No momento me que Israel decidiu fazer valer os seu direito de viver em paz e revida a agressão do terrorismo islâmico em Gaza, desperta toda a irracionalidade estimulada pelo politicamente correto. Por isto é muito importante e elucidativo o artigo de Ibn Warraq, publicado no City Journal.
Neste texto, o autor comprova a superioridade dos valores ocidentais, todos eles fundamentados naquilo que é o bem mais caro aos seres humanos: a liberdade.
A dica deste artigo é do sempre atento leitor do blog que assina Stefano. Quem quiser ler no original em inglês, clique AQUI.
Fiz uma tradução livre que reputo como sofrível, já que o meu inglês é incipiente e serve apenas para leitura. Tradução é uma coisa complicada e trabalhosa. Por isso o meu respeito e apreço aos tradutores. Quem puder oferecer uma tradução melhor pode postá-la nos comentários que utilizarei no lugar desta.
O título do artigo é o mesmo que dei ao post. Leiam:
Em outubro passado, participei de um debate em Londres, organizado pelo Intelligence Squared, para discutir a seguinte proposição: "Nós não deveríamos ser relutantes em afirmar a superioridade dos valores ocidentais".
O intelectual muçulmano Tariq Ramadan, entre outros, falou contra o movimento, eu falei a favor, enfocando a grande disparidade em liberdade, direitos humanos e tolerância entre as sociedades ocidental e islâmica. Aqui, apresento um condensado sobre o que defendi naquele debate.
As grandes idéias do racionalismo ocidental, a autocrítica, a busca desinteressada da verdade, a separação entre a Igreja e o Estado, o Estado de direito e a igualdade perante a lei, liberdade de pensamento e de expressão, direitos humanos e democracia liberal, são superiores a todas as outras concebidas pela humanidade.
Foi o Ocidente tomou medidas para abolir a escravidão, mas a abolição não ressoa até hoje na África, onde tribos rivais vendem negros presos como escravos.
O Ocidente tem liberdades garantidas para mulheres e outras minorias raciais e de uma forma inimaginável há 60 anos.
O Ocidente reconhece e defende os direitos do indivíduo: somos livres para pensar o que nós queremos, para ler o que nós queremos, para praticar a nossa religião, para viver nossas vidas de escolha. Em suma, a glória do Ocidente, como o filósofo Roger Scruton coloca, é que a vida aqui é um livro aberto. Nos termos do Islã, o livro está fechado.
Em muitos países não-ocidentais, especialmente os islâmicos, os cidadãos não têm liberdade para ler o que eles desejam. Na Arábia Saudita, os muçulmanos não são livres de se converter ao cristianismo, e cristãos não são livres para praticar sua fé, numa clara violação do artigo 18 da "Declaração Universal dos Direitos Humanos” das Nações Unidas.
Em contraste com a mente entorpecida pela certeza imposta pelas regras do Islã, a civilização ocidental oferece aquilo que Bertrand Russell denominou de "dúvida libertadora", que incentiva o princípio metodológico do ceticismo científico.
A política ocidental, como a ciência, resulta de passos hesitantes de tentativa e erro, da discussão aberta, da crítica e da auto-correção. Poderíamos caracterizar a diferença entre o Ocidente e o resto como uma diferença de princípios epistemológicos.
O desejo de conhecimento, não importando onde ele poderá nos levar, herdado do gregos, resultou numa instituição inigualável - ou muito raramente igualada - fora do Ocidente: a universidade.
Juntamente com os institutos de investigação e bibliotecas, as universidades são, pelo menos idealmente, academias independentes que consagram essas normas epistemológicas, onde poderemos prosseguir na verdade com um espírito de investigação desinteressada, livre de pressões políticas.
Em outras palavras, por trás do sucesso das modernas sociedades ocidentais, com sua ciência e tecnologia e instituições abertas, reside uma forma distinta de ver o mundo, interpretando-o, e reconhecer e corrigir problemas.
O edifício da ciência moderna e do método científico é um dos maiores dons do homem ocidental para o mundo.
