna? Forçá-la a vender e se mudar para longe, já que, provavelmente, o que receberia nunca daria para comprar um apartamento no próprio terreno onde morava? Paraliza-se a expansão urbana, expurgam-se os pobres e deixa-se que a classe média ocupe esse espaço? Eu vejo o direito de quem já vive na ilha ser suplantado pela lógica de mercado. Florianópolis deveria se transformar em uma grande Alpha Vile? Não cabem pobres, mesmo honestos, no seu mundo perfeito? Desculpe, mas há um que de fascismo na sua idéia para a ilha .: S.K.Y.R.P.R

Anônimo disse...

Boa tarde Aluizio.

Vc tem toda razão; tudo tem um limite na vida; aqui no Litoral Norte, onde moro de vez em qdo, pois moro aqui e em SP,chega-se à conclusão de que mtos lugares conhecidos já estão saturados,mas as pessoas "não querem nem saber"... "pela Constituição eu tenho o direito de ir e vir para onde eu quiser..." Essas pessoas nem param p/ pensar que tudo na vida tem um limite... Não é possivel abrigar 300.000 pessoas onde só cabem 60 ou 80.000 pessoas!
Tem-se que fazer mtas campanhas p/ conscientizar as pessoas que não é possível 2 ou 3 corpos ocuparem o mesmo espaço... é lei da Física!
Neste ponto "Estou contigo e não abro" (rs)
Até
Zinha