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sábado, janeiro 17, 2009

A DEMOCRACIA, SEGUNDO LULA DA SILVA.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem, em entrevista coletiva, a iniciativa de seu colega venezuelano, Hugo Chávez, de propor a realização de um referendo sobre a possibilidade de o país adotar um sistema de reeleição ilimitada para presidente e outros cargos do Poder Executivo do país.

Lula, porém, ressalvou de que não considera esse o caminho para o Brasil. "Obviamente, vou trabalhar para fazer o meu sucessor", resumiu.Sobre as pretensões de Chávez, Lula declarou: "Ele é jovem e aguenta um novo mandato."

O presidente insistiu que a questão está relacionada "à cultura e à vontade de cada povo". Argumentou que o processo democrático se traduz na garantia de que todos os candidatos participem de eleições nas mesmas condições.

Lula foi questionado por jornalistas sobre o tema da reeleição enquanto estava ao lado de Chávez durante uma visita ao Projeto Agrário Socialista Planície de Maracaibo, onde participou de um encontro bilateral do mecanismo de reuniões trimestrais entre os dois presidentes.

O presidente brasileiro aproveitou para dar uma alfinetada no seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. Lula afirmou que, se a economia brasileira estivesse bem entre 1998 a 2002, e as pesquisas indicassem alta popularidade do então presidente, teria aparecido um deputado com uma proposta de emenda constitucional para uma nova reeleição. (Leia MAIS)

MEU COMENTÁRIO: traduzindo o lulês: Lula continua acalentando um terceiro mandato e mostra total desprezo pela democracia. Afinal, democracia significa antes de tudo a possibilidade de alternância do poder. Lula invoca uma suposta maioria em favor de Chávez. Mas a maioria nem sempre tem razão ou, melhor, nunca tem razão.

Por isso mesmo, a democracia está fundamentada numa lei acordada previamente pela Nação e expressa na Constituição do Estado, à qual é ungida de vida institucional pelo Poder Constituinte.

Mas argumentar nesse nível é pura perda de tempo. Os botocudos não possuem mais do que um neurônio e hoje, seguramente, são a esmagadora maioria da população do planeta.

É possível que já estejamos no limiar de uma involução no desenvolvimento da civilização ocidental.

5 comentários:

Anônimo disse...

A nossa democracia, já seriamente abalada pelas falcatruas impunes do desgoverno do Foro de São Paulo ( mensalão e outros "ãos" ) e pela visível dilapidação das instituições, será testada de vez em fevereiro, quando o STF, Gilmar Mendes à frente, estará julgando o crime de Estado que teria sido cometido por aquele ex-ministro ( o da "Mansão dos Prazeres e Negócios" ). Segundo o PGR, a sua participação é "incontroversa e indubitável". É o que pensa também o Brasil não-petralha e não-apetralhado. O gajo, confiando no poder que está por trás dele, parece certo da sua absolvição, já tendo recusado até uma irrisória e ridícula proposta de pena alternativa que lhe foi feita. Livrar-lhe a cara, diante da forte denúncia do procurador, vai ser uma demonstração inequívoca de que já nenhuma instituição se opõe aos desmandos do desgoverno do Foro, ainda que o desmando seja nada menos do que um crime de Estado.

Democracia de volta! Já!

Anônimo disse...

Caro Aluizio!
Realmente, com dois neurônios, meia dúzia de chavões dogmáticos e restrições ao pensamento livre e diverso, podemos esperar a involução da espécie!
Tal atitude grassa na América Latina e no Oriente Médio!
Sinceramente, tenho medo de manifestar-me! Minha voz não é a "voz do povo" (remember Abelardo Barbosa!). Não quero morrer na fogueira!
Por hora, fico com concertos de Jazz em alguma calçada da Beira-Mar, mulheres bonitas e um pouquinho de chopp!
Carpe diem!

Anônimo disse...

Começar de novo

Depoimento de um funcionário da Perdigão da cidade de Itajaí - SC, uma das mais afetadas pelas enchentes e desmoronamentos .

COMEÇAR DE NOVO

Eu tinha medo da escuridão. Até que as noites se fizeram longas e sem luz

Eu não resistia ao frio facilmente. Até passar a noite molhado numa laje

Eu tinha medo dos mortos. Até ter que dormir num cemitério

Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires. Até que me deram abrigo e alimento

Eu tinha aversão a Judeus. Até darem remédios aos meus filhos

Eu adorava exibir a minha nova jaqueta. Até dar ela a um garoto com hipotermia

Eu escolhia cuidadosamente a minha comida. Até que tive fome

Eu desconfiava da pele escura. Até que um braço forte me tirou da água

Eu achava que tinha visto muita coisa. Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas.

Eu não gostava do cachorro do meu vizinho. Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar

Eu não lembrava os idosos. Até participar dos resgates

Eu não sabia cozinhar. Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome

Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras. Até ver todas cobertas pelas águas

Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome. Até a gente se tornar todos seres anônimos

Eu não ouvia rádio. Até ser ela que manteve a minha energia

Eu criticava a bagunça dos estudantes. Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias

Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos. Agora nem tanto

Eu vivia numa comunidade com uma classe política. Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora

Eu não lembrava o nome de todos os estados. Agora guardo cada um no coração

Eu não tinha boa memória. Talvez por isso eu não lembre de todo mundo. Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos

Eu não te conhecia. Agora você é meu irmão

Tínhamos um rio. Agora somos parte dele

É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio. Graças a Deus. Vamos começar de novo.

É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente.

Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano.

Pelo menos é a minha hora, acredito.

Que Deus os abençoe!

Luis Fernando Gigena

Anônimo disse...

Caro Aluizio, vou deixar dois recadinhos:
1º - como dizia a minha avó,
"piano piano se va lontano" e é com isso que os amigos do poder contam;
2º - toda lula é curiosa e escorregadia mas tem ventosas para se prender no lugar.Essa declaração é seguramente uma sondagem do ambiente. Veja que poucos jornalistas protestaram contra essa opinião que me parece séria.

Anônimo disse...

VADE RETRO SATANÁS!
O cachaceiro mor não quer largar o osso, em que está transformando o nosso Brasil e por isso fica dando seus pitacos ( para não dizer pitus )em mais um de seus passeios inúteis.
A hora do basta já passou!!!
Fogo nesse botocudo mor!
Eduardo.50