A Haegler foi uma das empresas que mais intermediou a aplicação de brasileiros em produtos financeiros que investiam direta ou indiretamente em fundos geridos pelo ex-presidente da Nasdaq, Bernard Madoff, preso sob acusação de fraude na gestão de recursos. A Fairfield teve perdas de US$ 7,5 bilhões em recursos de terceiros aplicados com Madoff.
Segundo Carlos Alberto Rebello Sobrinho, superintendente de relações com investidores institucionais da CVM, a Haegler S.A. não tem registro formal para intermediar produtos financeiros no país.
Rebello afirma, no entanto, que não houve até o momento reclamação de clientes brasileiros lesados e que não há indícios materiais de distribuição desses fundos no Brasil, como material de propaganda e anúncios em jornais. "Como não houve reclamações, não estamos apurando", disse. (Leia MAIS).
ME COMENTÁRIO: ao que parece, os ricaços queriam se escapar do fisco brasileiro e obter outras vantagens. Entretanto, quando surgiu a crise financeira internacional, a pirâmide Madoff foi para o espaço, já que os investidores trataram de sacar o que haviam investido.
O sistema pirâmide é um alto risco para aplicações, já que parte do pressuposto de que a dinheirama aplicada não será sacada tão cedo e muito menos de uma só tacada. Madoff remunerava os especuladores com os investimentos que iam entrando.
São pessoas como Madoff que fizeram explodir a crise financeira.
O mercado não perdoa. Esta é a prova de que o mercado financeiro , além de ser necessário é, sim, produtor de riqueza, desde que funcione sob a égide da boa ética nos negócios.
É isto que deve ser entendido, não o discurso demagógico dos esquerdopatas que culpam o livre jogo do mercado pela crise. É mentira.
A culpa não é do mercado, mas de alguns de seus agentes, como aqueles que querem fazer fortuna do dia para a noite.
Agora, se bancos ofereceram o negócio aos seus clientes, estão ferrados!
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