O Ocidente deu-nos não só quase todas as descobertas científicas dos últimos 500 anos, da eletricidade aos computadores, mas também, graças aos seus impulsos humanitários, a Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras, Human Rights Watch e Anistia Internacional.
O Ocidente fornece a maior parte da ajuda a Darfur sitiado; países islâmicos se distinguem pela sua falta de assistência. Além disso, outras partes do mundo reconhecem a superioridade ocidental.
Quando outras sociedades, como a Coréia do Sul e o Japão adotaram os princípios de cidadania política ocidentais, floresceram.
É para o Ocidente, não para a Arábia Saudita ou o Irã, que milhões de refugiados dos regimes teocráticos ou outros regimes totalitários fogem, pedindo tolerância e liberdade política.
Nenhum político ocidental estaria fazendo vistas grossas aos aos comentários anti-semitas que o ex-primeiro-ministro malaio Mahathir Mohamad fez em 2003. Nossas desculpas às diatribes proferidas por Mahathir indicam não só um padrão duplo, mas sobretudo o reconhecimento tácito de que se exige os mais elevados padrões éticos dos líderes ocidentais.
Uma cultura que deu ao mundo a novela, a música de Mozart, Beethoven e Schubert, e as pinturas de Michelangelo, Leonardo da Vinci, Rembrandt e não precisa das lições de sociedades cuja idéia de céu, povoado com fêmeas virgens, parece um bordel cósmico.
Por outro lado, o Ocidente não precisa de literatura sobre a superior virtude das sociedades em que as mulheres são mantidas em sujeição sob sharia, sofrem mutilação genital, são apedrejadas até à morte por alegado adultério, ou são obrigadas ao casamento contra a sua vontade aos nove anos de idade, sociedades que negam os direitos dos menores supostamente castos; sociedades que executam homossexuais e apóstatas.
O Ocidente não tem porque se sujeitar às homilias dos beatos de sociedades que não podem fornecer água potável ou a redes de esgotos, que não socorrem os deficientes, e que deixam de 40 a 50 por cento dos seus cidadãos analfabetos.
Como aiatolá Khomeini, disse certa vez, não há piadas no Islã. Já o Ocidente é capaz de olhar para o seu foibles, idiossincrasias, e a rir, a rir dos seus princípios fundamentais: mas não há ainda um equivalente a Vida de Brian (do grupo Monty Python) no Islã.
Podemos olhar em frente, um dia, para uma Vida de Mo? Provavelmente não. E isso é mais um pequeno sinal de que os valores ocidentais continuam a ser os melhores e, talvez, os únicos meios pelos quais todas as pessoas, não importa de que raça ou credo, podem atingir seu pleno potencial e viver em liberdade.
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Desde 1998, Ibn Warraq tem editado vários livros de crítica islâmica e sobre as origens do Islã, incluindo Leaving Islam: Apostates Speak Out, Defending the West: A Critique of Edward Said’s Orientalism, e Which Koran? (no prelo).
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Por que o Ocidente é melhor?
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Postado por
Aluizio Amorim
às
1/07/2009 04:01:00 AM
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Um comentário:
Não estamos lidando com pessoas razoáveis.
A tolerância, a benevolência e (perdoem a franqueza) o puxa-saquismo com que os islâmicos são recebidos no Ocidente NÃO são recíprocos em países como Irã, Arábia Saudita, Síria etcétera.
Nesses países, os cristãos são perseguidos, sofrem preconceitos, são controlados e muitas vezes mortos.
Trata-se de um relacionamento unilateral, com pessoas imbuídas de intolerância, ódio e violência.
Na verdade, o Islã está fazendo uma "cruzada", uma "guerra santa" contra os infiéis - nós!
E a mídia e os governos (quase todos fantoches do governo mundial) ficam paparicando essa gente e permitindo que eles se infiltrem e nos enganem!
Visitem o site do Silas, onde o Alcorão é examinado em detalhes.
O link é http://www.answering-islam.org/Silas/index.htm
Vamos divulgar essa "face oculta" do Islã, do contrário breve teremos aqui o que eles "exigem" na Europa e em outros países...
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